O brasileiro
é apontado lá fora como um povo tão ridículo que além de entregar a
estrangeiros suas riquezas, a justiça atua ao contrário ao proteger os ladrões,
garantir segurança particular a um presidiário que se encontra sob a guarda do
Estado, além de automóvel e dois motoristas, o que dá a entender que por aqui o
preso passeia de carro. Mas os brasileiros, assim como aqueles que os têm com
justa razão na conta de uma espécie inferior, também são inferiores porquanto à
humanidade não é permitido elevar-se acima da condição inferior e vil de povo.
A manutenção do povo na eterna qualidade de povo é defendida a ferro e fogo por
um punhadinho de imbecis que cavam a própria sepultura ao parasitar seus
semelhantes tornando-os material humano com o qual fabricam suas montanhas de
riqueza atrás das quais esperam erroneamente encontrar paz e tranquilidade.
Caso estes monstros sociais tivessem na cabeça cérebro em lugar de esterco, uma
vez que eles determinam o rumo que a humanidade deve seguir, teriam mudado o destino
do mundo depois de ter Marx dito que os filósofos se limitaram a interpretar o
mundo, mas o que é realmente necessário é modificar o mundo. De todas as
observações já manifestadas sobre a humanidade, nenhuma delas contém um
milionésimo da verdade e sabedoria expressas nesta afirmação. Para se perceber
a necessidade de mudança no comportamento humano é suficiente observar a
disparidade existente no fato de serem perseguidos e mortos todos aqueles que
defenderam a ideia de que absolutamente todos os seres humanos devem ter
direito de satisfazer suas necessidades. Ora, as pessoas que assim procedem, do
ponto de vista da sociabilidade a que está ligada a humanidade, em vez de
perseguição, deveriam ser elevados à condição de líderes porque a humanidade estará
cada vez em piores condições enquanto for liderada por quem prega uma cultura
que não considera o perigo existente na estupidez de ignorar o risco que existe
em conviver imensa multidão de famintos ao lado de poucos Reis Midas, parasitas
sociais com imensas barrigas, cartolas listradas e charuto na boca da qual
escorre baba de dragão. Na última página do livro 1917, Ano Que Abalou o Mundo,
livro de leitura chatíssima, há um pôster que por si só diz muito mais do que
todo o texto enjoado do livro. Intitulado CAMARADA LÊNIN LIMPA O LIXO DO MUNDO,
o pôster mostra o revolucionário Lênin com uma vassoura varrendo para fora do globo
terrestre parasitas sociais como reis, banqueiros e representantes de Deus. No
entanto, em função da inobservância da necessidade de se mudar o mundo como
disse Marx, predomina na sociedade humana justamente a classe mais prejudicial
à boa convivência entre os seres humanos e são escorraçados aqueles que lhe são
contrários. Na página 466 do livro História da Raça Humana, de Henry Thomas, há
a seguinte observação sobre o funeral de Giuzzepe Mazzine, um dos muitos
líderes perseguidos, onde compareceram oitenta mil pessoas: “É um velho truque humano matar os profetas
do mundo e depois venerar-lhes o cadáver”.
No que se
refere à harmonia, povo algum saiu da condição de massa bruta posto que
absolutamente todos optam pela desarmonia. Mesmo nos movimentos chamados
revolucionários nos quais se procurou melhorar as condições de vida para o
povo, os líderes de tais movimentos se desarmonizaram entre si que muitos deles
foram levados à morte por outros. Os estúpidos seres humanos se emocionam
diante de uma estátua, do quadro ridículo do Papa beijar o pé do desafortunado
como meio de prevenir o infortúnio, de luxuosos templos onde vão se comunicar
com um Deus inexistente, de espetáculos circenses, mas ouvem indiferentes de
papagaios de microfone infindável baboseira sobre uma tal de economia que na
verdade é uma astúcia urdida pela classe antissocial dos ricos donos do mundo.
A finalidade da economia é arrancar da massa bruta de povo a pele para proteger
as caixas-fortes dos infernos fiscais. É assim que caminha a humanidade rumo ao
desastre, valorizando quem não tem valor algum e perseguindo quem o tem.
Como o pensamento ignora barreiras, Diferentemente da peleja entre Deus e o Diabo, criada pelos autores das histórias idiotas da bíblia, na qual se especulava sobre a lealda de Jó, na história de Fausto, criada por Goethe, a questão levantada era saber se realmente vale a pena nascer uma vez que se tem de morrer. Para o Diabo, seria melhor a não existência. Pessoalmente, eu votaria no Diabo porque se para os panacas frequentadores de igreja, onde por vezes encontram a morte, a existência teria a finalidade de selecionar os que mereciam dos que não mereciam ir para o lado de Deus, não há vantagem para nenhum dos dois lados uma vez que também os merecedores iriam ter uma vida mais do que chata de orar, jejuar e não ter um boteco onde prosear e tomar umas e outras. Inté.
Como o pensamento ignora barreiras, Diferentemente da peleja entre Deus e o Diabo, criada pelos autores das histórias idiotas da bíblia, na qual se especulava sobre a lealda de Jó, na história de Fausto, criada por Goethe, a questão levantada era saber se realmente vale a pena nascer uma vez que se tem de morrer. Para o Diabo, seria melhor a não existência. Pessoalmente, eu votaria no Diabo porque se para os panacas frequentadores de igreja, onde por vezes encontram a morte, a existência teria a finalidade de selecionar os que mereciam dos que não mereciam ir para o lado de Deus, não há vantagem para nenhum dos dois lados uma vez que também os merecedores iriam ter uma vida mais do que chata de orar, jejuar e não ter um boteco onde prosear e tomar umas e outras. Inté.
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