Ser candidato no
México é quase uma sentença de morte - Desde o início da campanha eleitoral, ao menos 114
políticos e
candidatos foram assassinados. Esta
notícia na imprensa dispensa toda futricagem da papagaiada de microfone que,
como comadres futriqueiras, futricam enjoativamente sobre candidaturas, planos
de governo, coligações, Centrão, Esquerda, Direita e a PQP, tudo encheção de
saco e perda de tempo porque as reuniões de candidatos e as coligações
políticas têm para a massa bruta de povo o mesmo resultado das reuniões e das
coligações entre facções mafiosas para determinar as área sobre as quais terão
direito de extorquir as pessoas através da venda de proteção e drogas. Falar
nisso, cadê o senador e seu filho apanhados com meia tonelada de cocaína? A
movimentação de urubus revoando em torno da carniça, é a mesma movimentação de
candidatos em torno da chave do cofre que guarda o erário. Se a voracidade dos
primeiros visa a carne morta, a dos segundos visa a carne viva da massa bruta
de povo que gasta a vitalidade em troca da comida que lhe garante energia para
produzir a riqueza da qual não desfrutará por ser propriedade de apenas um por
cento da humanidade.
A realidade de não visarem os
candidatos o interesse público, em poucas palavras foi demonstrada pelo maior
dos comentaristas, Ricardo Boechat, ao observar que nenhum dos pretendentes
atuais à chave do cofre se manifesta a respeito das graves ameaças que põem em
perigo as futuras gerações e que já pesam sobre as atuais em consequência das
agressões ao meio ambiente.
Apesar de totalmente contrárias aos interesses da população, as atuais
condições de vida resultantes da liderança política, não terão elas a mínima
chance de mudar enquanto não houver uma juventude capaz de perceber o que há
por trás do fato esquisito de se considerar pessoas semianalfabetas em letras e
totalmente analfabetas em sociabilidade mais importantes do que pessoas como
Florestan Fernandes, Heloisa Helena, Joaquim Barbosa, Eliana Calmon e os jovens
da Lava Jato. Nenhuma das “celebridades” e dos “famosos” endeusados pela massa bruta
de povo é capaz de escrever dez linhas a respeito do que seja a vida em
sociedade. Entretanto, a grande imprensa martela incessantemente notícias sobre
estas nulidades mentais. Por que será que assuntos sobre futebola, langerries,
calcinha, bundas e exame de urina de jogador de futebola ocupam maior espaço na
grande imprensa do que os assuntos relacionados à qualidade de vida? O mundo
ficará melhor quando este mistério deixar de ser mistério para a massa bruta de
povo porque não é mistério nenhum para quem aprendeu com os Grandes Mestres do
Saber que a animalidade existente no “levar vantagem” ainda é o mote que
orienta a humanidade. Na página 15 do livro O Livro da Economia consta a
afirmação de Joan Robinson de que o estudo da economia serve para aprender a
não ser enganado pelos economistas. Não é por falta de frases de efeito que o
mundo virou esta merda total. Ainda que todas as pessoas do mundo estudassem
economia para não serem enganadas pelos economistas, ainda assim, haveriam de
ser enganadas por outros enganadores uma vez que a tapeação é necessária à
cultura da competição defendidas pelos sábios da “sabedoria” aprendida nas
Harvards do mundo.
É por conta da necessidade de roubar, de ser desonesto, crápula e cretino
que as disputas esportivas não podem contar apenas com alguém que contabilize
os pontos de cada competidor. Precisam, além disso, de um juiz que impeça as
fraudes. Como a desonestidade é inerente à cultura do cada um por si, também é
comum a expressão “juiz ladrão” mesmo nas altas cortes de justiça, fato que
levou honrada e competente ministra Eliana Calmon a observar a existência de
bandidos de toga. Foi a tão ilustre e esclarecida pessoa que a massa bruta de
povo negou a oportunidade de representá-la no senado. Inté.
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