Para saber
o motivo da desarrumação do mundo não é preciso ler nenhuma das seiscentas e
quarenta e três páginas do livro A desordem Mundial, do intelectualíssimo Luiz
Alberto Moniz bandeira, calhamaço chatíssimo e próprio para intelectuais e seus
livros bons de venda porque eles estão mais preocupados em pavonear sua
intelectualidade em esbanjamento de erudição do que em explicar o motivo pelo
qual há desordem no mundo, o que fica plenamente explicado tomando-se
conhecimento da seguinte frase do historiador Henry Thomas na página dezesseis
do livro História da Raça Humana: O
HOMEM É UMA CRIATURA ESTÚPIDA. Os dicionários definem a estupidez como
falta de inteligência. Assim, não se pode esperar que seres desprovidos de
inteligência sejam capazes de ações inteligentes que pusessem ordem no mundo. A
estupidez humana aparece de modo espetacular nas suas duas principais
prioridades: Deus e riqueza, justamente as causas da infelicidade humana por
serem duas irrealidades. Simples assim. É nociva a crença na existência de Deus
porque ela implanta outra falsa crença: a de não ser preciso lutar por um
destino melhor uma vez que Deus estabelece o destino de cada um. Simples assim:
deixando-se o destino individual ao acaso, deixa-se também ao acaso o destino
da humanidade porque ele é a somatória dos destinos individuais, enquanto que a
nocividade da crença na riqueza é que ela depende da competição que desembocou
na realidade insustentável e perigosa de haver um rico para milhões de pobres a
lamber os beiços, de olhos grandes sobre a riqueza dele.
Não há
maior estupidez do que pensar o futuro apenas no que diz respeito a dinheiro;
há estupidez em apodrecer a água do planeta e ir procurá-la em Marte porque
ainda que se ligue um cano na água de lá e a traga prá cá, ela custará tão caro
que a imensa massa bruta de povo não aguentará a sede e avançará sob o que quer
que a impeça de beber a água marciana azul ou verde. Há estupidez em não meter
de pronto políticos na cadeia. Ter dúvida sobre seus crimes, como faz a
(in)justiça), equivale a se encontrar as penas da galinha que falta no
galinheiro e ter dúvida se ela foi morta pela raposa encontrada lá dentro. Há
estupidez em não condicionar a quantidade de usuários à quantidade de recursos
naturais; há estupidez no consumismo, na crença de que emprego seja sinônimo de
bem-estar social, na necessidade de se acalmar o Mercado em vez da violência
que leva jovens às drogas, ao suicídio e a disparar armas sobre outros jovens.
Tudo é só estupidez. Até nas ações das quais resultaram melhores condições de
vida como proteção contra o desabrigo e a saúde provêm do instinto e não da
inteligência porque a anta também evita os dissabores da natureza. A
desinteligência materializa-se plenamente na ação de usar o avanço científico
para criação de riqueza para poucos em vez de ser usado para o bem comum.
Portanto,
apenas a frase do historiador “o homem é uma criatura estúpida” esclarece com
mais eficiência do que o livro chatíssimo A Desordem Mundial o porquê da
desordem. Assim, passa-se a palavra à juventude, quando houver uma juventude
menos estúpida do que atual. Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário