Quando candidato à presidência desta republiqueta de macacos apaixonados pela cultura rude da paixão americana por deus e riqueza, o doutor Enéas Carneiro, como todo candidato, prometia promover o bem-estar social. Não teve oportunidade de mostrar se faria o que disse, ou se, como fizeram os anteriores e farão os posteriores, usaria do cargo para coisas que ninguém mais desconhece.
Dispondo apenas de quinze segundos
para expor suas ideias no programa eleitoral que a papagaiada de microfone diz
ser gratuito, apesar de custar os olhos da cara da massa bruta de povo, o
candidato Enéas Carneiro enfatizava – MEU NOME É ENÉAS! –, motivo que serviu
injustamente para chacota de imbecis incapazes de perceber a sensatez de quem se
mostrava contrário ao controle da política mundial por grupos avarentos e
antissociais de Reis Midas que transformam a natureza em dinheiro, ou quando
afirmou que nenhum pai de família deixaria de ser contra a putrefação
televisiva que deturpa a sexualidade dos jovens com cenas de lascívia, ou ainda
quando disse que se para ser gerente de um estabelecimento comercial exige-se
qualificação, não se justifica que não fosse exigida qualificação alguma para
ser gerente do país.
Vale a pena ver no Youtube a
entrevista do candidato Enéas Carneiro no programa Roda Viva. Percebe-se na
hostilidade dos entrevistadores testas- de-ferro do, com licença da má palavra,
ESTABLISHMENT, o processo pelo qual é feita a cabeça do povo pelos defensores
da cultura capitalista que por meio do sistema financeiro usa a sociedade como hospedeira
para sua parasitagem. Não existia motivo para hostilidade se não existia
insensatez nas discordâncias do candidato, visto estar acontecendo coisas
totalmente inaceitáveis como incentivo à prostituição por meio do proxenetismo dos
órgãos de imprensa ganhando dinheiro para banalizar putarias disfarçadas em
notícias sobre “famosos” e “celebridades”, e nem é insensato exigir
qualificação para se tornar a maior autoridade do país. Mestre Platão afirmava
que o governante deve ser um filósofo.
A desfaçatez dos entrevistadores
aparece espetacularmente quando apesar de não perderem oportunidade de espinafrar
Lula, contradisseram o questionamento de poder um analfabeto ser presidente da
república levantada sensatamente pelo candidato Enéas Carneiro, quando os
entrevistadores vestiram a casaca da discordância novamente afirmando ter sido
legítima a eleição de Lula, posto que democraticamente escolhido pela vontade
do povo.
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