quinta-feira, 12 de novembro de 2020

ARENGA 469

 

            Quando candidato à presidência desta republiqueta de macacos apaixonados pela cultura rude da paixão americana por deus e riqueza, o doutor Enéas Carneiro, como todo candidato, prometia promover o bem-estar social. Não teve oportunidade de mostrar se faria o que disse, ou se, como fizeram os anteriores e farão os posteriores, usaria do cargo para coisas que ninguém mais desconhece.

Dispondo apenas de quinze segundos para expor suas ideias no programa eleitoral que a papagaiada de microfone diz ser gratuito, apesar de custar os olhos da cara da massa bruta de povo, o candidato Enéas Carneiro enfatizava – MEU NOME É ENÉAS! –, motivo que serviu injustamente para chacota de imbecis incapazes de perceber a sensatez de quem se mostrava contrário ao controle da política mundial por grupos avarentos e antissociais de Reis Midas que transformam a natureza em dinheiro, ou quando afirmou que nenhum pai de família deixaria de ser contra a putrefação televisiva que deturpa a sexualidade dos jovens com cenas de lascívia, ou ainda quando disse que se para ser gerente de um estabelecimento comercial exige-se qualificação, não se justifica que não fosse exigida qualificação alguma para ser gerente do país.

Vale a pena ver no Youtube a entrevista do candidato Enéas Carneiro no programa Roda Viva. Percebe-se na hostilidade dos entrevistadores testas- de-ferro do, com licença da má palavra, ESTABLISHMENT, o processo pelo qual é feita a cabeça do povo pelos defensores da cultura capitalista que por meio do sistema financeiro usa a sociedade como hospedeira para sua parasitagem. Não existia motivo para hostilidade se não existia insensatez nas discordâncias do candidato, visto estar acontecendo coisas totalmente inaceitáveis como incentivo à prostituição por meio do proxenetismo dos órgãos de imprensa ganhando dinheiro para banalizar putarias disfarçadas em notícias sobre “famosos” e “celebridades”, e nem é insensato exigir qualificação para se tornar a maior autoridade do país. Mestre Platão afirmava que o governante deve ser um filósofo.

A desfaçatez dos entrevistadores aparece espetacularmente quando apesar de não perderem oportunidade de espinafrar Lula, contradisseram o questionamento de poder um analfabeto ser presidente da república levantada sensatamente pelo candidato Enéas Carneiro, quando os entrevistadores vestiram a casaca da discordância novamente afirmando ter sido legítima a eleição de Lula, posto que democraticamente escolhido pela vontade do povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário