Este cantinho de pensar nem deixa de instigar a juventude para sair da pasmaceira mental nem de pedir aos intelectuais que desçam do mundo da intelectualidade para nosso mundo real e participem da construção de um novo mundo onde a injustiça não prevaleça sobre a justiça. Com o vasto conhecimento de que dispõem, os intelectuais podem escrever escritos que possam ser entendidos por nós todos, mostrando-nos uma forma de superar a imensurável estupidez humana que se apresenta com tamanha magnitude a ponto de fazer a humanidade ser indiferente à destruição de suas condições de vida. Veja-se, por exemplo, a simplicidade e eficiência com que o intelectual Ladislau Dowbor, no livro A Era Do Capital Improdutivo, mostra a necessidade de mudança ao dizer que o desenvolvimento econômico atual cria um débito que vai cair nas costas das futuras gerações. O débito a que se refere o grande economista será a falta de água, solo fértil, ar respirável e doenças cada vez mais letais que as gerações futuras herdarão de seus antecedentes futucadores de telefone. É assim que os intelectuais devem proceder em vez de perderem tempo escrevendo textos complicados que em nada contribuem na luta contra a carência de bem-estar social determinante do bem-estar individual.
Outra economista que com poucas
palavras disse muito, foi o velho Marx, que do alto de sua sabedoria desprezada
por ignorantes visto que para estes o sábio é que é o ignorante, disse que o
mundo carece de modificação em vez de análises. E é uma grande verdade porque
realmente não precisamos dos comentários sobre o que está errado porque está
tudo errado se a riqueza existente em vez de estar a serviço da coletividade
humana foi aprisionada por Reis Midas com a finalidade de satisfazer seu vício
mórbido de ostentação. Caso fosse acatada em vez de escorraçada, a observação
de Marx, estariam resolvidos noventa e nove por cento dos problemas da
humanidade uma vez que decorrendo eles do fato de ser a organização social
lastreada em falsidades como religiosidade, consumismo e acumulação de riqueza,
em vez da realidade de que só união, justiça social e irmandade podem trazer
paz e tranquilidade, modificar esta falsa estrutura é como se poderia mudar o
mundo para melhor.
Está mergulhada no oceano de mentiras
das quais não poderão se livrar pela falta hábito de pensar sobre o que ocorre
à sua volta. A primeira destas mentiras sobre a qual se deve debruçar é a
religiosidade, e este começo estará fadado a levar à verdade fazendo a si mesmo
as seguintes indagações: Por que as
pessoas menos instruídas são as mais religiosas e, ao mesmo tempo, as mais sofredoras?
Por que nenhum intelectual não escreve no carro FOI DEUS QUE MIM DEU? Por que
deus mandava cortar animais e colocar os pedaços em altares? Por que deus
precisa ser engrandecido constantemente?
Por serem estas questões irrespondíveis
é que para fugir delas os representantes de deus dizem aos pobres de espírito que
compravam passaporte para o céu e hoje compram feijão santo é que os mistérios
de deus não devem ser motivo de questionamento.
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