Desde a Revolução Industrial que a
cultura do venha a mim e os outros que se danem vem se superando na arte de
duas faces malignas: se por um lado incentiva e prodigaliza para poucos acumulação
de riqueza, falta de sensibilidade social, ostentação, avareza e desperdício,
para muitos, ao contrário, acumula miséria, fome, doenças e mortes evitáveis
principalmente de crianças. Entretanto, nem mesmo a mais moderna e maliciosa artimanha
que por meio dos processos de entrega em domicílio e UBER, quando o empregador
transferiu para o empregado o ônus da propriedade do capital na forma de celular,
bicicleta, moto e carro, verdadeiro golpe de mestre em perversidades, nem esse golpe
de fazer com que o trabalhador arque com o custo do material de trabalho supera
o maior dos golpes desferidos contra o povo em geral, um verdadeiro salto de
tigre prá cima da humanidade foi atrair a simpatia do povo para o ideal
político parasitário no qual militam os ricos donos do mundo.
Trata-se de questão de tão grande
importância que constitui sólida base de sustentação para os exploradores do
próprio povo que num erro do tamanho do mundo, os apoia em função do
analfabetismo político. De nada adiantam as referências ao que está errado se na
democracia a voz do povo é a voz do deus que para ele, o povo, deve ser
obedecido acima de tudo. Então, se com festas e escoiceadores de bola transformados
em verdadeiros heróis os parasitas trouxeram para seu lado maligno a palavra de
deus, evidente se torna de nada adiantar lutar contra a insensatez das erronias
que está prestes a tornar inviável a vida na Terra se quem tem o único poder de
promover mudança com seu voto pretere quem merece estar ocupando postos de
mando a favor de quem não merece. Como prova desta realidade aí estão alijadas
do poder político duas mulheres que já deram prova de inabalável sinceridade
política: Heloisa Helena e Eliana Calmon a quem peço desculpas por citar seus
nomes sem permissão, mesmo sabendo que elas não tomarão conhecimento.
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