quarta-feira, 28 de junho de 2023

ARENGA 683

 

Haverá entre os frequentadores de igreja, axé e futebola (definição adequada para o elemento esquisito povo) quem seja capaz de entender o porquê da presença de políticos na multidão desagradável para quem está acostumado a requintes à custa de imposto, lavando escadas de igrejas, torcendo por estes ou aqueles escoiceadores de bola, ou em festanças de requebros de quadris? Perguntado às pessoa do povo, a resposta unânime será que por serem tais eventos de grande importância, merecem a presença de pessoas também importantes. E não faltará quem complemente da seguinte maneira: “Prá que pessoas mais importantes do que Pelé e Roberto Carlos que que viraram reis? Logo Neymar também vai ser rei”.

Nem de longe imaginam estas pobres e mentalmente tristes figuras com forma de gente e mente de irracional o tamanho da armadilha que tudo isto se materializa na realidade de que no mundo tudo é falsidade. Nada daquilo que nos dizem ser é o que é na verdade.

Se nos é dito sobre a importância dos ensinamentos de Jesus Cristo que pregou a simplicidade e desprendimento dos tesouros na Terra, não obstante a veracidade da afirmação, ela só é propagada para evitar rebeldia da massa festiva prá cima dos ajuntadores das riquezas cuja procedimento antissocial de açambarcar o dinheiro que a todos devis servir causa grandes males à sociedade.

Se nos é dito da importância de eleições, o que se tem na realidade é uma tremenda disputa entre brutamontes que por não terem pendor algum para líder, visam exclusivamente a oportunidade de enganar o esquisito elemento povo para à custa dele angariar tesouro. Tamanhas são as facilidades com que se obtêm as vantagens que mal encerrou a algazarra de uma eleição já estão os falsos líderes se preparando para a próxima festança.

Se papagaios de microfone alardeiam em torno de comemorar Natal por ser data de nascimento de Jesus Cristo, estão mentindo tanto por serem pagos para mentir, ou, talvez, pelo fato de serem também pessoas do povo, acreditarem realmente nisso. A verdade, entretanto, é que se nem mesmo os historiadores sabem precisar a data em que nasceu Cristo, também há historiadores que afirmam nunca ter ele existindo realmente, não passando de mais uma das muitas artimanhas da política. Dada a balbúrdia então existente no império, inventou o governo romano a figura de um pacificador.

Se nos diz das excelências do regime democrático, estão mentindo porque recaindo sobre analfabetos políticos o direito de escolher as pessoas que ocuparão os cargos eletivos, o resultado é o próprio povo pagando cinco bilhões de reais para que papagaios de microfone e especialistas em parasitar exerçam a arte maligna de convencer o esquisitíssimo elemento povo a fazer as piores escolhas das quais resultam pouquíssimos com muito e muitos com pouquíssimo.

Se nos dizem que existe um deus tão poderoso que fez o universo e que é tão bom que nenhum dos muitos males que infelicitam a humanidade vem do próprio homem porque não poderiam vir de deus tal a sua bondade, estão, do mesmo modo, mentindo descaradamente porque se esse deus é todo poderoso e se apesar de não querer o mal, o mal existe, é porque ele não é poderoso.

Para encerrar essa “prosa” sobre falsidades lembremos a mais nova mentira que é a indicação para o STF de um dos advogados que ficam multimilionários dividindo o produto do roubo com ladrões do dinheiro do povo festivo que requebra quadris enquanto é roubado. Uma questão simples a esse respeito que a ninguém parece incomodar: Como pode quem não tem notório saber jurídico nem a reputação ilibada, exigidas para o cargo, saber se alguém as tem?    

 

 

 

  

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