Tanto é triste quanto perigosa a
realidade de ter a humanidade desprezado por completo o nobre sentimento da
solidariedade humana vez que nem as crianças escapam da selvageria das guerras
estúpidas postas em prática pelos falsos líderes, fantoches manuseados pelos
Reis Midas do mundo entre os quais se encontram quem criminosamente aufere
lucros fabulosos com a indústria armamentista. As guerras são nada mais do que
a mortandade de jovens maldosamente convencidos da necessidade de se empenharem
em matar outros jovens quando deveriam estar se confraternizando numa
comunidade fraternal e universal pelo fato alvissareiro de se encontrarem na
melhor fase da vida que em lugar de ser desperdiçada com extravagâncias
principalmente de drogas deve ser usada para meditar sobre a realidade de se deixarem
conduzir como marionetes ao matar e morrer para satisfação de viciados em poder
e riqueza e que na verdade são todos os tais de poderosos que no final de tudo
acabarão tão podres como qualquer desvalido insepulto.
Na página 625, volume II do livro
História da Civilização Ocidental, o historiador McNall Burns diz o seguinte
sobre Napoleão Bonaparte que dizimou a juventude francesa em guerras: “O
triunfo de Napoleão se deveu a certas qualidades intrínsecas de sua
personalidade. Era astuto, egoísta e sem escrúpulos”. Ora, se estas são
qualidades de vilania, o que é que faz a humanidade se conformar em ser
governada por vilões? Ou não é vilão quem destrói a maior riqueza de um país,
sua juventude, para satisfazer egoísmo?
Cabe à juventude do mundo descobrir o
engodo em que se encontra envolvida. Tudo a seu redor é só falsidade. Não veem
o fanatismo por futebola, carnaval e a crendice na felicidade depois da morte,
instituições às quais nenhum governante nega apoio e entusiasmo? Pois é tudo
uma grande farsa para evitar que se alcance a verdade de que a felicidade
depende é da forma como é administrada a riqueza que a coletividade produz e
que desaparece até em verbas ocultas para que o povo não saiba como é
desbaratada. O futebola prende a atenção de forma a não deixar espaço para
outros pensamentos. O carnaval é uma verdadeira orgia digna do deus Baco para a
qual os governantes distribuem camisinhas. Quanto à religiosidade, como disse o
filósofo americano Robert Green Ingersol: “Todas as religiões são incompatíveis
com a liberdade intelectual”. O porquê de nenhum governante deixar de
incentivar também a religiosidade é que eles precisam de um povo que não tenha
liberdade intelectual. Sua intelectualidade é atrofiada pelas religiões com a imposição
de não se discutir os mistérios de deus. Se examinados à luz de raciocínio
lúcido caem por terra. Um exemplo: como explicar que Jacó lutou com deus e
venceu (Gênesis 32:22,32)? Deus, na verdade, é o Papai Noel dos adultos.
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