segunda-feira, 8 de julho de 2013

MAIS ARENGA SOBRE O NÓ DO DESENVOLVIMENTO


Proseávamos anteriormente sobre a situação inviável em que nos encontramos face aos administradores que cuidam da imensa riqueza nacional brasileira que se empregada corretamente não haveria pobreza no Brasil. A mesma coisa acontece em todo o mundo. Tudo que se faz é em benefício da classe insignificante numericamente dos ricos, mas a principal em direitos, o que vai aos poucos sendo percebido e causando movimentos populares objetivando com justiça corrigir tal distorção. Para o bem de todos, faz-se necessário tomar outro rumo porque o seguido pelas autoridades vai levar o mundo a um inferno maior que o de Dante. Somos seres tão brutos que gastamos em destruição nas guerras recursos mais que suficientes para criar uma sociedade universal sadia e pacífica. A desumanidade de usar recursos públicos para favorecer quem não sabe o que fazer com dinheiro tirado dos necessitados é uma monstruosidade que lavará ao caos quando os espoliados descobrirem que são feitos de bobos, o que começa a acontecer. Nessa “prosa” de agora vamos verificar outra situação mostrada na mesma matéria O NÓ DO DESENVOLVIMENTO já mencionada na outra “prosa”:

 “O fato é que no início do Plano Real um trabalhador começava a pagar Imposto de Renda a partir de 10,48 salários mínimos; em 2005, a partir de 3,88 salários mínimos. Em 1996, as famílias com menos de dois salários mínimos gastavam 26% de sua renda para pagar impostos; em 2002, esse percentual chegou a 46%. Já para as famílias com renda superior a 30 salários mínimos, os índices eram de 7,3% em 1996, passando para 16% em 2002. A tributação sobre o consumo representa hoje mais de 50% da carga tributária bruta; a tributação sobre a renda, 20,5%; a tributação sobre a propriedade, apenas 3,3%. Em nenhum país do mundo com o qual o Brasil possa se comparar o Imposto de Renda é tão favorável aos mais ricos: nossa maior alíquota é de 27,5%, e a França acaba de aprovar em seu Parlamento o limite máximo de 66,6%. Essas políticas tributárias permanecem intocadas até hoje”.

Estes dados mostram uma distorção desumana sem limite ao lado de uma estupidez sem precedente, sendo que de tal situação não poderá resultar coisa boa por criar uma casta de super abastados ao lado de outra composta de super necessitados. Qualquer Zé Mané percebe a estupidez existente numa situação em que o pobre paga 46% de contribuição para as despesas da administração social, enquanto o rico contribui apenas com 7,3%. Em algum lugar desse arremedo de blog há uma declaração dos nobres lá na França pré-revolucionária de 1789, quando os ricos da época, que eram exatamente os nobres emitiram uma declaração se recusando a pagar impostos, alegando ser isso dever dos pobres. O resultado foi a Revolução Francesa com uma crueldade sem limites. Talvez seja a lembrança da guilhotina mencionada pelo governador de São Paulo o motivo pelo qual os franceses agora cobram mais impostos dos mais ricos e menos dos mais pobres. Ainda bem que nossa juventude vai concertar as coisas no bem-bom da paz. É o que se espera. As mudanças com derramamento de sangue nunca trouxeram benefícios que justificassem o custo. Mas, continuando os motivos expostos na fabulosa matéria do Le Monde, temos o seguinte:

 “Se a arrecadação dos tributos mostra uma sociedade profundamente desigual, o gasto público não faz mais do que reforçar isso. Em 2010, o total dos impostos arrecadados pelo governo correspondeu a 33,56% do PIB. Vejamos a quem se destinam esses recursos:Em 2011, o governo gastou R$ 708 bilhões, ou 45,05% dos impostos arrecadados, com o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. Os credores são bancos nacionais e estrangeiros (55%), fundos de investimento (21%), fundos de pensão (16%) e empresas não financeiras (8%). Em 2012, se comparados os quatro primeiros meses com o gasto no mesmo período em 2011, mesmo com a redução da taxa Selic, o volume de recursos destinados a pagar essa conta aumentou 40%, chegando a R$ 369,2 bilhões. É um cenário preocupante, já que nesse mesmo ano foram destinados, do Orçamento Geral da União, 2,99% para a educação, 4,07% para a saúde e 2,85% para a assistência social”.

 Tem ou não tem razão a molecada de espernear? Bestaiado é quem não entende nada e por isso desaprova a atitude da meninada esperta, embora poucos. O resto continua acorrendo para os terreiros de axé e futebola onde requebram os quadris indiferentes a estes dados indicativos de uma sociedade completamente iludida quanto ao resultado de tantos disparates. Não tem futuro uma juventude de uma sociedade que destina 45,5% dos impostos para pagar apenas encargos de uma dívida obscura, destinando para o setor mais importante para a sociedade, a educação, apenas 2,99% e 4,7% para a saúde. Esta situação representa grave risco para o futuro dos filhos de todos, inclusive dos alienados e felizes apenas pela incapacidade de conhecer a situação em que nos encontramos e que vai piorar tanto que os filhos dos indiferentes requebradores de quadris vão lhes condenar quando a coisa degringolar de vez, o que não tarda a acontecer diante da realidade exposta pela brilhante matéria mostrada e que continua da seguinte maneira:

 Somando os estoques dd a dívida interna (R$ 2,637 trilhões) com a dívida externa (R$ 788 bilhões), o Brasil tem uma dívida bruta acumulada que corresponde a 78% do PIB, base de cálculo para a remuneração dos rentistas atuantes no setor financeiro, que se estima sejam 22 mil famílias ampliadas e grandes bancos e corporações, em sua maioria estrangeiros”.

 Aí está um dos muitos motivos pelos quais a forma de conduzir a sociedade precisa abrir os olhos para um perigo iminente. É inconcebível além de desumano que um pinguim de gente tenha direito a 78% de tudo que produz esse pessoal inocentemente conduzido a uma grande apatia no que se refere às coisas da política, sem saber que é exatamente por causa da sua indiferença que sua vida se resume em saltitar nos terreiros de axé, gritar nos de futebola, dependurar nos ônibus e chorar na fila do hospital quando sai da fila do banco.

 Diante disso aí, quem censura os jovens nas ruas é por ser o pior dos energúmenos. Os descalabros apontados pelo doutor Silvio Caccia Bava na matéria O Nó do Desenvolvimento levarão a uma situação de conflito no futuro para infelicidade das atuais crianças que os pais dizem amar. A dívida nebulosa à qual são destinados 78% do PIB, toda essa dinheirama vai para apenas 22 mil famílias constituídas de rentistas, palavra recusada pelo computador por ter sido inventada para substituir o termo AGIOTA, vergonhoso, pejorativo e prejudicial à sociedade. Nem precisa pensar prá saber que isso está perigosamente errado porque o agiota nada produz além de se aproveitar da aflição dos ingênuos para extorqui-los, o que é uma atividade demoníaca. Enquanto alguns milhares desses parasitas consomem 78% da renda, bilhões de trabalhadores tem de se contentar com a sobra, situação vergonhosamente defendida pelos politiqueiros como nos dá notícia a última informação nos seguintes termos:

 “Vale ressaltar que as tentativas d e fazer uma auditoria da dívida foram barradas pelo Senado em 1992, apesar das evidências de flagrantes ilegalidades e questionamentos sobre a composição da dívida. Por iniciativa da sociedade civil, no ano 2000 foi realizado o Plebiscito da Dívida. Na ocasião, votaram 6 milhões de brasileiros, que propuseram o não pagamento da dívida pública enquanto não fosse realizada a auditoria prevista na Constituição Federal de 1988. De lá para cá, só estamos pagando mais para os rentistas”.

 Enfim, para finalizar, como pouca miséria é pouco, temos mais uma vez outra notícia que demonstra claramente o motivo pelo qual os professores, os policiais, os médicos, os que se dependuram nos andaimes, os que choram na fila do hospital, os milhões de jovens que não estudam nem trabalham, enfim o porquê de não haver dinheiro para os lugares onde mais se precisa dele. È pelos crimes hediondos que seriam descobertos o motivo pelo qual os politiqueiros fogem de uma especulação sobre a dívida como o diabo foge da cruz. Há tantas mutretas envolvendo grupos econômicos e politiqueiros sugando o sangue dos trabalhadores que se viessem a público iria realmente faltar guilhotinas. Inté.

 

 

 

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