segunda-feira, 1 de julho de 2013

MAIS PROZEAMENTO


Como não sei se escreve com S ou com Z, escrevo um com S outro com Z para ficar em paz com todos. Não faz muito tempo que os ricos americanos invadiram o Brasil por meio dos milicos brasileiros e acabaram com a ousadia dos seus eternamente subalternos sul americanos bailarinos de axé de pretenderem melhores condições de vida, o que implicaria em gastar por aqui mesmo as imensas remessas de dinheiro para a metrópole através de mil falcatruas. O bem-estar dos americanos do norte precisa ser mantido a qualquer custo, até mesmo com o mal-estar de povos tão atrasados como nós que tivemos um senador mambembe chamado Sibá Machado, do PT (partidos dos trambiqueiros), a defender da tribuna do senado, lugar onde só estadistas deviam pisar, aparteou o pronunciamento de outro senador que criticava o baixo desenvolvimento brasileiro para dizer numa subalternidade vergonhosa aquele aborto de senador que nosso desenvolvimento precisava levar em consideração o fato de que se apenas os chineses tivessem o alto padrão de vida dos americanos o planeta entraria em colapso. Esse tipo de baba-ovo é o retrato perfeito, retocado e acabado do politiqueiro que os jovens de melhor visão estão procurando escorraçar da política para que ela possa alcançar o nobre objetivo para o qual foi criada de zelar pela sociedade, o que é inteiramente impossível acontecer com politiqueiros posando de políticos e partidos que se dizem políticos, mas, formados unicamente para fazer trambiques. Sempre foi assim até agora.

Os Estados Unidos quando invadiram nosso país, postaram forças militares americanas a nos espreitar de lunetas e canhões apontados de lá de longe no mar para garantir seu projeto de nos manter sempre colonizados como temos sido até agora. Tiraram os governos colocados pelo povo, mas que não acatavam as ordens de Washington tão obedientemente quanto exigido, e os substituíram por representantes seus do mesmo modo como Napoleão fazia quando arrancava reis de seus tronos para neles colocar seus parentes. Eram governos formados de militares, pessoas preparados para a obediência cega à brutalidade e à ignorância das agressões e, portanto, de modo algum capazes de conduzir uma sociedade a bom termo porquanto lhes falta a espiritualidade contida no nobre sentimento de sociabilidade cuja influência leva as pessoas a terem tão acentuado vínculo sentimental com sua pátria que torna o governante com tais qualidades um perseguidor de vida digna para seus governados. Pessoas preparadas para a brutalidade não contam com tal nobreza espiritual como deram provas os militares brasileiros que mataram nossos jovens idealistas por pura ignorância, espírito bélico e servilismo à metrópole americana.

Os seres humanos sempre viverem debaixo do látego de algum poderoso. O país que mais amealhou riqueza brande seu chicote sobre os países colonizados do mesmo modo como o faz o sujeito mais treiteiro que amealhou mais dinheiro sobre o sujeito menos treiteiro e mais despossuído, consequentemente, fragilizado. Será esta uma boa forma de se viver? O estado geral em que se encontra a humanidade com bombas pipocando e outros quaquilhões de bombas estocadas à espera de sua vez de explodir, tudo leva à convicção de estarmos no caminho errado. Quando os senhores da guerra brasileiros guerrearam contra seus irmãos e a favor dos americanos, alguns gatos pingados se insurgiram e tentaram corrigir o destino do Brasil, mas foram todos mortos porque o governo do povo americano altamente religioso sempre matou e continuará matando em busca de riqueza enquanto não se transformar em pesadelo o seu sonho impossível de grandeza sem limite. Entre os gatos pingados mortos pelos milicos brasileiros a mando dos milicos americanos, a história de um deles, do Carlos Lamarca, deu origem a um filme com uma cena capaz de demonstrar o alheamento do povo em relação ao movimento que os gatos pingados tentavam fazer em benefício da grandeza da pátria, mesmo porque a maioria dos brasileiros nem sabe o que é grandeza e nem pátria. Na cena do filme, um camponês cuja ignorância não permitia perceber estar ele agindo como Judas ao denunciar um lutador procurando evitar que o resultado do nosso trabalho fosse produzir bem-estar lá muito longe daqui, denunciou aos milicos o local onde Lamarca estava escondido e eles o mataram por contrariar as pretensões escusas contra esse povo destinado a chorar na fila do hospital. A indiferença do povo foi a causa da derrota dos gatos pingados que não avaliaram a estupidez do brasileiro que em vez de apoiar seus benfeitores, formaram multidões a gritar em defesa da pátria enquanto ajudava ladrões a espoliá-la e estão repetindo a estupidez agora com esperança em Lula, tão enganador que milhares ou milhões de pessoas se sentem felizes por receberem setenta reais por mês, tirados de quem recebe um salário mínimo, e mesmo assim a ignorância causadora de todos os males leva pessoas inocentes a creditar mérito a um ladrão fartamente denunciado no livro O Chefe.

Surpreendentemente, alguns jovens saíram da clausura da enganação dos festejos e foram tomados por uma consciência cívica de engrandecimento de sua pátria sempre enxovalhada perante a indiferença dos requebradores de quadris no axé e no futebola. São novos gatos pingados. Eles sempre surgem onde quer que haja oprimidos. Tiveram, entretanto, os gatos pingados de agora a sabedoria de abraçar a paz como bandeira na luta em busca de uma vida sem tanta indignidade e choro na televisão. A vida social, na realidade, é a vida das pessoas que formam a sociedade. E sendo assim, uma vez que as pessoas são seres naturais, a vida social, do mesmo modo que a vida individual, também é afetada pelo gene da mutação e, vez em quando, toma caminho diferente daquele que vinha seguindo. Neste momento está acontecendo uma mudança surpreendente de uma situação de completa indiferença com as coisas das quais depende a qualidade de vida social para uma visão totalmente contrária da que se tinha. A indiferença geral até a pouco desligava as pessoas das causas de suas tormentas, o que lhes é altamente prejudicial, razão pela qual o filósofo a classificou de analfabetismo político e disse ser a origem de todos os males que nos afligem. Alguns gatos pingados mandaram para as cucuias esta indiferença e deram origem a uma deslumbrante e alvissareira compreensão da realidade até agora ignorada pela maioria dos jovens que frequentam os terreiros de axé e futebola, aos quais se junta agora um novo terreiro para comer hóstias. Estes novos gatos pingados foram iluminados pela espiritualidade que leva quem a alcança a querer uma vida melhor, e por isso se puseram nas ruas em busca dela, de uma vida digna, mas com a sensatez de procurar alcançá-la pacifica, embora energicamente.

 Para o bem da humanidade, estes jovens estão convencidos acertadamente de que a violência não deve existir entre seres que pensam, devendo se restringir aos seres conduzidos unicamente pela natureza que assim o exige. Porém, faz-se necessário levar em conta que ainda somos mais guerreiros do que pacíficos e que nossas autoridades são marionetes dos ricos, razão pela qual precisarão os jovens gatos pingados esclarecidos procurar esclarecer mais e mais jovens ainda alienados e trazê-los para as ruas porque a única coisa que faz o rico perder a insistência de manter a arrogância dos privilégios é a presença de um grande número de pobres enfezados. Embora saibamos todos as dificuldades impostas pelo poderio dos ricos para qualquer mudança que lhes afete o privilégio, também sabemos que nada é impossível quando o povo realmente está convencido de sua necessidade. Assim, por mais estridente que seja o som proveniente dos corneteiros do apocalipse através de seus berrantes que orientam os jovens da mentalidade do camponês que denunciou Lamarca, não devem os lutadores por um Brasil digno dar ouvidos às propostas apresentadas pelos politiqueiros e repetidas por estas pobres criaturas que assumem aspecto grave para anunciar na televisão o prejuízo de alguns milhões com a depredação de bens públicos, mas não sabem ou não podem dizer por necessidade do emprego que os livros Privataria Tucana, Honoráveis Bandidos, O Chefe, e dívidas de todo o tipo jogam no ralo dos prejuízos centenas de bilhões de dinheiro. CENTENAS DE BILHÕES! São artimanhas dos chamados formadores de opinião contratados pelos ricos para preparar as enganações que a mídia repete à exaustão para confundir os jovens e conduzir o movimento dos gatos pingados a nada. A proposta de consulta ao povo só tem cabimento se for perguntado se o povo quer trocar os politiqueiros por políticos. Só mesmo bobos seriam capazes de esperar que a bandidagem assentada nos bancos do poder vá tomar medidas que os tirem de lá. E inté outra prosa.        

 

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