A
declaração de jurista renomado tanto pelo conhecimento jurídico quanto pela honradez,
diz com todas as letras da falta de condições morais necessárias à formação de
uma sociedade brasileira civilizada. Embora o mesmo ocorra em todas as outras
sociedades, mesmo as tidas como civilizadas, suas indecências de sociabilidade só
não aparecem por falta de uma a Operação Lava Jato. O jurista disse que O
Conselho Nacional de Justiça é um órgão constitucional, com competência para
controlar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Considerando que
para ser juiz exige-se reputação ilibada além de notório saber jurídico,
conclui-se que em havendo civilização um juiz não precisaria ser controlado, o
que significa, na verdade, ser fiscalizado. A necessidade de serem os juízes
fiscalizados para que não se comportem diferentemente de como deveriam se
comportar, ao lado do comportamento imoral dos políticos mostra a realidade de ainda
não teremos encontrado uma forma civilizada de administração pública em função
da absoluta incapacidade moral que impede práticas absolutamente honestas. Em
sua declaração o doutor Fábio Konder Comparato condena o fato de não estarem os
ministros da Suprema Corte sujeitos a controle jurídico algum, o que é prova
completa e arrematada do nosso atraso mental levando-se em conta que até os
ministros da mais alta corte de justiça precisam de controle. Afinal, trata-se
de um corpo de homens sábios cuja função é resguardar pelo espírito de
moralidade que alei exige a fim de poder funcionar a contento a sociedade. E
diz ainda o doutor Fábio que o Senado Federal não é o órgão apropriado para
julgar os crimes de responsabilidade cometidos pelos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, o que é a pá de cal na possibilidade de haver civilização
porquanto o colegiado formado por homens de reputação ilibada precisa de
fiscalização. Ter-se-ia aqui a mesma questão: se Deus fez o universo, quem teria
feito Deus? No caso do STF, quem o fiscalizaria, QUEM? É triste viver em
ambiente de tal degradação moral. Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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