domingo, 31 de janeiro de 2016

ARENGA 214




Raros, raríssimos, escapam do enquadramento do mestre Leonardo da Vinci que classifica aos politicamente parvos como enchedores de latrinas. Portanto, são enchedores de latrinas todos que usam o tempo de cuidar do futuro dos filhos em furar orelha para dependurar argola, espernear no futebola e no axé, nas baixarias de Fazenda e BBB, contribuindo com as campanhas de ajuda disso e daquilo porquanto não há necessidade alguma de haver necessitados como mostra o impostômetro. Grandes enchedores de latrina são os adeptos dos compra-compra do qual resultam rios podres, água de beber com bosta, comida e ar com veneno. Apesar de várias teorias a respeito, na verdade o executor do crime é tão criminoso quanto o mandante. Assim, os papagaios de microfone cometem o mesmo crime que cometem seus mandantes ao contratá-los para induzir os jovens ao crime de matar a natureza. A papagaiada de microfone está a insuflar na juventude como grande maravilha uma nova modalidade de fazer compra inventada pelos americanos. Depois de terem os papagaios de microfone convencido a macacada das repúblicas de banana a juntar as economias e lotar aviões para comprar coisas em Me Ame, no que também fomenta a indústria hoteleira de lá, receberam orientação para cometer novo crime: insuflar na macacada ser beleza pura o novo processo americano de evitar as filas para pagar as compras, o que prova serem os macacos humanos ainda menos inteligentes que os macacos macacos. O negócio é o seguinte: O macaco compra um telefone e por meio dele faz o pagamento. Quer dizer: compra mais uma quinquilharia para fazer o pagamento das outras quinquilharias. Vai ser burro assim na pqp, pô. Só esse tipo de gente encara a vida sem um vislumbre do resultado futuro das ações de agora, por mais perniciosas que sejam ao amanhã das crianças que os pais dizem amar. Aqueles pais que realmente amam seus filhos não podem concordar com absolutamente nada do que está aí vigorando. Veja, por exemplo, a notícia publicada no caderno CELEBRIDADES do jornal FOLHA DE SÃO PAULO: “Namoro entre Thammy Miranda e modelo Andressa Ferreira chega ao fim”. Mas então, uma merda dessa é notícia? Enquanto a bandidagem desbarata o dinheiro de administrar a sociedade como previra Carlos Amorim no livro Assalto ao Poder, papagaios de escritores assalariados apresentam esta aberração social como notícia? Alguém se interessa em saber que o senhor Thammy e a senhora Andressa namoram ou que não namoram? O que tem o senhor têm eles para serem celebridades? Uma olhada na biografia de ambos deixaria quem pensa boquiaberto ao constatar os motivos que levam alguém à celebridade no Brasil de triste sorte. Abra o olho, juventude, tire-o do aparelho de futucar e ponha-o no erário, na Operação Lava Jato e na vida.

Do jeito que vai esta sociedade de burros, vai dar com eles n’água. A Lava Jato está mostrando para onde vai o erário, como ficar impassível ante tal descalabro? Não é matando ninguém que se resolve problema. É com atitudes inteligentes, diferentes da imbecilidade de comprar telefone para pagar contas, principalmente de compras desnecessárias feitas apenas por ordem dos monstros ajuntadores de dinheiro e transmitidas por seus cupinchas, os papagaios de microfone. Não adianta tergiversar sobre o que fez fulano ou cicrano. Faz-se necessária ação prática contra o fato negativo de estar sendo destruída a sociedade na qual vivemos, pensar e agir no sentido de preservar a ordem indispensável a qualquer tipo de sociedade, o que se faz deixando o estado reles de povo. Inté.

 
 
 



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