Como se não bastasse a verborreia insuportável
da pasmaceira sobre eleições locais esclarecendo com detalhes em que padaria
determinado pretendente à chave do cofre tomou uma média com leite, comeu
coxinha, abraçou criança e apertou a mão de quem por interesse escuso ou por
idiotia congênita se faz presente em tão desagradável ambiente, a contraprestação do salário
da papagaiada de microfone exige verborragizar também sobre as eleição no país
do povo das bundas fosforescentes. É dona Hillary prá lá, dona Hillary prá cá,
seu Trump prá lá, seu Trump prá cá, uma babaquice do tamanho da subserviência
que sempre caracterizou a falta de brio, honra e compostura desse povo manada. No
blog do Raoni, que o amigão Google terá prazer em mostrar, em matéria
intitulada Temer, Serra e o olhar
apaixonado, ilustrada com a imagem sobre a qual o cearense Ciro Gomes, aquele
politiqueiro de olho grande na chave do cofre em 2018, teria declarado o
seguinte: “Namore alguém que olhe pra
você como Temer e Serra olham pros americanos”. Na verdade, a expressão do
presidente brasileiro e seu ministro de Relações Exteriores é um olhar cheio de
bajulação e da submissão antipatriótica que levou os militares de 1964 a fazer
o que fizeram, no que foram prontamente apoiados pelo povo, o que não podia ser
diferente porque a palavra povo encerra em si um depreciativo espiritual. Em
caso de dúvida quanto ao sentimento negativo que o povo desperta, consulte o
personagem do saudoso Chico Anísio, o deputado Justo Veríssimo. Entretanto,
falávamos sobre a subserviência de nossos representantes mostrada na imagem que
ilustra a reportagem citada lá em cima. Além do blog do Raoni, outro órgão de
imprensa também comentou sobre o embevecimento do nosso presidente e seu
secretário ante a figura do secretário americano em matéria que levou o
seguinte título: “Embevecidos,
Temer e Serra fitam o secretário de Estado norte-americano, John Kerry”. Realmente,
aquela imagem é de dar tristeza a quem gostaria de ter motivo para se orgulhar
de suas autoridades e de seu país. Demasiadamente alto o secretário americano, nossos representantes
precisam olhar para cima a fim de encarar o rosto asqueroso do americano que joga bomba sobre criancinhas. O tamanho do corpo físico é importante apenas nos irracionais destinados a fornecer carne para alimentação. No caso dos americanos, sua
alta estatura provém da sustança tomada de corpos esquálidos pela política de rapinagem
de seu país, cujos rastros podem ser vistos na lama das Marianas e Passadenas
do mundo.
Por ocasião
da abertura da palhaçada das Olimpíadas no Rio de Janeiro, um dos muitos ardis
usados pela administração pública mundial para desviar a atenção do povo
enquanto leva ferro, o mesmo secretário John Kerry, usando da mesma vaselina
usado pelo presidente Obama quando disse que Lula é o cara, ou na imagem de
Bill Clinton lendo Paulo Coelho, afirmou que o Brasil estaria destinado ao
gigantismo, expressão com a qual insinuava o desenvolvimento econômico
alardeado pela papagaiada de microfone e escritores assalariados como
indispensável à felicidade humana. Entretanto, na verdade não passa de fingimento porque os próprios Estados Unidos não querem saber de concorrência na sua doença de gigantismo. A aproximação da China que já foi o berço da sabedoria ou do novo bloco de monstros da Eurásia da possibilidade de desbancar os americanos do trona infeliz de mais ricos do mundo é motivo para grande apreensão do governo americano em sua sede de poder, fonte de infelicidade materializada nos quadros pavorosos de jovens
transtornados a disparar armas sobre outros jovens, levados pela cultura da violência inerente à competição necessária à
formação das riquezas. A brutalidade indispensável ao ajuntamento de dinheiro é
ensinada nas Harvards do mundo que tornam em cultura a desimportância da união
indispensável à comodidade e satisfação pessoal só encontradas num ambiente de paz,
incompatível com a competição.
Estará
nosso país condenado à posição de quatro para quem quiser dele desfrutar? Como pode
parecer inacreditável tamanha submissão, esta incredulidade desaparecerá
pedindo ao amigão Google para mostrar o ACORDO MEC/USAID. Quem fizer isto
tomará conhecimento do tamanho da subserviência do governo dos militares brasileiros que entregaram ao governo americano a elaboração do programa
educacional de nossa juventude, jogando na latrina aquilo que constitui o que
há de mais sagrado para uma nação, sua SOBERANIA. Da educação
orientada pelo interesse americano demonstrado no episódio de Pasadena resultou uma população apaixonada
pelos Estados Unidos cujo maior orgulho é fazer compras em Me Ame e mostrar a
outros babacas retratos tirados ao lado da turma de Mickey, Pato Donald, e
ostentar sobre móveis relógios representando a figura do Gato Garfield. Até
pinguins de louça eram comprados juntamente com a geladeira para dar ideia de
ambiente frio. No que se refere à autodeterminação, orgulho, vergonha,
hombridade e honra, somos uma verdadeira lástima. República de bananas, monturo
do mundo, país que não é sério, são alguns dos pejorativos atribuídos a esse
belíssimo país que faz absoluta questão de chafurdar no ridículo, na rapinagem
e num eterno conformismo com tudo que lhe é imposto, como fez ao submeter-se
fielmente às exigências do capitalismo americano ao determinar que em vez de transporte
por água e estrada de ferro nossas mercadorias fossem transportadas por um
custo infinitamente maior através de caminhões que ocupam as estradas que deveriam
ser destinadas a ônibus que substituíssem a grande maioria de automóveis
levando apenas duas ou mesmo uma só pessoa.
Entretanto,
apesar de chefiar um governo de banqueiros voltado evidentemente para o
interesse do sistema financeiro provedor dos infernos fiscais, a imagem de
nosso presidente também aparenta seriedade em várias ocasiões por não se mostrar
sempre em largos risos próprios da falsidade que orienta os políticos de modo
geral. Talvez não fosse apenas estultice torcer para que ele aproveitasse a
situação de líder máximo dos brasileiros, independentemente da forma como
chegou a esta condição, e fizesse um governo capaz de levar nosso país a
momentos mais tranquilos, oportunidade desperdiçada por todos os que lá
chegaram. Contudo, pelo andar da carruagem, tudo indica que será a mesma merda de sempre em função da bandidagem que o acompanha. Não é preciso recorrer à sofisticação da existência de uma sociedade
líquida como faz o filósofo Zygmunt Bauman no livro Babel para dizer da
insustentabilidade da condição visivelmente insustentável da sociedade humana.
Para tal conclusão basta subir num murundu e olhar em volta. Os horrores que se
vê de lá são mais do que suficientes para mostrar a contradição entre esta
sociedade brutal e outra sociedade pacífica apropriada para seres humanos, uma
vez que eles são capazes de raciocinar. A este tipo de sociedade, o filósofo inventa
outra novidade desnecessária determinando-a de sociedade sólida. Na verdade, se
houver tempo e uma juventude mentalmente sadia para criar um ambiente no qual se
pode viver sem medo, tal ambiente será apenas uma sociedade humana. Inté.
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