Não fosse a
estupidez, a humanidade aprenderia fabulosa lição com o exemplo dado pelo
acontecimento ilustrativo do erro monumental em que incorreram os Estados
Unidos em sua busca desenfreada pela posição de maiorais do mundo em ajuntamento
de riqueza. Do mesmo frenesi que sofrem os americanos também padece cada um dos
mais de sete bilhões de seres humanos correndo esbaforidos mundo afora prá
baixo e prá cima em busca da sua riqueza particular na esperança de encontrar
tranquilidade em tamanha inquietação, quando tranquilidade é sinônimo de sossego.
Entre as muitas bobagens em que incorrem os humanos está a mania de apresentar
sua casa ao conhecido que chega lá pela primeira vez. Foi assim que ao me ser
apresentada a casa de um amigo, depois do tradicional “e este é o quarto das
crianças” fiquei estupefato com a quantidade de brinquedos para apenas uma
criança porque o “crianças”, no plural, se referia a outra criança do casal, ainda
em gestação. Parecia um armarinho o “quarto das crianças”, o que se deve ao
fato de ter sido o ser humano transformado num robô programado para comprar. As
crianças que vi brincar com bolas de gude e bonecas de pano não eram mais infelizes
do que as de hoje com dezenas de brinquedos, muitos dos quais prejudiciais à
saúde. Não é outra senão a perversidade de criar nas pessoas a necessidade de
comprar sem parar, mesmo coisas das quais não se necessite, o objetivo visado
pelos falsos líderes que estão ajuntando países europeus e asiáticos para criar
uma tal de EURÁSIA cuja finalidade é tomar dinheiro dos compradores incautos
numa voluptuosidade e eficiência das quais resulte um império superior aos Estados
Unidos, razão pela qual a ilustrativa matéria sobre o assunto, de autoria do
jornalista Pepe Escobar e publicada no blog Outras Palavras, se refere
a esta entidade como uma tormenta para os Estados Unidos. Uma ressalva: O
blog Outras Palavras deve ser assuntado por quem precisa sair do analfabetismo
político, a verdadeira fonte de todos os males. Mas a ressalva não acaba
aqui porque o verbo ASSUNTAR é uma preciosidade injustamente posta de lado, mas
que me foi trazida de volta à memória pelo nosso poeta cantador Shangai quando
me disse que ia assuntar o conteúdo deste mal amanhado blog, ocasião em que
também me fez refletir quando depois de ouvir meu reclame por ter desaparecido
depois da fama, disse sermos
todos importantes na mesma proporção.
Saindo fora
da ressalva e voltando para o lugar onde nos encontrávamos, temos que os Estados
Unidos atormentaram a humanidade ao estender suas garras de Leviatã sobre o
mundo para sugar riqueza, estando agora atormentado ante a possibilidade de ser
superado por um Leviatã de garras ainda maiores, Eurásia, na ação socialmente
monstruosa de sugar os bolsos dos incautos seres humanos facilmente condutíveis
por propaganda. É a realidade exposta nas palavras do presidente russo,
propositor desta aberração social: “Um mercado continental unificado com capacidade
estimada em trilhões de dólares.” Conforme a matéria do
jornalista Pepe Escobar.
Os objetivos
visados com a formação de impérios são tão falsos quanto a liderança de quem os
propõem. O mundo padece de líderes, e é justamente a indispensabilidade de
liderança a dificuldade para se construir uma sociedade espiritualmente
elevada. É inteiramente impossível uma liderança autêntica em função do
instinto de bicho que pode ser constatada na realidade histórica do uso em
benefício próprio do poder que o povo é obrigado a transferir a líderes, poder
que é usado de modo tão contrário à sua finalidade que lhes permite tão grande distorção que entre as muitas mordomias que o povo é obrigado a lhes proporcionar inclui até a invejável
benesse de desfrutar de tenras xoxotas.
O objetivo
a que se propõe a Eurásia é o mesmo visado pelo banco Itaú através da artimanha
agasalhada nas entrelinhas da propaganda agradável aos ouvidos pela sonoridade
harmoniosa da voz de um coral formado por inocentes criancinhas cujos pais analfabetos políticos são incapazes de perceber a realidade de estar por trás daquilo tudo a
monstruosidade de impedir que as crianças esquálidas do mundo possam beber o
seu leite. A monstruosidade a que chamam de união entre países europeus e asiáticos, na verdade, é desunião porque assim como a
educação não é aprender a ser técnico em produzir dinheiro, assim também a palavra
união não se limita apenas ao ajuntamento de coisas ou pessoas. Ela encerra a
elevação espiritual que dá origem ao nobilíssimo sentimento de cooperação cuja
existência passa a anos luz da mesquinhez dos ajuntadores de riqueza nos
infernos fiscais. Se o bom senso prefere comodidade à incomodidade, deve-se
evitar ambicionar as grandezas porque elas produzem desassossego. Os impérios, como
disse quem pensa, trazem consigo o desassossego das ondas do mar. Crescem para
despencar em seguida. Está aí como prova desta realidade a onda dos Estados
Unidos chegando à crista para em seguida despencar e dar lugar à onda da
Eurásia que também despencará, muito provavelmente arrastando a raça humana
ainda mais estúpida do que os dinossauros que não produziram sua destruição. A
autodestruição e o que anuncia as entrelinhas desta outra notícia publicada
pelo Yahoo Notícias, que em meio a futilidades, por vezes, também trata de
assuntos sérios como este: O último
ano foi bastante preocupante para a população da Indonésia. A ilha, que fica no
paradisíaco Sudeste Asiático, sofre sem parar com uma névoa assassina que,
neste período, já matou 100 mil pessoas. É a isto que leva a ação
dos grandes impérios. Inté.
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