sábado, 4 de dezembro de 2021

ARENGA 629

 

Para não ser obrigada à tarefa irrealizável de evitar pandemias, limpar as águas, o ar e repor a fertilidade dos solos a juventude mundial precisa exorcizar de suas mentes o espírito maligno do pão e circo que não só transforma adultos em crianças e anula a vivacidade mental dos jovens transformando-os em analfabetos políticos de tamanha obtusidade que nem lhes desperta a curiosidade o motivo pelo qual outros jovens com infinito menor esforço viram celebridades e têm seus nomes em manchetes na imprensa mundial ganhando montanhas de dinheiro para chutar bola. Estupidez não é próprio da juventude. Algo de espantosamente grave acontece com os jovens para torná-los tão apáticos ao seu futuro e dos seus descendentes seriamente ameaçado pela indiferença da juventude com os absurdos que acontecem no mundo. Tal como acontecia em tempos imemoriáveis, ainda hoje a humanidade não percebe ser impossível deixar seu destino a cargo de falsos líderes. Por toda canto ouve-se e se lê que é preciso fazer isso, fazer aquilo e mais aquilo quando a única coisa que é preciso fazer é despertar a juventude que é a força viva do mundo para a irrealidade em que está envolvida.

Se nas sociedades tidas como civilizadas seus falsos líderes levam os jovens a se estraçalharem nas guerras, nos recantos do mundo como aqui em nossa américa latrina chega-se al absurdo de terem as autoridades às quais caberia o exercício jurisdicional assumido papel político para cuja desempenho é exigida escolha por meio de votação popular.

A alienação dos jovens permite que afeta o mundo sobressai espetacularmente em nosso país faz com que sejamos tão infelizes que o patriotismo de suas autoridades, tanto quando a moral e hombridade, sempre estiveram à venda, e a justiça esteja totalmente desmoralizada posto que, como foi dito, encontra-se contaminada pela politicagem. Tão desonradas estão nossas autoridades que eminente político (para os padrões brasileiros) que foi prefeito da segunda cidade mais importante do país, o Rio de Janeiro, foi recusado com justa razão pela África como embaixador brasileiro naquele país visto serem nossos assuntos políticos tratados nas páginas policiais.

A ausência de amor próprio do brasileiro o faz semelhante ao marido que fecha os olhos para a promiscuidade sexual da mulher, quando, segundo nossa cultura, do ponto de vista do homem honrado, seu papel deve ser pegar o boné e ir embora, sem, contudo, negligenciar o cuidado com filhos. Mas o brasileiro desconhece o que é vergonha na cara e à juventude cabe a tarefa de consertar o que está a clamar por conserto como, por exemplo, o fato de ser a criança brasileira educada para se tornar adulto isento do nobre sentimento de honradez, realidade materializada na irresistível imitação por inveja das coisas dos outros países em detrimento de sua pátria. Desta forma, o que realmente é precisos fazer é despertar nosso juventude para a tarefa de fazer com que nossa sociedade passe a ter a dignidade que nunca teve para que possa ser merecedora de respeito pelos bons exemplos que venha a dar às outras sociedades em vez de sermos merecedores descomposturas como a de musa política Heloisa Helena quando da tribuna do senado bradou corajosamente que aquele senado não merece respeito porque não se faz respeitar. Um viva para Heloisa Helena e que a juventude se mire em seu caráter.

 

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