O jornal Gazeta do Povo do dia
22/04/2024 noticia o seguinte: O resultado desastroso do método Paulo Freire
nas escolas dos Estados Unidos.
Qual será o motivo para ser
considerado desastroso um método de ensino que desenvolva nas crianças a
capacidade raciocinar, como queria mestre Paulo Freire? As entrelinhas desta
notícia no jornal revelam tantas coisas que se a juventude mundial tivesse tido
desenvolvido o raciocínio em criança seria capaz de perceber o tamanho das
maldades do mundo como as que a notícia contém e quanto o mundo seria diferente
para melhor!
No livrinho Convite À Filosofia
consta que perguntado a um filósofo qual a utilidade da filosofia, respondeu
que é evitar ser acatada sem meditar a respeito as informações que nos chegam.
Que tal, então, meditarmos um pouco sobre a notícia do jornal?
Em primeiro lugar, a quem interessa
um povo que não aprendeu raciocinar, senão aos líderes mundiais que conduziram o
mundo para a calamidade na qual chafurda a humanidade vitimada por tamanha
exclusão social a fim de que insignificante percentual dos humanos possa
satisfazer um vício mais pernicioso do que qualquer outro posto que dele
resulta infelicidade para todos e que é o vício de ajuntar para si a riqueza
que a todos deve servir?
Em segundo lugar, qual é o povo no
mundo todo que por não ter aprendido em criança a raciocinar é tão enganado que
acredita ser o tempo dinheiro senão o povo americano a quem o método de Freire
é desastroso senão? Assim, O que a notícia contém nas entrelinhas é o medo dos
defensores da cultura do venha a mim e os outros que se danem, medo de que
venha o povo a perceber a impossibilidade de apaziguar os padecimentos de que é
vítima a humanidade enquanto orientada pela cultura de poucos com muito e
muitos sem nada. Estes poucos com muito só não percebem a impossibilidade de
vida social em tais termos por não terem também aprendido a raciocinar em criança.
Outro jornal, A tribuna da Bahia,
traz outra notícia cujas entrelinhas provam o erro monumental a que por não
raciocinar incorreu o povo americano, e esta notícia é a seguinte: “Somos
Hamas”: o inacreditável clamor vindo de universidades americanas. Manifestantes
de Columbia também ameaçam estudantes judeus com um “7 de outubro todos os
dias”; protestos se disseminam.
Aí está. A cultura do ajuntamento de
riqueza está levando universitários americanos ao absurdo de aprovar o
terrorismo. Não é crível que estes jovens prefiram as infelicidades resultantes
da violência. O que acontece com eles o resultado da observação de Thomas Paine
em Senso Comum, de que o tempo faz mais convertidos que a razão. Assim, com o
passar do tempo, estes jovens estão percebendo a inviabilidade do modo como é
conduzida sua política, e, ademais, a política mundial que infelicita a
humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário