terça-feira, 23 de abril de 2024

ARENGA 728

 

O jornal Gazeta do Povo do dia 22/04/2024 noticia o seguinte: O resultado desastroso do método Paulo Freire nas escolas dos Estados Unidos.

Qual será o motivo para ser considerado desastroso um método de ensino que desenvolva nas crianças a capacidade raciocinar, como queria mestre Paulo Freire? As entrelinhas desta notícia no jornal revelam tantas coisas que se a juventude mundial tivesse tido desenvolvido o raciocínio em criança seria capaz de perceber o tamanho das maldades do mundo como as que a notícia contém e quanto o mundo seria diferente para melhor!

No livrinho Convite À Filosofia consta que perguntado a um filósofo qual a utilidade da filosofia, respondeu que é evitar ser acatada sem meditar a respeito as informações que nos chegam. Que tal, então, meditarmos um pouco sobre a notícia do jornal?

Em primeiro lugar, a quem interessa um povo que não aprendeu raciocinar, senão aos líderes mundiais que conduziram o mundo para a calamidade na qual chafurda a humanidade vitimada por tamanha exclusão social a fim de que insignificante percentual dos humanos possa satisfazer um vício mais pernicioso do que qualquer outro posto que dele resulta infelicidade para todos e que é o vício de ajuntar para si a riqueza que a todos deve servir?

Em segundo lugar, qual é o povo no mundo todo que por não ter aprendido em criança a raciocinar é tão enganado que acredita ser o tempo dinheiro senão o povo americano a quem o método de Freire é desastroso senão? Assim, O que a notícia contém nas entrelinhas é o medo dos defensores da cultura do venha a mim e os outros que se danem, medo de que venha o povo a perceber a impossibilidade de apaziguar os padecimentos de que é vítima a humanidade enquanto orientada pela cultura de poucos com muito e muitos sem nada. Estes poucos com muito só não percebem a impossibilidade de vida social em tais termos por não terem também aprendido a raciocinar em criança.

Outro jornal, A tribuna da Bahia, traz outra notícia cujas entrelinhas provam o erro monumental a que por não raciocinar incorreu o povo americano, e esta notícia é a seguinte: “Somos Hamas”: o inacreditável clamor vindo de universidades americanas. Manifestantes de Columbia também ameaçam estudantes judeus com um “7 de outubro todos os dias”; protestos se disseminam.

Aí está. A cultura do ajuntamento de riqueza está levando universitários americanos ao absurdo de aprovar o terrorismo. Não é crível que estes jovens prefiram as infelicidades resultantes da violência. O que acontece com eles o resultado da observação de Thomas Paine em Senso Comum, de que o tempo faz mais convertidos que a razão. Assim, com o passar do tempo, estes jovens estão percebendo a inviabilidade do modo como é conduzida sua política, e, ademais, a política mundial que infelicita a humanidade. 

 

     

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