Uma geração
de analfabetos. Este é o título da reportagem
de Alex Ferraz na Tribuna da Bahia do dia 15/01/015, que começa assim: “Quinhentos
mil estudantes tiram zero na redação do Enem. O ministro da Educação, Cid Gomes
(até hoje não entendi, de verdade, essa escolha de Dilma), culpa o tema
(Publicidade infantil no Brasil). Discordo do ministro.”
E nem podia
ser outra a opinião de discordância do jornalista bisbilhotador que sabe onde
tem o nariz porque as quinhentas mil notas zero se devem exclusivamente à
absoluta falta de conhecimento dos jovens que chega ao extremo de não saber a
diferença entre “come” e “comer”. Como afirma o jornalista, qualquer que fosse
o tema, o resultado seria desastroso. Ele não disse, porque não precisa ser
dito, que a nota seria boa se o assunto fosse, por exemplo, o seguinte: “Qual o
jogador de futebola que não usa cueca e qual a famosa que não corta os pelos da
perseguida?” Muitos pensadores afirmaram ser a ignorância a causa de todos os
males que atormentam a humanidade, e não é outra senão a ignorância monumental
da juventude a causa de haver o Brasil se transformado num pardieiro de ladrões
e canalhas de todo tipo. A deformação moral que orientou os primeiros passos do
Brasil foi inflada ao longo de sua história em vez de ser combatida, até chegar
ao ponto máximo de degeneração a que podia chegar. Por aqui está tão difícil
encontrar alguém idôneo que para ocupar cargo público o pretendente precisa
apresentar Folha Corrida provando ainda não ter virado ladrão como é a regra ditada
pela cultura de ratazana que integra nossa personalidade. A bandalheira toda provém
exatamente da ignorância, companheira do analfabetismo que leva os jovens à
condição de alienados tão fora da realidade da vida que suas companhias
preferidas são telefone, “famosos” e “celebridades”. Se pela personalidade de alguém é possível
conhecer a personalidade de quem anda com esse alguém, fica explicada a
mediocridade intelectual da juventude pelas suas companhias entre as quais se
incluem BBB, Fazenda e baixarias de todo tipo encontradas nas redes sociais em
decorrência da inimizade colocada entre
a juventude e os livros. Eles são a única companhia capaz de superar a
ignorância que prejudica tanto a sociedade e, em especial, às poucas pessoas esclarecidas.
Será que a juventude faz opção por ser burra, ou será que a burrice lhe é
implantada por alguma força maligna? Acerta quem opta pela segunda hipótese, e
esta força maligna vem de interesses escusos da politicagem e da religião, irmãs
gêmeas que são. Na televisão, através dos papagaios de microfone, aprende-se
que a prostituição é arte refinada e digna de ser assistida e almejada pela
família cujas mulheres postam fotos nuas como meio da projeção social que
passou a ser medida pelo tamanho da bunda sempre em destaque nas fotos, sendo
suficiente aparecer nua na revista para ser famosa e virar “celebridade”,
enquanto os homens exibem músculos e também muita burrice. A esse mundo fútil credita-se a burrice dos
jovens porque a burrice é condição indispensável para que as ações dos bandidos
travestidos de políticos, chefes religiosos e empresários possam ter campo
livre por debaixo dos panos sem despertar qualquer interesse dos prejudicados,
o que levou o governador de São Paulo a levantar o espectro da guilhotina se o
povo deixar de ser tão burro e der uma olhadinha no que se passa por lá.
É a força da burrice que leva a juventude a ser incapaz de entender coisas como a afirmação do filósofo Bertold Brecht de ser o político corrupto um vigarista, pilantra, e lacaio das empresas. Ao fazer esta afirmação própria de quem observa a vida, o que só acontece com quem lê livros, hábito que o sistema malandramente tornou repugnante aos jovens, o filósofo levanta a seguinte questão que passa ao largo da curta percepção deles: Sabendo-se que a palavra “lacaio” indica aquele que serve com subserviência a um senhor, e que as palavras “pilantra” e “vigarista” significam qualidades altamente negativas na personalidade de alguém, que motivos teriam as empresas para necessitar dos trabalhos de um lacaio pilantra e vigarista, se a norma é contratar pessoas portadoras de qualidades opostas? A resposta justifica a expressão “é aqui que a porca torce o rabo”, e esse rabo torcido é o rabo da sociedade que não poderá viver com dignidade enquanto não desfizer esse Nó Górdio com que as empresas ataram burrice em todos os rabos de todos os seres humanos no mundo, como explica a resposta dada por alguém a quem foi perguntado se trabalhava numa empresa de bilionários e a resposta foi outra pergunta: “E QUEM NÃO TRABALHA?” Embora para a turba, esta passagem do filme nada significa, ela expõe a realidade de que todos, absolutamente todos, dão sua parcela de contribuição para a fabricação da riqueza das empresas. Os que não contribuem com a Mais Valia, o fazem comprando tudo que a empresa manda a televisão mandar comprar.
É a força da burrice que leva a juventude a ser incapaz de entender coisas como a afirmação do filósofo Bertold Brecht de ser o político corrupto um vigarista, pilantra, e lacaio das empresas. Ao fazer esta afirmação própria de quem observa a vida, o que só acontece com quem lê livros, hábito que o sistema malandramente tornou repugnante aos jovens, o filósofo levanta a seguinte questão que passa ao largo da curta percepção deles: Sabendo-se que a palavra “lacaio” indica aquele que serve com subserviência a um senhor, e que as palavras “pilantra” e “vigarista” significam qualidades altamente negativas na personalidade de alguém, que motivos teriam as empresas para necessitar dos trabalhos de um lacaio pilantra e vigarista, se a norma é contratar pessoas portadoras de qualidades opostas? A resposta justifica a expressão “é aqui que a porca torce o rabo”, e esse rabo torcido é o rabo da sociedade que não poderá viver com dignidade enquanto não desfizer esse Nó Górdio com que as empresas ataram burrice em todos os rabos de todos os seres humanos no mundo, como explica a resposta dada por alguém a quem foi perguntado se trabalhava numa empresa de bilionários e a resposta foi outra pergunta: “E QUEM NÃO TRABALHA?” Embora para a turba, esta passagem do filme nada significa, ela expõe a realidade de que todos, absolutamente todos, dão sua parcela de contribuição para a fabricação da riqueza das empresas. Os que não contribuem com a Mais Valia, o fazem comprando tudo que a empresa manda a televisão mandar comprar.
Diferentemente
do outro nó da lenda que podia ser cortado com espada, o nó que prende a
sociedade à mediocridade só pode ser desfeito com inteligência e sagacidade.
Afinal, depois de vividos tantos anos em guerras, é realmente preciso muita
dedicação para mudar sem quebrar a mobília para uma vida de paz, tarefa a ser
executada por uma juventude mais esperta do que esta que faz feio no ENEM em
função do desapego aos livros ensinado pelo sistema educacional preparado pelos
donos das empresas como meio de perpetuar a indiferença pelas coisas das quais
dependem as ocorrências negativas que ameaçam a qualidade de vida de todos, mas
que os ricos donos das empresas não acreditam atingi-los por estarem acostumados
com o “jeitinho” que o dinheiro dá em tudo, ignorando que água e comida não
podem ser fabricados nas fábricas. Os poucos jovens que escapam à burrice
generalizada, entretanto, percebem nas palavras do filósofo a seguinte
situação: A administração pública da riqueza social sempre fez vista grossa às
necessidades do povo e dedicou total assistência aos ricos. Como os ricos tem
fome insaciável de riqueza e são os donos das empresas, aguçam o instinto de rato que caracteriza o
brasileiro mostram vultosa soma de dinheiro aos políticos em troca de decisões
que beneficiam suas empresas. Com a cueca, meias e pastas 007 cheias, o
político divide por mil o valor dos bens que a empresa compra do povo, e
multiplica por mil o valor dos bens que a empresa vende ao povo. É esse tipo de
coisa que o governador liga à guilhotina, se o povo tomar conhecimento. Mas
como futucar telefone e requebrar quadris é mais importante, tal comportamento
corre livre e solto encontrando apenas pequenos obstáculos colocados por
verdadeiros heróis como Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Heloisa Helena, Eliana
Calmon, em defesa de uma sociedade tão estúpida que não só lhes vira as
constas, mas também os persegue.
Inteiramente
insustentável, portanto, o sistema de administração pública adotado no mundo
com base no sistema capitalista fundamentado nas empresas, uma vez que elas são
os cupins que corroem a sustentabilidade social devorando os recursos de custear
o bem-estar comunitário do qual se ressentirão todos, ricos, pobres,
futucadores de telefone, e, infelizmente, os mais vulneráveis, a crianças,
quando a natureza jogar sobre a humanidade o resultado de sua estupidez. Inté.
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