terça-feira, 12 de julho de 2016

ARENGA 285




 
Os interessados na aprovação da Lei de Abuso de Autoridade garantem e assinam embaixo que ela tem por objetivo aperfeiçoar os instrumentos de moralização pública, impedindo que juizes e delegados autorizem e conduzam cidadãos às delegacias, submetendo-os indevidamente a constrangimento. Disfaçatez e pura canalhice. Isso, sim, é o que é esta excrescência de Lei de Abuso de Autoridade. Justifica acrescentar à Hora do Brasil um capitulo intulado: POVO, VOCÉ SÓ NÃO É MAIS BURRO POR SER INTEIRAMENTE IMPOSSÍVEL HAVER QUEM SEJA MAIS BURRO QUE VOCÊ. O objeto daquela canalhice é justamente impedir a moralização pública, colocando entraves ao trabalho saneador da Lava Jato para ampliar o cobertor de proteção sobre a bandidagem.  O experiente observador e jornalista Elio Gaspari, em matéria no Jornal do Brasil intitulada  ALERTA SOBRE O PREÇO DA SACRALIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO, se refere à também excrescência Foro Privilegiado como “adocicar”. Certamente adocicar a amargura deixada pelos crimes da bandidagem travestidos de políticos. Chegou-se a uma situação tão amarga que um homem de caráter não suporta o ambiente de bandidos que domina a política e se afasta do ministério que ocupava, o que deixa claro ter sido o ambiente político tornado de pura criminalidade. É graças a esse adocicamento que Paulo Maluf tem seu processo escondido no STF há trinta anos, não obstante as crianças esquálidas por falta do leite deixado de ser adquiro por força das falcatruas por ele praticadas para surrupiar o dinheiro público. Os bandidos do colarinho branco são mais bandidos do que os assaltantes de banco porque estes roubam de outros ladrões enquanto que os primeiros roubam do povo alegre e festeiro. Roubam o leite das crianças. É do crime desses bandidos que resultam os corredores de hospitais abarrotados de chorões ao lado de festas monumentais inexplicavelmente aprovadas por pessoas como o frei Leonardo Boff ao enaltecer as maravilhas da abertura dos Jogos Olímpicos cujo resultado o povo do Rio de Janeiro amarga ainda mais do que o povo das outras regiões. Como todo mistério tem uma explicação lógica, qual será a explicação para o mistério de uma pessoa como o frei Leonardo Boff que se manifesta como empenhado no bem-estar social fazer louvação à canalhice do mesmo circo com que os governantes romanos enganavam o povo?

 A vida foi virada pelo avesso e a bandidagem tomou conta de tudo. Coberto de razão estava o escritor Carlos Amorim quando escreveu na capa do seu livro ASSALTO AO PODER, o seguinte: “O crime organizado se infiltra nas instituições democráticas, nas empresas e na política. O país cresce e as elites aproveitam, mas populações inteiras sofrem o apartheid social. Enquanto isso, o crime corrompe a sociedade de alto a baixo.”  Amorim previu o que agora aí está: Funcionários públicos bandidos propondo uma lei para coibir a ação saneadora de funcionários públicos zelosos no cumprimento do dever. Absolutamente nada mais faz sentido nesta sociedade de broncos. As opiniões de Delfim Neto, Consultor Econômico da Rádio Bandeirantes AM de São Paulo, demonstram ter a sociedade o procedimento do cachorro correndo atrás do rabo. Ao senhor Delfim Neto como representante dos defensores do crescimento econômico à custo da desarmonia natural do planeta interessa o fortalecimento da agiotagem nos infernos fiscais, praga de onde se origina toda a infelicidade que atormenta a humanidade.

O banditismo tomou realmente conta do país. Quando se fala em bons advogados, está-se falando em comparsas de bandidos, portanto, também bandidos. É degradante as manifestações cretinas de senhores posudos e aparentemente respeitáveis empenhados na defesa de ladrões que privam as crianças do leite salvador e que precisam ser retirados do convívio social sob pena de resultar na volta da  guilhotina por conta das consequências da ação nefasta desses bandidos. Como pode ser legal a atividade de usar conhecimentos jurídicos para defender ladrão e dividir com ele o produto do roubo como mostra esta manchete do blog O IMPLICANTE: “Cachoeira e Márcio Thomaz Bastos: A defesa de R$ 15 milhões.”? Enquanto tudo isso acontece a juventude futuca telefone!

Se os pais em todo o mundo desejam o bem de seus filhos devem ter procedimento contrário ao do frei Leonardo Boff e repelir energicamente desperdiçar os recursos públicos em circos porque já não mais se admite alimentar leões com carne humana. Aqueles que realmente se preocupam com os filhos devem se ligar na canalhice de economizar os recursos da previdência social para engordar as contas nos infernos fiscais porque é destes recursos que dependerá um mínimo de conforto para os filhos na velhice. No blog Outras Palavras, blog que deve ser visitado por quem pensa, há matéria a esse respeito com o seguinte título:  BRASIL, O GRANDE ATAQUE AOS SERVIÇOS PÚBLICOS. Lá está dito o seguinte por quem entende do assunto: “Apesar dos alardes contrários, o Orçamento da Seguridade Social é superavitário. Consequentemente, os orçamentos da Saúde, da Previdência e da Assistência também são. Em 2014, por exemplo, a Seguridade Social teve uma receita de R$ 686 bilhões e uma despesa de R$ 632 bilhões, tendo como resultado um superávit de R$ 53 bilhões. Até quando canalhices e mais canalhices serão armadas prá cima dos frequentadores de igreja, axé e futebola? Inté

 
 
 
 


 

 

 

 

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