O mundo dos
intelectuais é um mundo diferente do mundo da gente. Na página 368 do livro
História da Raça Humana, Henry Thomas diz o seguinte: “No século XVIII a civilização da Europa quase atingia
seu fim, como resultado da ambição e dos desatinos de seus governantes. A
geração que veio depois de Shakespeare presenciou a mais sangrenta guerra
religiosa de toda a história. Durante trinta anos os reis católicos e os
príncipes protestantes massacraram seus súditos e devastaram suas nações para a
maior glória de Deus. Quando terminou a guerra, em 1648, a Europa Central era
um deserto. Homens e lobos famintos lutavam pela carcaça de um cavalo; a
população da Alemanha diminuiu de dezesseis para seis milhões de criaturas
humanas; o Palatinado (um dos Estados da Alemanha Ocidental) foi saqueado vinte
e oito vezes; e a Boêmia teve nada menos de trinta mil aldeias incendiadas”. Como falar
em civilização num ambiente de tamanho barbarismo? Civilizado é quem sabe viver
em sociedade, não quem a destrói. Será que para os intelectuais o barbarismo é
privilégio das repúblicas de banana? O ambiente o que autor chama de civilização
em nada difere da brutalidade do ambiente em que Deus ajuda Jacó a tomar Jericó
e passar a fio de espada homens, mulheres, crianças, velhos, bois ovelhas e
jumentos (Josué 6: 20).
A
intelectualíssima Rebecca Newberger Goldstein escreveu um livro chamado 36 Argumentos Para a Existência de Deus, que só
mesmo intelectual para se ligar naquela baboseira inútil. Apenas duas coisas em
todas as 532 páginas de baboseira enaltecida por outros intelectuais fazem
sentido. Uma delas está na página 17,
quando diz que a sociedade americana encara os ateus como pessoas desprovidas
de valores internos, portanto, passíveis de serem criminosos, estupradores,
viciados em drogas, desvairados. Faz sentido a tal opinião por ser a mesma do
apresentador de televisão José Luís Datena quando comentava um crime pavoroso e
afirmou que o homem sem Deus é capaz de tudo. Tal opinião, comum a Datena e aos
americanos, ocorre por duas circunstâncias: por dinheiro ou por absoluto
desconhecimento. O filósofo americano Sam Harris, no livro Carta À Uma Nação Cristã, declarou sua
preocupação com o fato de serem os dirigentes de sua sociedade escolhidos por pessoas
sem o necessário discernimento mental para tal responsabilidade, uma vez que a
maioria dos americanos (que os escolhe) são religiosos. Quer o autor dizer que
os religiosos não têm esclarecimento bastante para desempenhar o papel
importante de escolher os governantes que também governarão as pessoas
esclarecidas, o que fica sobejamente comprovado com a eleição do senhor Trump,
que promete cortar as verbas destinadas à contenção do aquecimento global. Há,
pois, coerência entre as duas opiniões (a de Datena e a do povo americano) por
se tratar de pessoas sem noção do que seja sociabilidade. Não se chega à conclusão
a que chegaram os ateus de sermos nós mesmos os responsáveis pelo que somos sem
antes ter aprendido as lições dos Grandes Mestres do Saber. O frei Leonardo
Boff, procurador de Deus, acaba de nos mostrar a realidade de devermos nós
mesmos cuidar de nós ao escrever no Jornal do Brasil matéria na qual declara
que os estudantes com seu movimento de ocupar escolas estão buscando outro
Brasil e outro tipo de fazer política. É o próprio representante de Deus que
admite a realidade de que se depender de Deus, como tem sido, a juventude tá
mesmo é ... Ó. E não cola o papo furado do “faça tua parte” porque os únicos
que têm tido sucesso na continuação da parte que iniciaram são os causadores da
infelicidade humana como prova esta notícia do jornal Folha de São Paulo: Prescrição
atinge um terço de ações penais contra políticos no Supremo.
Mas os
ensinamentos dos sábios estão vetado tanto ao ocupado senhor Datena quanto aos
jovens americanos uma vez que suas universidades substituíram os professores por
computadores que lhes ensinam o “Time is Money”, enquanto os Grandes Mestres do
Saber ensinam o contrário. Ensinam que tempo deve ser usado para fortalecer
cada vez mais a união entre as pessoas, dada a necessidade de boa convivência para
que possa haver harmonia social. Portanto, conhecedores de tais ensinamentos, os
ateus são exatamente as pessoas menos propensas a cometer crimes, ficando, pois,
descartada a presunção tanto do senhor Datena quanto do povo americano da nossa
índole criminosa, o que se deve às suas mentalidades envolvidas com dinheiro que não lhes permitem ter acesso
aos ensinamentos dos sábios, inocência que entre muitos males está não só o de
impedir a percepção de que as autoridades existem para evitar que se morra, e
não para homenagear os mostos, mas também a incapacidade de perceber haver algo
de muito esquisito no fato de pensarem doutores
do mesmo modo como pensam os analfabetos que não têm a menor dúvida sobre a
existência do universo. A segunda e última coisa que faz sentido em todo o
livro dos 36 argumentos para a existência de Deus está na página 508 quando
sugere que só a existência de Deus justifica a sobrevivência dos judeus. A coerência
é mostrar que o mundo dos intelectuais é um mundo às avessas porque a
declaração de que apenas Deus pode justificar a sobrevivência dos judeus, diante
de todas as atribulações por que sempre passou aquele povo, prova de modo
insofismável a inexistência de Deus porquanto os judeus, povo por Ele preferido,
tem sofrido o que o diabo não quer através dos tempos. A companhia de Deus significa
o sofrimento em que se baseiam as religiões, razão pela qual deve-se manter
distância Dele como fazemos nós os ateus para quem o sofrimento deve se resumir
aos inevitáveis como, por exemplo, os cânceres decorrentes do veneno existente
na comida por obra dos ricos donos do Agribiuzinesse que garantem e assinam
embaixo ser indispensável a proteção de Deus. Todos os argumentos em torno da
existência de Deus podem se resumir a apenas um: CADÊ ELE?
O mundo dos
intelectuais faz mal em superestimar a burrice de quem não é intelectual. Ouvi
um desses perfumados e inúteis arrumadinhos jogadores de conversa fora fazer
pose na televisão para responder à pergunta sobre as perspectivas do governo
Trump dizendo que uma das possibilidades é diminuir a preocupação com os
pobres. Ora, tal afirmação só pode ser burrice ou mal caratismo das opiniões
compradas por ser inteiramente impossível aos ricos donos do mundo não se
preocuparem com os pobres por total dependência de quem lhes movimentem as máquinas
de fazer dinheiro, destino ingrato imposto ao povo inclusive pela religiosidade
com seu papo furado de haver vantagem na pobreza. As incoerências do mundo da
intelectualidade são tão vastas quanto o universo. Almofadinhas das letras e
sua erudição inútil, do alto de seu pavoneamento literário afirmam que a
discordância mundial com a eleição do senhor Trump a presidente dos americanos
das bundas alvejadas decorre do fato de ser ele, o senhor Trump, contra a
situação atual vivida no mundo, ou “Status Quo”, como preferem prá fazer bonito,
do mesmo modo como também acreditam fazer bonito os advogados quando precisam
provar um fato futuro e pedem ao juiz para autorizar uma vistoria “Ad perpetuam
rei memoriam”. Não se pode condenar o senhor Trump por ser contra esse negócio
de “status quo”, se resultou dele tanto sofrimento mundo afora, o que demonstra
haver sensatez na perpetuação desse, com licença da palavra, “status quo”. Portanto,
o senhor Trump pode ser destrambelhado por tudo que tem feito, principalmente
pelo espírito antissocial de Rei Midas, mas não por discordar do bicho “status
quo” do qual resulta o mundo cão. Como o mundo passou a girar ao contrário,
fica difícil compreender o porquê de pensar assim o senhor Trump, uma vez que
ele é um dos donos do mundo, condição que lhe dá direito a tudo que quiser,
como prova sua eleição. A infeliz indispensabilidade de eleição deve ser um
processo de escolha que leve em conta a capacidade de liderança do escolhido, o
que afasta a interferência de dinheiro. Como dizem os autores de Evolução
Espontânea, na página 21, “Os velhos
padrões de visão do mundo não podem mais nos ajudar a caminhar”. Mas tudo
continua do mesmo jeitim. ATÉ QUANDO???!!! Inté.
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