Cena do filme
Os Vikings mostra pessoas tomadas de grande felicidade deitando-se sobre uma
mesa para serem degoladas durante o ritual de homenagem ao deus Odin. Para a
massa bruta de povo, os filmes servem apenas como diversão. Quanto maior a
violência e a brutalidade neles mostradas, maior o divertimento para o povo, o
que é bastante para se concluir pela mediocridade espiritual do povo que
justifica sua qualificação de massa bruta não só defendida, mas também
incentivada por ser do interesse dos falsos líderes, capachos dos ricos donos
do mundo que determinam o destino da humanidade. Quanto menos dotado de
requinte mental for o povo, menos capaz será ele de pensar, condição
indispensável para se manter no papel de burro de carroça. Por esta razão é que
só por esforço próprio (e bota esforço nisso) pode alguém elevar-se mentalmente
algo acima da mentalidade medíocre da massa bruta de povo incapaz de perceber o
que há por trás do endeusamento do casamento do príncipe, das Copas do Mundo,
da transformação de toupeiras mentais em “famosos” e “celebridades”, das
multidões imbecilizadas correndo maratonas, do carnaval, das igrejas, das
Fórmulas Um, da papagaiada de microfone anunciando o aumento do consumo e o
lucro dos bancos como notícias alvissareiras, das aposentadorias de quem
trabalhou a vida inteira como causas da desordem social, de ser obrigatório o
ensino da língua inglesa, de ter a justiça transformado seu papel de protetora
da sociedade em protetora dos inimigos da sociedade, da paixão pelo American
Way Of Life. Embora a ninguém parece ocorrer, a verdade é que estas situações
aí são a causa do colonialismo e da subserviência que deixa nosso país numa
situação tão desgraçada que se despreza a pátria brasileira e se amam as coisas
do estrangeiro. Um servilismo vergonhoso em que nossas autoridades vivem a
fazer pronunciamentos nos Estados Unidos sobre assuntos brasileiros, já se
tendo chegado ao cúmulo do babaovismo quando um ministro brasileiro tirou os
sapatos num aeroporto americano para ser revistado e outro beijou a mão de um
presidente americano. Foto recente publicada na imprensa mostra o presidente
Michel Temer e seu ministro José Serra embevecidos, com cara de quem pede
perdão por existir, como que adorando o Secretário de Estado americano da cara
de cavalo.
Destas
coisas se conclui que o comportamento inocente daqueles vikings que há dezenas
de séculos se deixavam imolar é o mesmo comportamento inocente da juventude
moderna. Por mais extraordinário que possa parecer tal afirmação, a juventude também se deixa imolar por um sistema de
administração pública executada por falsos líderes que a usam como escada para
subir na escala do poder. Aí está o exemplo dos combustíveis mostrando esta
realidade porque a metade do que se paga ao abastecer o carro é de imposto a
ser desbaratado pelos falsos líderes. Quando o amor roxo dos brasileiros, os
Estados Unidos, escorraçaram os governos do Brasil e do Chile, implantaram
governos militares e mandaram que os generais implantassem o sistema rodoviário
de transporte e acabassem com o pouco existente por trilhos e água, a massa
bruta de povo aplaudiu. Agora está a levar ferro no rabo porque os preços de
tudo vão estourar. Como solução do problema, diz a papagaiada de microfone
através dos meios de comunicação pertencentes aos ricos donos do mundo, o
presidente está reunido com a equipe econômica, o que é o mesmo de apagar fogo
com gasolina porque a finalidade da equipe econômica é proteger interesses
opostos aos interesses da massa bruta de povo como provam as caixas-fortes dos
infernos fiscais como resultado da ação da economia.
O mundo
está a clamar pelo uso da capacidade de racionar e os imbecis ricos donos do
mundo não conseguirão impedir que isto aconteça porque aqui e acolá pipocam
mentalidades que superaram a inocência existente no conformismo da imolação. A
realidade de terem os bárbaros Vikings dado origem aos dinamarqueses atuais,
embora ainda estejam eles distantes de uma sociedade ideal porque ainda não
contam com decisões coletivas, dependentes, portanto, de uma falsa liderança
individual por ser o mundo ainda incapaz de dar origem a um só líder verdadeiro,
ainda assim, a sociedade dinamarquesa serve como modelo para os povos ainda tão
bárbaros quanto a sociedade dos vikings que se transformou na sociedade
dinamarquesa e isto leva à conclusão de que a vontade de evoluir
espiritualmente rumo à civilização haverá de superar a ignorância em que os
donos do mundo mantém os seres humanos impedindo que eles pensem, realidade que
pode ser encontrada nas mínimas coisas como por exemplo um comentário que fiz
no jornal Folha de São Paulo sobre a reportagem do ex-jogador de futebola
Tostão, intitulada POR QUE O BRASIL É TÃO FORTE? Tendo superado o analfabetismo
político, o que me permite distinguir as artimanhas do pão e circo, em defesa da
verdade e do futuro das criancinhas de hoje, fiz o seguinte comentário que foi prontamente
censurado: Forte em canalhices,
subserviência, falta de vergonha e amor próprio porque a fortaleza de um povo evoluído
espiritualmente advém da atividade do cérebro e não dos pés.
A
propósito, para os ricos donos do mundo e dos meios de comunicação é mentira o
dito de que dizer a verdade não ofende. Inté.
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