terça-feira, 22 de maio de 2018

ARENGA 490


Cena do filme Os Vikings mostra pessoas tomadas de grande felicidade deitando-se sobre uma mesa para serem degoladas durante o ritual de homenagem ao deus Odin. Para a massa bruta de povo, os filmes servem apenas como diversão. Quanto maior a violência e a brutalidade neles mostradas, maior o divertimento para o povo, o que é bastante para se concluir pela mediocridade espiritual do povo que justifica sua qualificação de massa bruta não só defendida, mas também incentivada por ser do interesse dos falsos líderes, capachos dos ricos donos do mundo que determinam o destino da humanidade. Quanto menos dotado de requinte mental for o povo, menos capaz será ele de pensar, condição indispensável para se manter no papel de burro de carroça. Por esta razão é que só por esforço próprio (e bota esforço nisso) pode alguém elevar-se mentalmente algo acima da mentalidade medíocre da massa bruta de povo incapaz de perceber o que há por trás do endeusamento do casamento do príncipe, das Copas do Mundo, da transformação de toupeiras mentais em “famosos” e “celebridades”, das multidões imbecilizadas correndo maratonas, do carnaval, das igrejas, das Fórmulas Um, da papagaiada de microfone anunciando o aumento do consumo e o lucro dos bancos como notícias alvissareiras, das aposentadorias de quem trabalhou a vida inteira como causas da desordem social, de ser obrigatório o ensino da língua inglesa, de ter a justiça transformado seu papel de protetora da sociedade em protetora dos inimigos da sociedade, da paixão pelo American Way Of Life. Embora a ninguém parece ocorrer, a verdade é que estas situações aí são a causa do colonialismo e da subserviência que deixa nosso país numa situação tão desgraçada que se despreza a pátria brasileira e se amam as coisas do estrangeiro. Um servilismo vergonhoso em que nossas autoridades vivem a fazer pronunciamentos nos Estados Unidos sobre assuntos brasileiros, já se tendo chegado ao cúmulo do babaovismo quando um ministro brasileiro tirou os sapatos num aeroporto americano para ser revistado e outro beijou a mão de um presidente americano. Foto recente publicada na imprensa mostra o presidente Michel Temer e seu ministro José Serra embevecidos, com cara de quem pede perdão por existir, como que adorando o Secretário de Estado americano da cara de cavalo.

Destas coisas se conclui que o comportamento inocente daqueles vikings que há dezenas de séculos se deixavam imolar é o mesmo comportamento inocente da juventude moderna. Por mais extraordinário que possa parecer tal afirmação, a juventude  também se deixa imolar por um sistema de administração pública executada por falsos líderes que a usam como escada para subir na escala do poder. Aí está o exemplo dos combustíveis mostrando esta realidade porque a metade do que se paga ao abastecer o carro é de imposto a ser desbaratado pelos falsos líderes. Quando o amor roxo dos brasileiros, os Estados Unidos, escorraçaram os governos do Brasil e do Chile, implantaram governos militares e mandaram que os generais implantassem o sistema rodoviário de transporte e acabassem com o pouco existente por trilhos e água, a massa bruta de povo aplaudiu. Agora está a levar ferro no rabo porque os preços de tudo vão estourar. Como solução do problema, diz a papagaiada de microfone através dos meios de comunicação pertencentes aos ricos donos do mundo, o presidente está reunido com a equipe econômica, o que é o mesmo de apagar fogo com gasolina porque a finalidade da equipe econômica é proteger interesses opostos aos interesses da massa bruta de povo como provam as caixas-fortes dos infernos fiscais como resultado da ação da economia.

O mundo está a clamar pelo uso da capacidade de racionar e os imbecis ricos donos do mundo não conseguirão impedir que isto aconteça porque aqui e acolá pipocam mentalidades que superaram a inocência existente no conformismo da imolação. A realidade de terem os bárbaros Vikings dado origem aos dinamarqueses atuais, embora ainda estejam eles distantes de uma sociedade ideal porque ainda não contam com decisões coletivas, dependentes, portanto, de uma falsa liderança individual por ser o mundo ainda incapaz de dar origem a um só líder verdadeiro, ainda assim, a sociedade dinamarquesa serve como modelo para os povos ainda tão bárbaros quanto a sociedade dos vikings que se transformou na sociedade dinamarquesa e isto leva à conclusão de que a vontade de evoluir espiritualmente rumo à civilização haverá de superar a ignorância em que os donos do mundo mantém os seres humanos impedindo que eles pensem, realidade que pode ser encontrada nas mínimas coisas como por exemplo um comentário que fiz no jornal Folha de São Paulo sobre a reportagem do ex-jogador de futebola Tostão, intitulada POR QUE O BRASIL É TÃO FORTE? Tendo superado o analfabetismo político, o que me permite distinguir as artimanhas do pão e circo, em defesa da verdade e do futuro das criancinhas de hoje, fiz o seguinte comentário que foi prontamente censurado: Forte em canalhices, subserviência, falta de vergonha e amor próprio porque a fortaleza de um povo evoluído espiritualmente advém da atividade do cérebro e não dos pés.

A propósito, para os ricos donos do mundo e dos meios de comunicação é mentira o dito de que dizer a verdade não ofende. Inté.

 

 

 

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