Quando o presidente da república declarou que no seu governo o sistema
educacional vai ter por objetivo desestimular na garotada o interesse pela
política incorreu em crime contra a sociedade de tamanha gravidade que
justifica seu impedimento de continuar no exercício do cargo. Dois motivos
explicariam tamanha estupidez: a sinceridade do Papa Francisco ou inocência que
o teria levado a cometer um ato falho porque o desinteresse pela política é o
objetivo visado pela economia capitalista que precisa de um povo mais
interessado no mundo das “celebridades” e “famosos” de merda do que no
ensimento dos Grandes Mestres do Saber como Platão ao afirmar que o governo
deve ser exercico por filósofos e Bertold Brecht que afirmou estar no
analfabetismo político a origem de todos os males sociais. Realmente, um
colégio eleitoral composto de quem aprendeu em criança que sua qualidade de
vida depende da política jamais entregaria o destino de seu país a desonestos,
religiosos ou militares porque só inocentes caem na lábia de ladrões, no engodo
da religião ou em quem é educado para cumprir ordens, azeitar e disparar
canhões.
É por conta do analfabetismo político que a vida vivida pelos homens é
uma história de lutas sangrentas e destruição. Portanto, mais condizente com
vida de rracional. Está na hora de surgir um adulto sensato que chame os
humanos à razão pela insensatez de lutar pela posse de poder, como faria com
duas crianças engalfiadas aos tabefes pela posse de um doce. Afinal, o poder, é
tão insignificante que os poderosos também viram comida de germes, e no dia em
que for inventado óculos com Raio X seria ridículo fzer pose de poderoso
expondo o recheio de bosta, mijo e secreções putrefatas.
Em função da ignorância que o presidente diz pretender preservar é que o
homem vive subjugado por dois grilhões: o da política e o da religião.
Esclarecendo-se o povo, ele será capaz de se livrar do jugo da religiosidade e
endireitar o da política por ser realmente necessário. A religiosidade é tão
inútil quanto o beijo do Papa no pé do infeliz e tão prejudicial que além de
atrofiar a capacidade de raciocinar, por mais suntuoso que seja o tempo, a
qualquer momento explodem bombas ou metralhadoras lá dentro. É inteiramente possível
viver sem religião como vive quem se recusa a seguir por caminhos indicados
pela tradição e procura seu próprio caminho. Não haveria prejuízo algum em se
libertar do jugo da religiosidade por que independe dela a obtenção das coisas
de que se necessita para viver porque a política é que cuida disso. Mas também
o jugo da política precisa ser repensado porque seus executores cobram tão caro
pelo seu trabalho que se tornam ricos e poderosos o bastante para se
autodenomirem EXCELÊNCIAS e, sendo empregados, viraram patrões. Pensar não dói,
nenão? Inté.
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