quinta-feira, 4 de abril de 2019

ARENGA 560


GRETA THUNBERG é uma jovem mais sensata do que todos os velhos moralmente decrépitos que destroem os recursos naturais em troca de riqueza e transformam pais de família em ridículos papagaios de microfone que a troco da despensa abastecida endeusam a insensatez do agribiuzinesse causador de câncer. Segundo matéria no blog Outras Palavras, a jovenzinha Greta Thunberg está sendo criticada por imbecis futucadores de telefone e frequentadores de igreja, axé e futebola por liderar um movimento de protesto contra o envenenamento do planeta. A estupidez humana é fato consumado e se explica pela origem de suas crenças. Elas lhes são transmitidas em vez de adquiridas por meio de seus próprios pensamentos. Sendo a crença a base do comportamento, comportamento baseado em falsa crença só pode ser também um comportamento falso. No capítulo denominado CONHECIMENTO, que inicia na página 49 do livro FILOSOFIA, de Stephen Law, editora Zahar, há uma boa dica sobre crença verdadeira ou conhecimento verdadeiro e falsa crença que leva a um conhecimento também falso. Supondo uma situação em que a uma pessoa que nunca tivesse visto um elefante fosse dito que a cor do elefante é vermelha. Tal pessoa teria a falsa crença de ser vermelho o elefante, quando a verdade é que a cor do elefante é cinza. Desta forma, uma falsa informação gera uma falsa crença que, por sua vez, gera um conhecimento falso. Aliás, esse papo de elefante lembra uma historiazinha ouvida no Aerobar entre goles de uísque: Apresentou-se ao juiz um casal. O homem, com a cabeça enfaixada, e a mulher, com a cara emburrada. O juiz perguntou: Mas, minha senhora, por que atirou na cabeça do seu marido o machucador de tempero por ele tê-la chamado de hipopótamo, se ele faz isto há vários anos? E a mulher: Pruquê foi hoje, doutô, qui eu cunhici esse tal de popoto.

Como absolutamente todas as crenças da humanidade são falsas, seu comportamento foge à racionalidade, daí sua estupidez de se deixar levar por falsos líderes que a explora do mesmo modo como o gigolô explora a prostituta apaixonada. A falsa crença de estar sendo bem administrado o dinheiro que o povo entrega às “autoridades” para custear despesas com a sociedade gera no povo um conhecimento tão falso que a Lava Jato não para de descobrir montanhas de dinheiro roubado. A falsa crença de serem importantes o esporte e a religiosidade gera o falso conhecimento que dá origem ao comportamento de lotar estádios de brincadeiras e igrejas em detrimento da acuidade com as diabruras das “autoridades” que na verdade não podem realmente ser autoridades porque o primitivismo dos tempos primeiros ainda presente no ser humano leva qualquer pessoa a procurar precaver-se exageradamente do perigo da escassez. Nas páginas 616/617 de História da Civilização Ocidental, de Edward McNall Burns, esta realidade aparece até no movimento revolucionário que abalou o mundo, a Revolução Francesa, quando em sua última fase, a do Diretório, as “autoridades” descambaram para tamanha roubalheira e corrupção tão generalizada como a nossa de hoje. A falsa crença da necessidade de se proteger contra escassez produz o comportamento socialmente falso de competir por riqueza. É por isto que o povo faz papel de besta ao confiar nas “autoridades”.

A enxurrada de “eu acho que” em torno da reforma da previdência, além de antipática é também falsa. Não se pode negar que a previdência, como todas as instituições está eivada de erros. Porém, a crença de que ela é a causa da escassez de dinheiro é tão falso quanto a de ser vermelho o elefante. A verdade é que o dinheiro é desbaratado a torto e a direito. A papagaiada de microfone está a babar o saco do ministro Paulo Guedes por sua fala sobre a falta de recursos previdenciários. Entretanto, grande parte dos recursos que o ministro diz faltar estão em sua fortuna privada e nas fortunas dos imbecis que fazem pose na revista Forbes. São incontáveis os desperdícios do dinheiro no mundo. A papagaiada de microfone, volta e mais, papagaia sobre o seguinte fato: Pelé, o rei (simplesmente ridículo), encontra-se internado em hospital de Paris, por causa de uma febre. Sua assessoria avisa que o rei voltará logo às suas atividades empresariais. Agora, diga, aí, ó juventude imbecil, há justificativa para que alguém seja alçado da pobreza a milionário porque joga bem futebola?

Desde a primeira impropriamente chamada civilização, a egípcia, que se pode perceber a união satânica entre religião e política. A história registra que para entrar no céu o morto devia provar que dera água ao sedento, comida ao faminto, roupa ao despido e condução a quem dela precisasse. Aí está, pois, o porquê de imbecis se postarem nas portas dos supermercados esmolando um quilo de comida para os pobres famintos. Disto resulta que as “autoridades” políticas se vejam menos pressionadas pela necessidade dos necessitados, uma vez socorridos pelos idiotas que atendem ao pedido idiota dos idiotas da campanha idiota do quilo idiota.

Ou o povo se conscientiza da burrice que é esperar que as “autoridades” se preocupem consigo ou terá de recauchutar eternamente o rabo para aquentar o ferro da barra pesada de carregar no lombo uma plêiade de parasitas. Embora seja o senhor, o povo se porta como o servo. Nesse exato momento, no Senado Federal, as “autoridades” estão mudando as placas personalizadas dos carros para placas comuns para evitar que seu patrão, o povo, identifique carrões com motorista, combustível e oficina pagos por ele, o povo, em festanças e restaurantes de luxo. Enquanto isso, uma garotinha morre de tanto esperar no hospital por atendimento, três brasileiros idiotas vão escalar o Monte Everest e uma juventude imprestável para o menos gesto inteligente futuca telefone. Inté.













  


























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