segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A BÍBLIA E A REALIDADE V


Continuando nossa peregrinação pela bíblia sob a luz da realidade, encontramos em Gênesis, 15; 14, que Deus prometeu a Abrão fazer sua descendência não só muito grande, mas também  muita rica. Aliás, em muitas ocasiões a riqueza é enaltecida na bíblia. Naquela época a riqueza consistia em animais, terras, ouro e pedras preciosas, o que faz a história da bíblia tão infantil quanto as várias histórias de moças sofredoras de vários sofrimentos, principalmente de pobreza e que se casaram com príncipe muito rico e foram felizes para sempre. Entretanto, apesar de enaltecer tanto a riqueza, em Provérbios, 30 – 8, encontramos o seguinte:  “...não me dês nem a pobreza nem a riqueza ...” Aqui, sim, pede-se afirmar não haver bestagem porque o acúmulo de riqueza cria o acúmulo de probreza, e o acúmulo de probreza cria a violência e a violência cria infelicidade. A riqueza sempre foi o objetivo das religiões. Todos os representantes de Deus sempre tiveram por objetivo acumular fortunas sob a alegação de ajudar os pobres, coisa de uma estupidez sem limite porque a única maneira de ajudar os pobres é dar-lhes dignidade e integrá-los à sociedade, eliminando neles a pecha de excluídos, coisa que a religião não faz. Ao contrário, prega a necessidade de esmola e caridade. Em História da Civilização Ocidental, página 594, sobre a Revolução Francesa, o historiados afirma que naquela época a igreja possuia imensa riqueza e que o clero superior, não obstante ser apenas um por cento da população possuia vinte por cento de toda a terra e mais enormes riquezas compostas de castelos, obras de arte, ouro e joias. dinheiro do governo dos Estados Unidos traz a inscrição “IN GOD WE TRUST” (creio que podemos entender como “acreditamos em Deus”, não obstante ser o país mais rico do mundo, também é o mais assassino do mundo e sua riqueza foi criada a custa de muito sofrimento dos povos sobre os quais o governo americano atira bomba para lhes tomar o que tem. Também eu acreditaria em Deus se em vez de permitir que queles assassinos das bundas brancas causassem tanta infelicidade a ponto de mandar que os nossos monstros de óculos escuros atirassem ao mar os nossos jovens idealistas, eu ralaria meus joelhos no chao, ficaria de “rosto em terra”, imolaria carneiros, novilhos e rolas (pássaro), faria tudo que Deus gosta de acordo com a bíblia se Ele desse uma salpicada de lava quente no cocuruto não só dos assassinos que arrancaram os braços das criancinhas iraquianas, cuja cena macabra me fez chorar diante da televisão, mas também de todos os malditos provocadores de guerras.

O complexo de Midas do povo americano, contrariando a sabedoria de “não me dê riquezas”, tem por consequência o estado de terror em que se encontra aquele povo ante a perspectiva de vingança daqueles a quem maltratou e roubou. O dinheiro que eles roubaram precisa ser gasto em esquema de proteção que inclui vigilância eletrônica sobre todo o planeta, e, mesmo assim, sujeito a qualquer hora ter um avião despencando sobre suas cabeças ou uma bomba explodindo debaixo do nariz. Como os assassinos tem a mesma mentalidade, Sarney, culpado pela miséria do Maranhão e infinitas mortes por falta do dinheiro que rouba, propôs que nosso dinheiro também trouxesse a seguinte mensagem: “DEUS SEJA LOUVADO”.

De Gênesis, 16; até 16; 16,  e Gênesis 17; até 17; 27, temos as seguintes bestagens: Como a mulher de Abrão não pudesse parir, ela fez uma coisa que qualquer marido gostaria que fizesse sua mulher: sugeriu a Abrão que grudunhasse a criada da casa chamada Agar e fizesse um filho nela para eles, como se a mãe desse filho fosse desaparecer depois de dar a luz ao rebento. Demonstranto esperteza pela primeira vez na vida, Abrão não pensou duas vezes e mandou brasa, engravidando Agar. Entretanto, não passara pela cabeça da mulher de Abrão, a Sarai, a difucildade de haver harmonia entre duas mulheres que dormem com o mesmo homem, e o resultado foi que Sarai expulsou para o nada a pobre Agar com anuência do paspalho Abrão. Eis que aparece um anjo quando a pobre Agar se achava desesperada em pleno deserto e a avisou que ela teria um filho que seria como um jumento selvagem contra muita gente e que muita gente seria contra ele. Pelo visto, esse anjo era “mui amigo” do pobre nascituro. Aconselhou o anjo a Agar que ela voltasse e se harmonizasse com sua patroa, a mulher de Abrão, o moleirão. Nascido o rebento, recebeu o nome de Ismael, como havia recomendado o anjo que conversou com Agar.

 Eis que aparece Deus a Abrão pavoneando-se de ser Todo-Poderoso. Ante tanto poder, Abrão prostrou-se com a cara no chão, gesto imitado por um santo mambembe moderno que costumava beijar o chão quando descia do seu aviaozão. Não se sabe se o lugar beijado pelo santo moderno que comia macarrão e sentava na privada era desinfetado ou se o poder divino o livraria de alguma doença caso um cachorro ou rato tivesse irrigado o lugar a ser beijado. O que as pessoas não percebem porque não sabem que podem pensar é que esses beijos e rostos no chão tem a finalidade de convencer os convencidos a sujeitar-se a tudo que lhes é imposto, inclusive sustentar mordomias de deputados presidiàrios para os quais estão sendo construidas celas especiais.

Não se sabe quanto tempo Abrão ficou com a cara no chão. O certo é que Deus disse a Abrão que o nome dele passaria a ser Abraão, e que ele seria pai de tantos filhos que nem dava para se contar, e que esses filhos seriam pais de outros tantos filhos, e assim por diante. Como a terra era pouco habitada por aquela ocasião, vem daí estas alusões a numerosas descendências, o que resultou na superpopulação que acarretará fome, sede e ainda mais doenças. O certo é que em Sua prosa com Abraão Deus exigia ser adorado e muito bajulado por toda a cambada que descenderia de Abraão, inclusive o próprio Abraão, seu filho e os escravos. Este “negócio” não foi documentado em papel registrado no cartório. Como no Direito Consuetudinário, aquele que se baseia apenas no costume, também o trato entre Deus e Abraão se baseou num trato verbal que tinha como contraprestação por parte de abraão e sua posteridade não só a obrigação moral de bajular Deus eternamente, mas também a obrigação material de decepar um pedaço da pele da rola (não pássaro) de todos que tivessem rola.

Entretanto, que motivo teria um escravo para amar Deus, se Ele que tudo pode se mostrava adepto da escravidão, coisa que os homens vieram a rejeitar por sua crueldade?

De Gênesis, 18; a 18; 33, temos os seguintes acontecimentos bizarros: Encontrando-se Abraão curtindo uma preguiça sob um sol escaldante, na porta de sua tenda, quando lhe aparecem Deus e dois anjos acompanhantes. Ao notá-los, Abraão de novo enfiou a cara no chão, levantou em seguida e trouxa água para que lavassem os pés. Naquela região esturricada, mas da qual se dizia emanar leite e mel, água era tão rara que só se lavava os pés. Nem mesmo Deus tinha direito a um banho reconfortador. Em seguida, correu Abraão para sua mulher e lhe pediu, ou melhor, ordenou, porque naquela época mulher era submissa ao marido, que fizesse depressa pães assados ao borralho com três medidas de flor de farinha. Tomou um novilho tenro e bom, ordenando ao criado que o preparasse. Tomou, ainda, coalhada e leite, serviu tudo isso a Deus e aos dois anjos que, pelo tanto de comida, deviam estar esfomeados e comeram. Se for dito aos empoados religiosos a caminho das igrejas que Deus como carne, pão, leite e coalhada, eles dirão que a biblia não pode ser encarada por partes isoladas e aquele que assim fala está blasfemando e possuído pelo satanás. Mas, que está escrito lá que Deus e os anjos comeram, isso está. Não creio que alguém possa explicar como se faz Sua digestão.

De barrigas cheias, foi perguntado a Abraão onde se encontrava sua mulher, que a estas alturas já era Sara em vez de Sarai, respondendo Abraão que ela estava lá dentro da tenda. Realmente lá estava ela escutando a conversa. Tanto Abraão como Sara foram surpreendidos com a notícia dada não se sabe se por Deus ou se por um dos anjos de que Sara ia parir um filho. Como ela era estéril e já nem menstruava mais, achou engraçado aquele papo e foi repreendida porque tanto Deus como os anjos sabiam que ela tinha se rido, embora não soubessem onde ela se encontrava ao perguntar por ela.

De pés lavados e barrigas abastecidas, foram guiados por Abraão em direção a Sodoma, embora Deus tudo soubesse, precisou ser guiado. Disse Deus, quando bastaria pensar, que ocultaria de Abraão suas intenções. Também disse que desceria, quando já estava no chão, e veria se era verdade o que se dizia da devassidão de Sodoma e Gomorra, declarando que só saberia depois de ver. Desconfiado de que Deus ia destruir Sodoma e Gomorra, Abraão tentou mostrar a Deus a injustiça que era matar o não pecador por causa do pecador, mas ficou sem resposta. É preciso arranjar outro saco emprestado para aquentar tanta bestagem. Por enquanto, Inté.

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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