Baixarias e
vulgaridades envolveram de modo tão abrangente a sexualidade que eliminou nela o
lado nobre do sentimento que nos traz à existência. É como se os órgãos reprodutores
tivessem sido contaminados pela desestrutura moral que afeta também todos os demais
aspectos do minguado caráter desse povinho desqualificado para o qual as
pessoas também mais desqualificadas socialmente como as “celebridades” e
“famosos” são as que lhe merece maior apreço. O caráter dos ídolos que a massa
bruto de povo admira não merece nem mesmo um “bom dia” do caráter de um cidadão
chamado Chico Pinto, que pela nobreza espiritual não parece ser brasileiro. Ao
contrário do politiqueiro FHC, que tece elogios na página 28 do livro Vultos da
República, da Companhia das Letras, ao movimento dito revolucionário de 1964
que por ordem do governo americano matou jovens brasileiros por terem ideais,
Chico Pinto, ao contrário, depois de ter sido perseguido e preso, mandou às
favas a anistia que o governo militar dava aos presos políticos, entre eles
nosso saudoso Chico Pinto. Eis um treco da carta que aquele homem de atitudes
nobres enviou ao general Ernesto Geisel, presidente da república brasileira na
época por ordem do governo americano: “Rogo a Vossa Excelência que me livre
de mais este constrangimento: o de um perdão que não solicitei; por crime que
não pratiquei e de cujo fato gerador não me arrependo e nem tenho porque me
arrepender”. “Pediria a Vossa Excelência que determinasse a
sustação de qualquer medida que venha beneficiar-me. Dispenso sem arrogância.
Até com humildade. Mas com a tranquilidade e firmeza de quem se move na luta
política por convicções patrióticas”. “Não mudei, Senhor Presidente. Se
não mudei, continuo com o mesmo teor de periculosidade que acompanha sempre os
democratas, sob os regimes de força, ao longo do tempo. Logo, se não cessou a
periculosidade, não me enquadro no decreto de indulto de Vossa Excelência”. Aí está como age um homem de verdade.
Exatamente o oposto do FHC cujo tio declarou não ser de confiança, o que
demonstra ao encontrar algo de positivo naquele crime cometida pelos militares
apátridas contra esta merda de povo brasileiro conforme se vê da matéria
denominada A CRISE DA RAZÃO POLÍTICA E A MALDIÇÃO DE BRASÍLIA,
preciosidade que o amigão Google terá prazer em mostrar, escrita pelo papa do jornalismo brasileiro,
Mauro Santayana. Eis como o grande jornalista descreve o que FHC elogia: “Durante o governo militar, a cidade (Brasília, grifo do blog) foi feudo de contubérnios entre os ditadores de turno, empreiteiros,
jornalistas acomodados e servidores públicos de alto nível. O sistema de
mordomias tornava a cidade a Ilha da Fantasia. Os grandes jantares, oferecidos
pelos ministros, eram de invejar armadores gregos, com faisões, caviar Beluga,
vinhos importados. Não havia limites para a ostentação. Um dos ministros,
morando em residência do governo, mandou fazer uma piscina em forma de J,
porque se chamava Jost”. E assim será enquanto durar essa moda de deixar a administração pública
nas mãos de falsos líderes. Como não existem líderes de verdade, é preciso que
a juventude aprenda como funciona a politicagem, se gostam de seus filhos.
Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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