quarta-feira, 3 de junho de 2015

ARENGA 117

               Baixarias e vulgaridades envolveram de modo tão abrangente a sexualidade que eliminou nela o lado nobre do sentimento que nos traz à existência. É como se os órgãos reprodutores tivessem sido contaminados pela desestrutura moral que afeta também todos os demais aspectos do minguado caráter desse povinho desqualificado para o qual as pessoas também mais desqualificadas socialmente como as “celebridades” e “famosos” são as que lhe merece maior apreço. O caráter dos ídolos que a massa bruto de povo admira não merece nem mesmo um “bom dia” do caráter de um cidadão chamado Chico Pinto, que pela nobreza espiritual não parece ser brasileiro. Ao contrário do politiqueiro FHC, que tece elogios na página 28 do livro Vultos da República, da Companhia das Letras, ao movimento dito revolucionário de 1964 que por ordem do governo americano matou jovens brasileiros por terem ideais, Chico Pinto, ao contrário, depois de ter sido perseguido e preso, mandou às favas a anistia que o governo militar dava aos presos políticos, entre eles nosso saudoso Chico Pinto. Eis um treco da carta que aquele homem de atitudes nobres enviou ao general Ernesto Geisel, presidente da república brasileira na época por ordem do governo americano: “Rogo a Vossa Excelência que me livre de mais este constrangimento: o de um perdão que não solicitei; por crime que não pratiquei e de cujo fato gerador não me arrependo e nem tenho porque me arrepender”. “Pediria a Vossa Excelência que determinasse a sustação de qualquer medida que venha beneficiar-me. Dispenso sem arrogância. Até com humildade. Mas com a tranquilidade e firmeza de quem se move na luta política por convicções patrióticas”. “Não mudei, Senhor Presidente. Se não mudei, continuo com o mesmo teor de periculosidade que acompanha sempre os democratas, sob os regimes de força, ao longo do tempo. Logo, se não cessou a periculosidade, não me enquadro no decreto de indulto de Vossa Excelência”. Aí está como age um homem de verdade. Exatamente o oposto do FHC cujo tio declarou não ser de confiança, o que demonstra ao encontrar algo de positivo naquele crime cometida pelos militares apátridas contra esta merda de povo brasileiro conforme se vê da matéria denominada A CRISE DA RAZÃO POLÍTICA E A MALDIÇÃO DE BRASÍLIA, preciosidade que o amigão Google terá prazer em mostrar, escrita pelo papa do jornalismo brasileiro, Mauro Santayana. Eis como o grande jornalista descreve o que FHC elogia:Durante o governo militar, a cidade (Brasília, grifo do blog) foi feudo de contubérnios entre os ditadores de turno, empreiteiros, jornalistas acomodados e servidores públicos de alto nível. O sistema de mordomias tornava a cidade a Ilha da Fantasia. Os grandes jantares, oferecidos pelos ministros, eram de invejar armadores gregos, com faisões, caviar Beluga, vinhos importados. Não havia limites para a ostentação. Um dos ministros, morando em residência do governo, mandou fazer uma piscina em forma de J, porque se chamava Jost. E assim será enquanto durar essa moda de deixar a administração pública nas mãos de falsos líderes. Como não existem líderes de verdade, é preciso que a juventude aprenda como funciona a politicagem, se gostam de seus filhos. Inté.
 

 

 

 

 
 
 


 

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