Na vida,
tudo que se faz é ao contrário de como devia ser feito. Esse negócio de casar
com mulher “gostosona”, por exemplo, em vez de ser só desfrute, não é lá toda
essa belezura como se acredita ser. Não deve ser motivo de orgulho para quem
firmou um contrato de exclusividade sexual com uma dessas garotas com as quais
não se pode evitar desejar intimidades por ter a impressão muitas vezes falha
de que seria algo maravilhoso. Quem frequenta
boteco entende muito mais da vida do que os paspalhos tipo “nunca bebi” “nunca
fumei”. Uma coisa que ouvi num boteco dá a medida exata da situação de quem se
casa com “gostosona”. Existe muito mais sabedoria nesta frase aparentemente
boba do que em todos os livros bem encadernados e metidos a dar orientações
sobre a vida, principalmente no que diz respeito à vida de casal. A frase é a
seguinte: MULHER GOSTOSONA E MELANCIA GRANDE, NEM UMA E NEM OUTRA DÁ PARA UM
CARA COMER SOZINHO. É justamente aqui onde está o motivo de ser mais vantagem
assinar o contrato com mulher sem atrativos exageradamente exuberantes. Os caras das mulheres gostosonas,
independentemente de suas vontades, logo recebem um Romãozinho insinuando ao
pobre coitado, coisas do arco da velha. Aí o cara começa a pensar se aquela
festona da noite não teve uma preliminar. Enquanto isso, no cara da mulher
normal, esse tipo de ansiedade geralmente é bem menor, e muitas vezes
inexistente. A mulher normal, embora ela nem saiba disso, guarda no íntimo do
seu íntimo, uma espécie de gratidão por ter sido escolhida, e isto faz muito
bem. Se não evita algum cacete, favorece a normalidade. Além disso, na maioria
das vezes foi preciso dar uma mãozinha à natureza a fim de completar a
exuberância, de modo que de repente o sujeito tá com um peito exuberante na
mão, mas com uma bolota de silicone dentro, o que nunca é a mesma coisa de ter
na mão um peito só peito. Nenão? Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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