Em nome da esperança de melhores
tempos para as criancinhas de hoje, este mal amanhado blog volta ao assunto do
vazio político em que nos meteram. No jornal Folha de São Paulo de 7/6/15, há
notícia em cujas entrelinhas se aninha a imoralidade mental e desonestidade
materializada nas ações perpetradas por verdadeiras múmias em termos de
convivência social. É da ação desses párias sociais de açambarcar riqueza que
resultam monstruosidades como a desumanidade e irracionalidade do que acontece no Estado do Tocantins, assunto da citada
notícia. A situação de miserabilidade em que se encontra o povo daquele estado,
ao lado de plantações exuberantes dos multimilionários do agribiuzinesse
endeusado pelos papagaios de microfone que alardeiam como socialmente positivo
o resultado do agribiuzinesse, quando, na realidade, são altamente negativas. O
agribiuzinesse é apenas mais uma forma de canalizar riqueza para as
caixas-fortes dos Tios Patinhas, o que faz obrigando cada brasileiro, tanto
povo quanto gente, a colocar cinco quilos e meio de veneno no organismo todo
ano. Quem é povo não sabe que está envenenando suas crianças, porque povo não
pensa, não havendo, portanto, motivo para preocupação. Mas, para quem é gente,
é revoltante ter veneno à mesa porque brutamontes entre os quais muitos gringos
das bundas brancas precisam satisfazer usura mórbida por dinheiro. Os papagaios
de microfone mentem quando afirmam haver algo de socialmente positivo
proporcionado pelo agribiuzinesse. A realidade é que dele resulta tanta coisa
ruim que só mesmo sendo povo para não perceber. Tirando fora a comilança de
veneno, ainda ficam muitas coisas ruins como o inchaço das cidades em função da
expulsão de camponeses das imensas áreas e as facilidades com que este pessoal
levanta somas fabulosas no BNDES do dinheiro de socorrer quem chora no corredor
do hospital, para onde é levado muitas vezes em decorrência do envenenamento
pelo uso dos pesticidas por trabalhadores ignorantes que acreditam “acostumar
que nem sente mais o cheiro”. O acúmulo nas cidades das levas que chegam da
zona rural vai resultar em doenças que já começam a despontar como as bactérias
e vírus dispostos a fazer grandes estragos pelaí.
São tantos os males que o agribiuzinesse causa à paz social que fica
evidente a falsidade dos papagaios de microfone quando denigrem a imagem do
Stédile, porque a luta que ele luta contra o agribiuzinesse é uma luta a favor
da vida, enquanto a luta do agribiuzinesse está resultando muitas mortes por muitas
doenças entre elas o câncer e pela violência nas cidades. Se não é admissível
se guardar apenas por guardar um dinheiro que podia estar a serviço da
comodidade social, mais inadmissível e monstruoso é que para se produzir este
dinheiro produz também graves danos sociais. Não fosse o castigo de viver no
meio de povo, seria compensador ser imortal prá esperar até surgir uma geração
inteligente e ver a gozação que faria da atual geração de bosta que em vez de
procurar saber o que acontece com o erário, vai prá fila na madrugada chuvosa e
fria implorar empréstimo para estudar.
A situação retratada na matéria sobre a miséria ao lado da riqueza do
agribiuzinesse no Tocantins, afirma que o número de milionários cresceu 510%
naquele estado. Só não se sente comovido com tal situação quem é levado pela
ignorância que é a fonte dos males do mundo. Os que causam a fome por tomarem
para si o alimento que a todos devia ser servido são tão ignorantes quanto os
famintos que pensam ser destino ser miserável aqui para ser rico de felicidade
ao lado de Deus depois que morrer, sem que lhe passe pelo lugar onde gente tem
cabeça o perigo que é viver ao lado do Deus que mandou matar um homem a
pedradas apenas porque apanhava lenha num dia de sábado sábado (Números: 15,
32). Este é o ambiente próprio do monstruoso sistema capitalista visto como
ideal por estimular a concorrência que leva os mais capazes a reduzir os menos
capazes à miséria, situação admitida pelos religiosos e renegada por ateus. A
verdade que os papagaios de microfone só conseguem esconder por algum tempo, é que
as grandes riquezas, principalmente oriundas da posse de terra nas mãos de
apenas alguns, é situação completamente incompatível com a necessidade de se
viver em sociedade porque para isso é preciso que os recursos materiais de que todos
necessitam sirvam a todos em vez de ficarem retidos nas caixas-fortes dos Tios
Patinhas através do trabalho de escarafunchar negociatas que resultam em
montanhas de riqueza roubada do erário enquanto o povo se mata por futebola,
outro antro da perdição que a religiosidade afirma só existir no inferno. Corre
pelaí a notícia que tem tudo para ser verdadeira sobre a ferrovia internacional
a ser financiada pela China. A verdade seria, satisfazer o governo chinês em transportar
os produtos do agribiuzinesse sem obrigação de passar pelo Canal do Panamá, sob
administração americana. Más intenções sem nortearam qualquer transação que
envolva qualquer governo em qualquer parte do mundo. Não existe governo
interessado no bem-estar dos governados e esta é a razão pela qual não se pode
tachar a juventude com outro nome senão estúpida por não buscar a razão pela
qual é obrigada a ser estúpida.
Não obstante a inevitável distorção que leva uns a possuírem muito e
outros pouco, o que não pode ser aceito em termos de sociabilidade, é que
tanto são ignorantes os adeptos do tudo para si quanto os conformados com
isso porque lhes foi ensinado serem impotentes ante tal situação. O resultado
de uma sociedade onde predomina estes dois tipos de ignorantes só pode ser uma
sociedade mais prá inferno. Fotografia de imensa plantação transgênica do
agribiuzinesse contrasta com fotografias de crianças miseráveis como resultado
do mar de lama da corrupção que faz parte da genética desse povo desprezível
ainda com forte influência de lembrança do macaco predominante em sua
personalidade. Inté.
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