quarta-feira, 10 de junho de 2015

ARENGA 122


               Em nome da esperança de melhores tempos para as criancinhas de hoje, este mal amanhado blog volta ao assunto do vazio político em que nos meteram. No jornal Folha de São Paulo de 7/6/15, há notícia em cujas entrelinhas se aninha a imoralidade mental e desonestidade materializada nas ações perpetradas por verdadeiras múmias em termos de convivência social. É da ação desses párias sociais de açambarcar riqueza que resultam monstruosidades como a desumanidade e irracionalidade do que acontece no Estado do Tocantins, assunto da citada notícia. A situação de miserabilidade em que se encontra o povo daquele estado, ao lado de plantações exuberantes dos multimilionários do agribiuzinesse endeusado pelos papagaios de microfone que alardeiam como socialmente positivo o resultado do agribiuzinesse, quando, na realidade, são altamente negativas. O agribiuzinesse é apenas mais uma forma de canalizar riqueza para as caixas-fortes dos Tios Patinhas, o que faz obrigando cada brasileiro, tanto povo quanto gente, a colocar cinco quilos e meio de veneno no organismo todo ano. Quem é povo não sabe que está envenenando suas crianças, porque povo não pensa, não havendo, portanto, motivo para preocupação. Mas, para quem é gente, é revoltante ter veneno à mesa porque brutamontes entre os quais muitos gringos das bundas brancas precisam satisfazer usura mórbida por dinheiro. Os papagaios de microfone mentem quando afirmam haver algo de socialmente positivo proporcionado pelo agribiuzinesse. A realidade é que dele resulta tanta coisa ruim que só mesmo sendo povo para não perceber. Tirando fora a comilança de veneno, ainda ficam muitas coisas ruins como o inchaço das cidades em função da expulsão de camponeses das imensas áreas e as facilidades com que este pessoal levanta somas fabulosas no BNDES do dinheiro de socorrer quem chora no corredor do hospital, para onde é levado muitas vezes em decorrência do envenenamento pelo uso dos pesticidas por trabalhadores ignorantes que acreditam “acostumar que nem sente mais o cheiro”. O acúmulo nas cidades das levas que chegam da zona rural vai resultar em doenças que já começam a despontar como as bactérias e vírus dispostos a fazer grandes estragos pelaí.

São tantos os males que o agribiuzinesse causa à paz social que fica evidente a falsidade dos papagaios de microfone quando denigrem a imagem do Stédile, porque a luta que ele luta contra o agribiuzinesse é uma luta a favor da vida, enquanto a luta do agribiuzinesse está resultando muitas mortes por muitas doenças entre elas o câncer e pela violência nas cidades. Se não é admissível se guardar apenas por guardar um dinheiro que podia estar a serviço da comodidade social, mais inadmissível e monstruoso é que para se produzir este dinheiro produz também graves danos sociais. Não fosse o castigo de viver no meio de povo, seria compensador ser imortal prá esperar até surgir uma geração inteligente e ver a gozação que faria da atual geração de bosta que em vez de procurar saber o que acontece com o erário, vai prá fila na madrugada chuvosa e fria implorar empréstimo para estudar.

A situação retratada na matéria sobre a miséria ao lado da riqueza do agribiuzinesse no Tocantins, afirma que o número de milionários cresceu 510% naquele estado. Só não se sente comovido com tal situação quem é levado pela ignorância que é a fonte dos males do mundo. Os que causam a fome por tomarem para si o alimento que a todos devia ser servido são tão ignorantes quanto os famintos que pensam ser destino ser miserável aqui para ser rico de felicidade ao lado de Deus depois que morrer, sem que lhe passe pelo lugar onde gente tem cabeça o perigo que é viver ao lado do Deus que mandou matar um homem a pedradas apenas porque apanhava lenha num dia de sábado sábado (Números: 15, 32). Este é o ambiente próprio do monstruoso sistema capitalista visto como ideal por estimular a concorrência que leva os mais capazes a reduzir os menos capazes à miséria, situação admitida pelos religiosos e renegada por ateus. A verdade que os papagaios de microfone só conseguem esconder por algum tempo, é que as grandes riquezas, principalmente oriundas da posse de terra nas mãos de apenas alguns, é situação completamente incompatível com a necessidade de se viver em sociedade porque para isso é preciso que os recursos materiais de que todos necessitam sirvam a todos em vez de ficarem retidos nas caixas-fortes dos Tios Patinhas através do trabalho de escarafunchar negociatas que resultam em montanhas de riqueza roubada do erário enquanto o povo se mata por futebola, outro antro da perdição que a religiosidade afirma só existir no inferno. Corre pelaí a notícia que tem tudo para ser verdadeira sobre a ferrovia internacional a ser financiada pela China. A verdade seria, satisfazer o governo chinês em transportar os produtos do agribiuzinesse sem obrigação de passar pelo Canal do Panamá, sob administração americana. Más intenções sem nortearam qualquer transação que envolva qualquer governo em qualquer parte do mundo. Não existe governo interessado no bem-estar dos governados e esta é a razão pela qual não se pode tachar a juventude com outro nome senão estúpida por não buscar a razão pela qual é obrigada a ser estúpida.

Não obstante a inevitável distorção que leva uns a possuírem muito e outros pouco, o que não pode ser aceito em termos de sociabilidade, é que tanto são ignorantes os adeptos do tudo para si quanto os conformados com isso porque lhes foi ensinado serem impotentes ante tal situação. O resultado de uma sociedade onde predomina estes dois tipos de ignorantes só pode ser uma sociedade mais prá inferno. Fotografia de imensa plantação transgênica do agribiuzinesse contrasta com fotografias de crianças miseráveis como resultado do mar de lama da corrupção que faz parte da genética desse povo desprezível ainda com forte influência de lembrança do macaco predominante em sua personalidade. Inté.

 

 

 

 

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