quinta-feira, 4 de junho de 2015

ARENGA 118


               Este mal amanhado blog tem batido na tecla da necessidade de substituir a falsidade da irmandade contestada nas matanças milenares da inquisição e das guerras religiosas e do derramamento de sangue da bíblia e do Corão por um sentimento autêntico de harmonia entre os seres humanos por carecer a sociedade humana de novos parâmetros em que basear seu comportamento uma vez que a orientação até aqui seguido resultou em infelicidade. A religiosidade é o maior entrave a dificultar que a ignorância seja superada pela evolução para um mundo civilizado. As pessoas religiosas são justamente as de menor capacidade intelectiva e sua maioria, analfabeta. A imprensa, espelho que reflete a alma da sociedade publica notícias desse tipo: “Lucas curte férias com namorada. – Fora da Copa América, o atacante brasileiro Lucas do PSG Após título na França, está curtindo o tempo livre em grande estilo ao lado da beldade”. É tão baixo o nível mental na sociedade formada por maioria absoluta de religiosos que as pessoas mais vulgares são consideradas as mais importantes como uma “celebridade” Mara Maravilha que declarou ser ladrão de Deus quem não paga dízimo. Portanto, a partir da lógica inegável de que só a boa leitura é capaz de levar ao conhecimento, e de que o conhecimento é imprescindível ao desenvolvimento espiritual, e que o desenvolvimento espiritual e indispensável à uma sociedade onde as pessoas sejam capazes de entender o que seja inter-relacionamento humano, e tendo em vista que nenhuma destas pessoas que para a sociedade de maioria religiosa são importantes não sabem nem o significada da palavra literatura, estará, assim, condenada ao eterno atraso as sociedades nas quais predomine a religiosidade, razão pela qual faz-se mais do que necessário repensar no comportamento que tem guiado a humanidade vida afora.

               Se dividir a humanidade em uma sociedade só de ateus e outra só de religiosos, pode-se apostar um tostão furado como a de ateus será infinitamente melhor para se viver porque não havendo ateu analfabeto, todos sabem perfeitamente que não se pode viver em sociedade sem um espírito de irmandade que para os religiosos só existe na fala. Na sociedade dos ateus a água não teria bosta e nem a comida e o ar teriam veneno porque estas coisas decorrem da ganância por dinheiro, coisa que os ateus sabem perfeitamente não ser o primeiro objetivo a ser perseguido. Desta forma, ao ver que as crianças dos ateus eram mais sadias, os jovens apreciando livros, as pessoas sem motivos para ter medo, os religiosos que gostassem de seus filhos iam todos embandeirar para nosso lado e o mundo ficaria beleza pura sem igrejas, raras farmácias e quase nenhuma cadeia.
                       Em nossa sociedade de ateus jamais aconteceriam maldades como acontecem nas sociedades de religiosos. O blog Outras Palavras publica matéria intitulada Irlanda Pós-Católica Adota Casamento Homoafetivo. Ali se toma conhecimento de que os irlandeses das bundas alvejadas e religiosas retiravam da sociedade mulheres estupradas, prostitutas, mães solteiras, enfim, mulheres que não preenchiam os requisitos exigidos pelo falso puritanismo da religiosidade, impondo a estas mulheres a condição de escravas, inclusive escravas sexuais dos padres.
 

Há um filme irlandês sobre esta história chamado The Magdalene Sisters que o amigão Google dá uma amostra se lhe for solicitado. O nome faz referência à prostituta bíblica Maria Madalena que teria se regenerado, segundo a tradição religiosa sem correspondência na realidade porque as prostitutas não precisam se regenerar por não cometerem nenhum crime. Ao contrário, são benéficas. Os velhos que o digam.

O puritanismo calhorda dos ultraconservadores irlandeses deu lugar à aprovação do casamento Homoafetivo, o que é mais uma das muitas rasteiras que a religiosidade vem tomando, como o ridículo de encontrar motivo para torrar Galileu na fogueira por ter afirmado que a terra girava, o que levou o Grande Mestre do Saber Machado de Assis a dizer que Galileu foi forçado pela igreja a admitir que a única bola que girava era a dele. Daquela época para cá, a religiosidade vem tomando tanta cacetada que no futuro será encarada como a maior das palhaçadas. Inté.

 

 

 

 

 
 


 

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário