Não há mais
no mundo espaço para as grandes fortunas permitidas e até estimuladas pela
democracia, cuja busca resulta num frenesi alucinado onde uns morrem e outros
matam para tomar as coisas uns dos outros a fim de ser atendida a necessidade
desnecessária de ser rico, comportamento antissocial e perigoso porque os
necessitados, malta ignorante de bichos festeiros, terminará por cansar e
desistir desse negócio de “Deus proverá” e repetir os trágicos acontecimentos
que têm a guilhotina como símbolo maior. Em virtude da pouca quantidade de
bichos humanos a demandar subsistência, no passado, ter riqueza podia ser
considerado fato de menor importância social como acontecia com o personagem
Santos do Grande Mestre do Saber Machado de Assis, arquitetando planos e mais
planos para que seu filho viesse a ser riquíssimo. Atualmente, porém, com mais
de sete bilhões de enchedores de latrinas não mais se pode cogitar de grandes
fortunas. Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
ARENGA 125
Quando a
imprensa noticiava o rigor com que foi punido um ladrão chinês do dinheiro
público lá da China, o assunto levou nossos corruptos a dizer que lá se pune
com rigor por não ser uma democracia, o que levou o jornalista Ricardo Boechat
a se referir sobre o assunto no seu modo contundente e sem meias palavras a
dizer que tal comentaria correspondia à desmoralização da democracia. Realmente
a afirmação do corrupto só confirma a desmoralização de um sistema político
tido como melhor apenas por não haver outro pior. A democracia é cantada em
prosa e verso pelos administradores públicos por inverter a posição deles de
empregados para senhores de escravo. Na democracia, a vida dos administradores
públicos nos palácios é ainda mais faustosa do que que a vida dos senhores de
escravos Casas Grandes, e a vida nas senzalas contava pelo menos com cuidados à
saúde dos escravos para que eles pudessem trabalhar, coisa que a senzala humana
moderna nem isso tem. Até mesmo o faz de conta do “respeito à opinião pública”
já não precisa existir nem mesmo no faz de conta porque os administradores
públicos sentem-se tão seguros em sua pose de donos do poder que bradam na
tampa do nariz do populacho não lhes interessar sua opinião. Um batalhão de papagaios
de microfone, verdadeiros macacos de auditório, leva à massa humana repugnante
a convicção de estar certo o consumismo, o que está errado, e estar errado o
que está certo como Reforma Agrária.
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