Este mal
amanhado blog tem tido motivo para ter o nariz empinado. Nele consta que o
verdadeiro Deus é o erário bem administrado por ser ele a única fonte de
bem-estar, o que significa paz, o que significa ausência de necessidade das
coisas de que se necessita, o que significa um ambiente de verdadeiros irmãos
espirituais. Ressalte-se, entretanto, o BEM ADMINISTRADO porque, quando mal
administrado o erário, como é em todas as sociedades do mundo pelo fato de não
contar com a fiscalização do povo e ficar sob a exclusiva responsabilidade de
autoridades de araque cuja má fé pode ser vista na opulência de suas vidas, com
destaque para republiquetas de banana como o Brasil. Nestes casos, o erário serve
apenas às forças malignas que impulsionam os Midas assassinos depravados do
mundo a se ajuntarem num grupinho de apenas um por cento da humanidade a
infelicitar o resto dela condenando-a a uma vida tão indigna a ponto de ter
suas crianças condenadas à inanição e morte.
Mas o
motivo de orgulho deste mal amanhado blog está numa entrevista do filósofo
Giorgio Agamben, que a escola de alfabetização política como deve ser
considerado o blog Outras Palavras nos mostra sob a denominação de CAPATALISMO,
DINHEIRO E EXCREMENTOS, na qual está dito com todas as letras por ninguém menos
do que um filósofo cuja biografia está espiritualmente a anos luz das
biografias políticas recomendadas pelo banqueiro Nelson Jobim, cuja atividade
de banqueiro justifica sua contrariedade com a Operação Lava Jato. Voltando aos
motivos de nosso orgulho, quando o filósofo diz “Deus não morreu, ele se tornou Dinheiro”, como está
dito na entrevista, embora
difícil de acreditar, reafirma o que está dito em algum lugar por aqui nesse
nosso insignificante blog. E quem disse que para por ai? Não vem este mal
amanhado dizendo à juventude que é uma burrice do tamanho do mundo concordar em
ser conduzido por falsos líderes? Pois aqui está outra perfeita sintonia de
pensamento contida na frase do Grande Mestre do Saber Giorgio Agamben: “A tarefa que nos espera consiste em pensar
de cabo a cabo a “vida política”. Mas estas coisas só serão objeto de
conjectura quando a juventude não levar mais para casa um zero do Enem, superar a fase negra de povo e
descobrir ser dona do governo e não apenas das ruas onde saracotear o carnaval.
Inté.
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