quinta-feira, 2 de março de 2017

ARENGA 388


Este mal amanhado blog tem tido motivo para ter o nariz empinado. Nele consta que o verdadeiro Deus é o erário bem administrado por ser ele a única fonte de bem-estar, o que significa paz, o que significa ausência de necessidade das coisas de que se necessita, o que significa um ambiente de verdadeiros irmãos espirituais. Ressalte-se, entretanto, o BEM ADMINISTRADO porque, quando mal administrado o erário, como é em todas as sociedades do mundo pelo fato de não contar com a fiscalização do povo e ficar sob a exclusiva responsabilidade de autoridades de araque cuja má fé pode ser vista na opulência de suas vidas, com destaque para republiquetas de banana como o Brasil. Nestes casos, o erário serve apenas às forças malignas que impulsionam os Midas assassinos depravados do mundo a se ajuntarem num grupinho de apenas um por cento da humanidade a infelicitar o resto dela condenando-a a uma vida tão indigna a ponto de ter suas crianças condenadas à inanição e morte.

Mas o motivo de orgulho deste mal amanhado blog está numa entrevista do filósofo Giorgio Agamben, que a escola de alfabetização política como deve ser considerado o blog Outras Palavras nos mostra sob a denominação de CAPATALISMO, DINHEIRO E EXCREMENTOS, na qual está dito com todas as letras por ninguém menos do que um filósofo cuja biografia está espiritualmente a anos luz das biografias políticas recomendadas pelo banqueiro Nelson Jobim, cuja atividade de banqueiro justifica sua contrariedade com a Operação Lava Jato. Voltando aos motivos de nosso orgulho, quando o filósofo diz “Deus não morreu, ele se tornou Dinheiro”, como está dito na entrevista, embora difícil de acreditar, reafirma o que está dito em algum lugar por aqui nesse nosso insignificante blog. E quem disse que para por ai? Não vem este mal amanhado dizendo à juventude que é uma burrice do tamanho do mundo concordar em ser conduzido por falsos líderes? Pois aqui está outra perfeita sintonia de pensamento contida na frase do Grande Mestre do Saber Giorgio Agamben: “A tarefa que nos espera consiste em pensar de cabo a cabo a “vida política”. Mas estas coisas só serão objeto de conjectura quando a juventude não levar mais para casa um zero do Enem, superar a fase negra de povo e descobrir ser dona do governo e não apenas das ruas onde saracotear o carnaval. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

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