O Ricardo
Boechat que me perdoe por trazer seu nome com frequência para estas garatujas.
Mas, sendo a preocupação por aqui, procurar despertar ricos, pobres, velhos e
novos, brancos, amarelos, pretos e até cor de rosa como trump para a
necessidade de pensar, não poderia este mal amanhado blog deixar de se referir
ao Boechat por ser uma pessoa que invoca o exercício do pensamento de forma tão
convincente como fez no dia 14/03/17, em seu comentário diário na rádio
paulista Bandeirantes FM. O Boechat é um verdadeiro enigma. Como é possível
alguém capaz de tal compreensão sobre nosso monumental problema social se
declarar admirador de futebola, não obstante o que registra o livro O Lado Sujo
do Futebol, cujo conteúdo não escapa à sua vivacidade? Enigmas à parte, o que
se trata aqui é da realidade de ser o Boechat a única voz que diz coisa com
coisa no mar de bolodórios, tagarelices, tergiversações e muita bobagem ouvidos
de jornalistas, analistas políticos (entre os quais quem é tão vazio a ponto de
usar brinquinho na orelha), cientistas de politicagem, enfim, um converseiro
que não leva a nada porque se limita a girar em torno das consequências que
amarguram esse belo país de triste sorte sem contudo tocar nas causas que
outras não são senão a fome de riqueza própria do sistema adotado no mundo
chamado capitalismo no qual as pessoas têm o mesmo comportamento da tartaruga
em engoliu enorme quantidade de moedas e precisou ser operada para retirá-las.
De forma magistral pela clareza de raciocínio lógico e abrangente, o Boechat mostrou
a necessidade de se ponderar sobre a realidade de viver nossa sociedade uma
irrealidade tão grande que alto representante da justiça mancomuna com
politiqueiros formas canhestras de legalizar ilegalidades, o que inviabiliza
totalmente o futuro das próximas gerações porquanto da honradez, da moralidade,
dos bons costumes e dos comportamentos éticos nenhuma sociedade pode prescindir,
sob pena de sucumbir. Para não sucumbir é que a sociedade criminosa dos
politiqueiros estão a deturpar o código de honra da sociedade brasileira, sobre
cujo assunto o grande jornalista deu aula monumental. E se a sociedade
brasileira não aprender, a sociedade bandida prevalecerá para desastre das
futuras gerações.
Quando a Chanceler da Venezuela disse que o Brasil é
uma vergonha mundial, embora atitude de macaco que senta sobre o rabo e zomba
do rabo dos outros macacos, disse pura verdade. Em termos de honradez, moralidade
e legalidade a política brasileira é algo capaz de envermelhar a face de Sergio
Moro, Rodrigo Janot, Eliana Calmon, Heloisa Helena, os jovens da Lava Jato e da
Polícia Federa, até mesmo a de Joaquim Barbosa. A pose com que se apresenta ao
povo Fernando Henrique Cardoso sugerindo uma sacanagem maior que o próprio
mundo ao insinuar inexistência de crime no fato de embolsar dinheiro de
empreiteiras para a sociedade já imensamente sacrificada pagar, sugerindo não
haver motivo de penalização aos politiqueiros de cuja trupe ele faz parte, é
algo de assombrar em termos de imoralidade política. De forma tão límpida como
água potável no meu copo de cristal de tomar uísque, o Boechat desbancou a
pretensão dos politiqueiros de propor medidas destinadas a evitar punição pelos
roubos praticados no passado lembrando que os crimes cometidos pela monstruosidade
do nazismo nunca deixaram de merecer punição, apesar de terem sido praticados
no passado. É por isso que este mal amanhado blog não pode abrir mão de lembrar
a necessidade de ouvir as ponderações sensatas daquele jornalista, fora de
assunto de futebola. A juventude, sobretudo, sob pena de merecer o escárnio de
seus descendentes, deve se ligar nos comentários do Ricardo Boechat e dedicar
pelo menos poucos minutos para discutir com seus colegas analfabetos políticos suas
análises sobre o mundo da política porque o futuro de seus filhos esta
negativamente comprometido ao depender de um mundo asqueroso e indigno de uma
juventude mentalmente sadia.
É por falta de tais ponderações que a fração da juventude brasileira
considerada mais esperta no bom sentido, a juventude carioca, depois da Lava
Jato, mostrou-se tão mentalmente medíocre quanto todos os demais babacas futucadores
de telefone e apreciadores de “celebridades” e “famosos” ao ser feita de boba
por espertalhões que a espoliaram até deixar seu estado de chapéu na mão. Fosse
realmente esperta atentaria nas ponderações do Boechat sobre a inusitada
situação de se acreditar na inocência do governador Pezão, unha e carne com o
autor da proeza de deixar a zero o erário da juventude carioca “esperta”, tão
esperta que aplaudiu dona Dilma ao lado de um velho coxo que passou pela vida
sem nada aprender inaugurando a piscina faraônica onde outros jovens tão
“espertos” quanto os jovens cariocas exibiriam prozas aquáticas, não obstante o
momento demandar proezas mentais. Portanto, o universo jovem não passa de uma
trupe imbecil que se engana com a explicação do ex-ministro do Turismo Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN) diante da revelação de que uma conta em seu nome num
banco suíço movimentou e sacou US$ 833 milhões no final de 2011, tendo ele
alegado que o dinheiro foi depositado e sacado por terceiros. Uma juventude
levada no bico cem tanta facilidade não passa de uma juventude de merda.
O último parágrafo da matéria publicada no Jornal do Brasil de 12/03/17,
no caderno País - Opinião, intitulada O POLÍTICO PERSEGUIDO E O CHEFE DE QUADRILHA faz uma
análise semelhante às do Ricardo Boechat, nos seguintes termos: “Enfim, onde
está a Justiça que precisa de um acompanhamento só para ter certeza que
determinados políticos são ladrões? É só analisar suas
evoluções patrimoniais. Não pode um político que tem como rendimento só o
que ganha na vida pública ter propriedade de 10, 12 milhões de dólares. E
em alguns casos muito mais do que uma só propriedade. Várias com valores iguais
ou superiores a esse. Se consegue este dinheiro, não foi pelo tempo na
vida pública, e sim pelo tempo que roubou exercendo mandatos na vida pública.
A evolução patrimonial é a forma mais simples desses pusilânimes
enganadores do povo serem identificados e presos, e seus bens sequestrados. Até
porque o tempo que passam na cadeia, comendo e sendo vestidos, passam às custas
do povo que eles roubaram. Por isso, não é justo que esses senhores saiam de lá
como "baruscos", "cerverós", "paulos robertos
costas", ou como empresários corruptos que estão em Portugal em suas
mansões”. A propósito, é o próprio Jornal do Brasil que publica mais uma
das muitas notícias que justificam a pecha de “vergonha mundial” atribuída a
nosso país ao dar conta de que o ladrão Cerveró acaba de recuperar luxuoso apartamento cem Ipanema comprado com dinheiro roubado da sociedade. Que raio de justiça é essa na qual um ministro da mais alta corte de injustiça do país faz voltar
ao convívio social o assassino Bruno? APRENDA COM BOECHAT, Ó JUVENTUDE POLITICAMENTE
ANALFABETA, ESTAR TUDO ERRADO NA SUA VIDAI! Inté.
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