FAZER A
ECONOMIA ANDAR. Diz a papagaiada de microfone. O papagaio de microfone é um
dispositivo parecido com um ser humano usado pelo sistema que administra a
riqueza do mundo para dizer ao povo que ele precisa comprar tudo que estiver à
venda até condicionar seu cérebro a convencê-lo de ser realmente necessário
comprar, comprar e comprar num frenesi alucinante que abarrota lojas aviões,
ônibus, barcos, a fim de atender ao apelo de fazer compras. No começo do século
passado, um cientista russo chamado Ivan Petrovich
Pavlov, através de uma experiência conhecida como O CÃO DE PAVLOV, demonstrou
na prática o condicionamento cerebral da seguinte maneira: Sabendo que o cão
saliva à presença de comida, Pavlov tocava uma campainha antes de dar carne ao
cão, o que fez repetidas vezes. Após algum tempo, o cérebro do cão foi
convencido de que após o som ca campainha viria a carne, razão pela qual, repetida
a opoeração por algum tempo, apenas o som da campainha fazia com que o cão
salivasse. Na realidade da vida, os fabricantes das coisas a serem vendidas
desempenham o papel de um Pavlov que em vez da campainha aciona os papagaios de
microfone. Os papagaios de microfone, em vez do cão, condiciona o cérebro do povo
através do infindável estímulo para comprar. De tudo isso se conclui não ter o
povo percebido ainda ser formado por seres infinitamente superiores ao cão,
graças à capacidade de recionar com que a natureza os distinguiu. Em vez disso,
comporta-se o elemento povo de modo incompatível com a nobreza existenta na
capacidade de pensar, agindo de modo semelhante a um cavalo puxado por um
espécime de povo rumo à carroça à qual um vai atrelar o outro.
O modo de viver vivido até aqui não condiz com a posição que o homem deve
ocupar na natureza. Absolutamente nada justifica a proteção das grades de ferro
como se vivêssemos num zoológico cuja existência também não se justifica porque
lugar de bicho é no mato. Está tão fora de sintonia com a realidade a sociedade
humana que ainda existem reis, rainha, príncipes e princesas. Até habilidade de
chutar bola, cantar bobagens e se segurar sobre um pobre animal que procura se
livrar do montador aos saltos é motivo para elevar alguém à categoria de rei na
mentalidade de povo.
Recusa-se a humanidade em evoluir espiritualmente. Ao contemplar a história
dos seres humanos através dos tempos percebe-se o mesmo comportamento
desagregador do qual resultam seres considerados superiores e inferiores,
distinção estabelecida pelos próprios seres humanos, quando é a própria
natureza criadora que exige união. Embora nem tudo ha História pode ser tomado
ao pé da letra, o historiador Henry Thomas, em História da Raça Humana, dá um
exemplo que pode muito bem ser a explicação do erro inicial que originou a
burrice até hoje considerada sabedoria do comportamento que separa as pessoas
em enganados e enganadores através do “levar vantagem”.
Pondera aquele historiador que no lugar onde ocorreu o primeiro agrupamento
humano, no Egito, onde a alimentação dependia das enchentes do rio Nilo, por
isso ou por aquilo alguém observou o espaço de tempo entre uma enchente e
outra, usando desse conhecimento para se fazer superior às outras pessoas do
grupo insinuando-se capaz de manter comunicação com entidades divinas
responsáveis pelos fenômenos da natureza, esperteza que o elevou à condição de
sacerdote, portanto, parasita da sociedade à qual pertencia. Ao lado destes “espertos”
individualistas, outra categoria de parasitas veio a ter origem quando alguém
acumulava na época da fartura alimento que usava para vender às demais pessoas
do grupo na época de escassez, comportamento antissocial do qual resultou se
tornarem estas pessoas poderosas, poder que veio afinal a fazer delas
autoridades governamentais, portanto, também parasitas do grupo a que
pertenciam. Tivessem tido estes “espertos” comportamento social de compartilhar
com o grupo suas observações não teria sido instalada a culta da desunião da
qual resultaram as revoluções cepadoras de cabeças acontecidas e as que
acontecerão.
Como se vê, é a “esperteza”, na verdade uma grande burrada, a fonte de
todos os infortúnios humanos. E para perceber o quanto longe da realidade está
a humanidade é suficiente constatar que os seres humanos inventaram um tal de
Deus como exemplo de virtude, mas em nome do qual corre rios de sangue e muita
infelicidade. Inté.
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