Na página
68 do livro Os Fundamentos do Direito, Editora Martin Claret, o filósofo Léon
Duguit observa que mediante o voto criaram-se parlamentos contra o despotismo
dos reis, vindo depois o indivíduo a cair no despotismo dos parlamentos. Observando
o modo como se comporta o povo através da história da humanidade chega-se à
conclusão de se tratar de seres tão espiritualmente insignificantes que não
merecem outro destino no mundo que não o de levar ferro a torto e a direito.
Trata-se de seres tão extravagantes que consideram como seus expoentes máximos aquelas
pessoas cujos únicos méritos se resumem na capacidade de matar e destruir, ou
aquelas cujos únicos méritos se resumem na capacidade de promover brincadeiras,
enquanto que a arte de viver, como nos ensinaram os filósofos, exige
necessidade das ponderações, meditações e conclusões sobre a melhor maneira de
se comportar durante a viagem curta que vai do nascimento à morte. Isto quer
dizer que demanda uso da inteligência e seriedade. As brincadeiras são folguedos
que embora indispensáveis à vida, devem restringir-se apenas aos momentos de
intervalo entre os de ponderações mentais elevadas a fim de descansar a cuca.
Nunca, em tempo algum, devem as brincadeiras ser consideradas como atividade
principal como as consideram os seres humanos a ponto de transformar seus
promotores em pessoas merecedoras de fama, celebridade e riqueza. É este desvio
de finalidade da atividade de viver que dá origem ao triste e infeliz destino
do ser humano que nem mesmo sabe que é infeliz.
No que diz
respeito à espécie mais indigna entre os indignos seres humanos, os brasileiros,
estão estes fadados a carregar no lombo desde o berço e para sempre o peso
morto de parasitas sociais. Esfolados nos primeiros tempos de cortar Pau-Brasil
para carregar caravelas, de lá para cá vem tendo o rabo fustigado por todos os
tipos de governos nacionais e estrangeiros. Para fechar com chave de ouro a
infelicidade deste povinho de merda, fala-se agora num governo encabeçado por HENRIQUE
MEIRELES, representante da classe antissocial dos banqueiros cuja perversidade contra
o povo não tem limite. Na “prosa” anterior, vimos que a história mostra a
sacanagem que os banqueiros faziam com os pobres de espírito que formam a massa
bruta de povo, recebendo comissão dos chefes religiosos tão socialmente
criminosos quanto os banqueiros para enganar aqueles infelizes vendendo-lhes passagens
para o céu. Crimes contra a sociedade de tal monta só existe no comportamento
dos advogados milionários à custa de vender imagem honesta de salafrários que
roubando o erário deturpam tanto o ambiente social que dão origem à morte de
milhares de pessoas, principalmente crianças. O destino deste povinho escória
da humanidade parece mesmo ter sido traçado por Satanás porque outro nome
cogitado para presidir esta república de banana é LUCIANO HUCK, representante
de uma categoria constituída de analfabetos políticos e de tudo o mais,
verdadeiros palhaços que se sentem realmente importantes por terem sido
transformados em famosos e celebridades de araque, marionetes cujos cordão são
manejados pelos fomentadores do pão e circo, cuja única finalidade é esconder a
verdade como fazem todos aqueles que têm algo a esconder, realidade que pode
ser constatada na necessidade de se proibir um simples comentário a uma noticia
no jornal como aconteceu com meu comentário à matéria da jornalista Mônica
Bergamo no jornal Folha de São Paulo, intitulada STF PODE EVITAR QUE LULA SEJA
PRESO DEPOIS DE CONDENAÇÃO EM 2ª INSTÂNCIA. Caso alguém encontre alguma mentira
no meu comentário, que levante a mão: “O STF é o órgão máximo da justiça. A justiça aplica a lei. A lei é
feita para proteger bandidos. Não podia ser diferente.” Foi o que comentei
sobre a notícia de ser o STF contra a prisão de Lula. Por que, então, precisa
ser cortado? Caso a lei não protegesse bandidos, estariam impunes os políticos,
na verdade criminosos muitas vezes mais danosos à sociedade do que os infelizes
que abarrotam os presídios? Pode-se encontrar outra finalidade no instituto
criado pela lei, chamado PRESCRIÇÃO, senão a postergação do julgamento de
crimes praticados pelos bandidos de gravata até que decorra o tempo necessário
para que se vejam isentos da acusação, cujo exemplo maior é Paulo Maluf?
Entretanto, apesar da mais transparente verdade, precisa ser escondida.
Enquanto isto, no mesmo jornal Folha de São Paulo há uma coluna voltada para
assuntos relacionados com cachorrinhos e gatinhos de madame. Cadê que ninguém
se preocupa com as criancinhas, do mesmo modo como se preocupa com ricos
empresários como demonstra a notícia de que o banqueiro Henrique Meireles
busca acalmar investidores sobre consequências de delações? É por estas e
outras do mesmo tipo que a vida não pode se deixar enrolar pelo pão e circo,
como nos ensinam os filósofos. Portanto, juventude aparvalhada, que nem sequer
sabe que um dia será julgada por seus descendentes, para merecer a estima e o
respeito deles coloque a vivacidade própria dos jovens no lugar da estupidez a
que foram vocês reduzidos pelo pão e circo. A única fé que merece realmente fé
é a fé na razão. Não há mais lugar no mundo para o pensamento do religioso
Santo Agostinho propondo que se dê maior ênfase à fé (religiosa) do que à
razão. Inté.
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