Os jovens
haverão de se ver em palpos de aranha no dia em que o saco da natureza não
aquentar mais tanta encheção e pipocar um desastre que os impeça de futucar
telefone, como, por exemplo, um desastre climático do qual decorra falta de
energia elétrica. Por outro lado, os jovens haverão de se ver em palpos de duas
aranhas se nada os impedir de futucar telefone porque a futucação os está
transformando em zumbis ao eliminar neles a necessidade de comunicação pessoal
indispensável à sanidade mental da qual depende a saúde física, da qual depende
a saúde social. Quanto mais a sociedade afunda no caos, mais os jovens se
desligam do mundo real e se integram nos mundos virtuais da tecnologia e da religiosidade.
Ao ser abordado por um jovem que me propôs contribuir com certa quantia para
participar de determinado projeto divino para socorrer pobres, recusei porque
embora aquele jovem espiritualmente maltrapilho não sabe que problemas sociais
não se resolvem com esmola, mas com política, esta é a verdade desconhecida
pelos babacas que contribuem para a campanha do quilo. Depois de despachar o
insatisfeito e pobre jovem, fiquei a pensar porque Deus não faz seu próprio
dinheiro, o que seria moleza para quem fez o universo. Concluí que deve ser por
causa da inflação, esta impropriedade própria para maltratar os pobres, Seus
infelizes favoritos por serem pobres num mundo tão apaixonado por dinheiro que
colocou seu bem-estar na dependência de um monstro chamado mercado cuja função
e carrear dinheiro do onde tem menos para onde tem mais. O dinheiro que
alimenta esse mastodonte impiedoso é arrancado da massa bruta de povo que em
obediência ao seu chamado, sob pretexto de ser necessário homenagear pais,
crianças, namorados, cães e gatos, avança furiosamente para as lojas numa fúria
de Vikings. Não satisfeitos com as lojas locais, esvoaçam aos cardumes para as
lojas de Me Ame. O monstro mercado produz desarmonia social por causar antagonismo
entre quem vende e quem compra uma vez que quem vende quer vender pelo maior
preço e quem compra quer comprar pelo menor. Ainda por cima, é um monstro tão
esperto que assegura defensores em troca de bons empregos. O mercado
financeiro, então, este tem para o corpo do monstro mercado a mesma serventia
que tem o braço direito para o corpo humano de quem é destro. Sua principal
função é permitir que a parcela de um por cento da humanidade escravize as
outras noventa e nove parcelas com o consentimento e satisfação dos
escravizados. Que mundo esquisito é esse no qual escravos festejam alegremente
sua escravidão, se os escravos do regime escravagista a lamentavam em cantos
tristes?
Incorre em
erro quem acredita ser eterna a escravização que faz imenso contingente de
bichos com forma de gente, e que poderiam ser gente, apinhar os coletivos esbaforidos
para marcar o ponto em obediência ao apito da fábrica de fabricar dinheiro para
os infernos fiscais. Esta escravidão tem se mantido graças à lentidão com que evolui
a mente humana, responsável pelas mudanças. Se através da Alegoria da Caverna,
Platão mostrou a dificuldade de substituir pela verdade uma mentira tão
enraizada na mente que tomou foros de verdade, outro grande pensador, Joseph
Pulitzer, através do exemplo da rosa e do jardineiro, mostrou ser efêmero algo
considerado eterno. Para tanto, inventou o pensador uma situação na qual uma flor,
a rosa, por ter sua vida limitada a poucos dias depois de desabrochar,
acreditava ser eterno o jardineiro porque o via cuidando do jardim desde que
ela nascera até que morrera. A alegoria retrata com perfeição a comodidade dos
Reis Midas do mundo em suas imensas fortunas, sem, entretanto, em função do
costume, perceber que a seu redor olhos famintos os espreitam com animosidade. Entretanto,
nem o poder extraordinário do pão e circo, tão extraordinário que é capaz de
convencer serem as brincadeiras mais importantes do que as coisas sérias poderá
manter eternamente noventa e nove por cento de povo na condição ridiculamente
subalterna de capachos do grupinho insignificante numericamente de um por cento
de pessoas com o rabo aboletado sobre o fabuloso tesouro de noventa e nove por
cento da riqueza do mundo. Mais dia menos dia, germinará a semente da verdade
nas mentes ainda inférteis da massa bruta de frequentadores de igrejas e
futebola, e ao perceber a situação humilhante a que é submetida desde sempre,
banirá os ricos da face da Terra através de processo inteligente porque na base
da violência não funcionará visto que os ricos, por serem parceiros de Satanás,
também contam com um poder satânico que os faz ressurgir das cinzas e da
destruição por balas, foices e machados.
Alguns
tópicos do livro Política, Ideologia e Conspirações, de Garry Allen e Larry
Abraham dão uma amostra da aberração e desumanidade a que é submetida a massa
bruta de povo que nem sequer desconfia do papelão de trouxa que lhe cabe dentro
da organização política do mundo: Na página 43, tem-se seguinte: “Como ocorre com as empresas, nenhum
governo consegue pegar grandes empréstimos se não tiver disposto a ceder ao
credor alguma medida da própria soberania como garantia. Sem dúvida, banqueiros
internacionais que emprestam centenas de bilhões de dólares para vários
governos ao redor do mundo têm influência considerável nas medidas desses
governos. Mas a suprema vantagem do credor sobre o governo é que se o
governante sair da linha, o banqueiro pode financiar o seu inimigo ou rival.
Portanto se você deseja permanecer no lucrativo ramo de financiamento de
governos é prudente ter um inimigo ou rival esperando nos bastidores para depor
todos os governos que você financia. Se o governo não tiver inimigos, você
precisará criá-los. Preeminente nesse jogo foi a famosa Casa dos Rothschild.
Seu fundador, Meyer Amschel Rothschild (1742-1812), de Frankfurt, na Alemanha, deixou
um dos seus cinco filhos em casa para gerir o banco de Frankfurt e mandou os
outros para Londres, Paris, Viena e Nápoles. Os Rothschild ficaram imensamente
ricos no século XIX financiando governos para que lutassem uns contra os
outros”.
E aí, como
fica você bicho povo? Você existe apenas para tocar a máquina de fazer dinheiro
desses monstros de cuja boca escorre baba de dragão. Então, você, bicho povo,
vai morrer e matar nas guerras para que seus governos paguem os bilhões tomados
dos malditos agiotas internacionais, e que nenhum benefício lhe trará esse
dinheiro porque o destino dele é o que está mostrando a Lava Jato? Você, bicho
povo, está destinado ao ridículo de morrer defendendo os lucros destes
insaciáveis parasitas da humanidade, e depois ser homenageado com uma rudia de
flores colocada no pé de um poste de cimento por um engalanado oficial de
exército a serviço destes mesmos agiotas. O destino destinado ao povo é tão
cruel que sendo judeus, os agiotas internacionais dos Rothschild, ainda segundo
o mesmo livro, na página 45, financiaram Hitler e a matança dos judeus, o povo
da preferência de Deus. Povo, na verdade, é exatamente aquilo que os filmes
mostram sobre os judeus. Um amontoado de humildes farrapos humanos conduzido
feito boiada para o matadouro sem esboçar qualquer tipo de reação. Triste,
muito triste tem sido o destino do bicho povo, e continuará cada vez mais
triste enquanto a juventude, a força capaz de mover o mundo, estiver sob o
domínio satânico do pão e circo que convence os jovens de que campos de
futebola são mais importantes do que escolas e hospitais. Inté.
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