Nosso país
é mesmo um país singular, com um presidente também singular e um povo não
menos. O povo singular tem uma Juventude de Fé (em que os problemas se resolvem
seus sua participação) e tem um presidente que que a imprensa diz ter contas
pendentes na justiça, mas que enquanto não chega a hora de saldá-las, tenta
exercer seu cargo numa situação igualmente singular. Sem conseguir formar seu ministérios
com políticos, exigência da cultura política segunda a qual os ministros são
cabos eleitorais de seu chefe Como para ser cabo eleitoral precisa ser bom
malandro, e como ninguém supera o político na arte da malandragem posto que vai
ao trabalho quando quer, assim mesmo três vezes por semana, recebe baita
salário e penduricalhos que o superam, ainda conta com o “por fora” e com uma
equipe de ajudantes que lhe devolve uma parte do que recebe, anda de carrão
novo com motorista, combustível e oficina, é chamado de excelência e quando é
acusado de estar com com a mão na botija sai de fininho negando qualquer coisa
aí ou fazendo a lei fazer cobra de fogo no ar e transferir para o acusador o
ônus da acusação. Nem o Zé Carioca seria capaz de superar o político na
malandragem. Acontece que pintou outra juventude singular por conta de ter fé
no seu trabalho e caiu de pau prá cima da malandragem dos políticos, de modo
que o presidente tem de ser seus próprios ministros porque os políticos estão correndo
da polícia, como disse Fernando Gabeira, o que deixa o presidente feito barata
tonta correndo entre palácios a fim de mostrar serviço. Para completar a
singularidade, concentra esforço juntamente com um banqueiro/ministro da
Fazenda para fazer uma reforma que outra coisa não é senão e como sempre
atochar nos trabalhadores. Depois de ter a política da qual participaram todos
os políticos atuais, inclusive o próprio presidente, levado o país à bancarrota
com tremendo estardalhaço de esbanjamento de recursos através de milhares e
milhares de falcatruas com empreitas, com pastas 007 e mais mil e duas mil
formas singulares de fazer sumir
dinheiro entre as quais políticos recebendo várias aposentadorias cada uma
delas com valor correspondente a dezenas de aposentadorias de um “material
humano”, outras tantas mostradas nos livros Dívida E(x)terna, O lado Sujo do
Futebol, Privataria Tucana, O Chefe, Honoráveis Bandidos, Operação Satiagraha e
outros mais, mostrando para onde foi a dinheirama que dizem faltar, garantem e
assinam em baixo que o problema todo é que não há dinheiro que chegue para a perdulária
Previdência Social gastar. Êta povo singular, sô! Passa o tempo da vitalidade
prá lá e prá cá dependurado nos corrimãos da vida e engarrafado dentro de
carrinhos pebas presenteados por Deus para chegar no matadouro a que chamam de
emprego, e depois que acabar a vitalidade vai chorar no corredor do hospital.
Tá certo isso? Apesar de estar errado, enquanto a televisão não disser ninguém
perceberá. Como a televisão não vai dizer porque seus donos também têm pastas
007 para encher nos palácios, fica o dito pelo não dito, e a papagaiada de
microfone faz a festa sobre a deficiência previdenciária. É deficiência previdenciária
prá lá, deficiência previdenciária prá cá, espichando o papagaiamento sobre
time campeão, loja barateira, o refrigerante e o cigarro que transformam jovens
normais em atletas, o melhor financiamento para fazer compras em Me Ame, o
banco que ajuda as pessoas, o telefone mas sabido para ser futucado, pelaí.
Como
singularidade pouca é pouca singularidade, um candidato a presidente da
república apresentou como promessa de fazer um bom governo uma foto ao lado de
um jogador de futebola que disse ser estádio de futebola e Copa do Mundo mais
importantes do que hospitais e escolas. Inté
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