segunda-feira, 13 de junho de 2016

ARENGA 275


Os interessados na aprovação da Lei de Abuso de Autoridade garantem e assinam embaixo que ela tem por objetivo aperfeiçoar os instrumentos de moralização pública, impedindo que juizes e delegados autorizem e conduzam cidadãos às delegacias, submetendo-os indevidamente a constrangimento. É disfaçatez e canalhice tão grande a propositura desta lei que justifica acrescentar à Hora do Brasil um capitulo intulado: POVO, VOCÉ SÓ NÃO É MAIS BURRO POR SER INTEIRAMENTE IMPOSSÍVEL HAVER QUEM SEJA MAIS BURRO QUE VOCÊ. A Lei de Abuso de Autoridade é uma excrescêncai como também é a que criou o Foro Privilegiado. Ambas são artimanas para impedir a moralização pública. Se o Foro Privilegiado protege os autoridades criminosas da ação da justiça, a Lei de Abuso de Autoridade também visa proteger autoridades criminosos da ação saneadora da Operação Lava Jato. O experiente observador e jornalista Elio Gaspari, em matéria no Jornal do Brasil intitulada  ALERTA SOBRE O PREÇO DA SACRALIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO, se refere ao Foro Privilegiado como “adocicar”. Certamente adocicar a amargura a que deveriam ser submetidos os politiqueiros criminosos que ocupam altos postos na administração pública, quando, ao contrário, deveriam ser duplamente penalizados porquanto duplamente criminosos por serem traidores além de ladrões mais ladrões do que os ladrões de banco porque estes roubam de outros ladrões enquanto que os primeiros roubam o leite das crianças. É do crime desses bandidos que resultam os corredores de hospitais abarrotados de chorões ao lado de festas monumentais inexplicavelmente aprovadas por pessoas como o frei Leonardo Boff ao enaltecer as maravilhas da abertura dos Jogos Olímpicos cujo resultado o povo do Rio de Janeiro amarga ainda mais do que o povo das outras regiões. Como todo mistério tem uma explicação lógica, qual será a explicação para o mistério de uma pessoa como o frei Leonardo Boff que se manifesta como empenhado no bem-estar social fazer louvação à canalhice do mesmo circo com que os governantes romanos enganavam o povo?

A vida foi virada pelo avesso e a bandidagem tomou conta de tudo. Coberto de razão estava o escritor Carlos Amorim quando escreveu na capa do seu livro ASSALTO AO PODER, o seguinte: “O crime organizado se infiltra nas instituições democráticas, nas empresas e na política. O país cresce e as elites aproveitam, mas populações inteiras sofrem o apartheid social. Enquanto isso, o crime corrompe a sociedade de alto a baixo.”  Amorim previu o que agora aí está: Funcionários públicos bandidos propondo uma lei para coibir a ação saneadora de funcionários públicos zelosos no cumprimento do dever. Absolutamente nada mais faz sentido. Quando se fala em bons advogados, está-se falando em profissionais cuja profissão é ajudar bandidos a se livrarem das penas por roubo e dividir com os bandidos o produto do roubo. Tá certo isso? O blog O IMPLICANTE publicou matéria com a seguinte manchete: Cachoeira e Márcio Thomaz Bastos: A defesa de R$ 15 milhões.”? Então, na cara do povo, o advogado livra a cara do ladrão e embolsa quinze milhões? Enquanto tudo isso acontece a juventude futuca telefone! Inté

 

 

 

 

 

 

 

 

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