Os interessados na aprovação da Lei de Abuso de Autoridade garantem e
assinam embaixo que ela tem por objetivo aperfeiçoar os instrumentos de
moralização pública, impedindo que juizes e delegados autorizem e conduzam
cidadãos às delegacias, submetendo-os indevidamente a constrangimento. É
disfaçatez e canalhice tão grande a propositura desta lei que justifica
acrescentar à Hora do Brasil um capitulo intulado: POVO, VOCÉ SÓ NÃO É MAIS
BURRO POR SER INTEIRAMENTE IMPOSSÍVEL HAVER QUEM SEJA MAIS BURRO QUE VOCÊ. A
Lei de Abuso de Autoridade é uma excrescêncai como também é a que criou o Foro
Privilegiado. Ambas são artimanas para impedir a moralização pública. Se o Foro
Privilegiado protege os autoridades criminosas da ação da justiça, a Lei de
Abuso de Autoridade também visa proteger autoridades criminosos da ação
saneadora da Operação Lava Jato. O experiente observador e jornalista Elio
Gaspari, em matéria no Jornal do Brasil intitulada ALERTA SOBRE O PREÇO
DA SACRALIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO, se refere ao Foro Privilegiado como
“adocicar”. Certamente adocicar a amargura a que deveriam ser submetidos os
politiqueiros criminosos que ocupam altos postos na administração pública,
quando, ao contrário, deveriam ser duplamente penalizados porquanto duplamente
criminosos por serem traidores além de ladrões mais ladrões do que os ladrões
de banco porque estes roubam de outros ladrões enquanto que os primeiros roubam
o leite das crianças. É do crime desses bandidos que resultam os corredores de
hospitais abarrotados de chorões ao lado de festas monumentais
inexplicavelmente aprovadas por pessoas como o frei Leonardo Boff ao enaltecer
as maravilhas da abertura dos Jogos Olímpicos cujo resultado o povo do Rio de
Janeiro amarga ainda mais do que o povo das outras regiões. Como todo mistério
tem uma explicação lógica, qual será a explicação para o mistério de uma pessoa
como o frei Leonardo Boff que se manifesta como empenhado no bem-estar social
fazer louvação à canalhice do mesmo circo com que os governantes romanos
enganavam o povo?
A vida foi
virada pelo avesso e a bandidagem tomou conta de tudo. Coberto de razão estava
o escritor Carlos Amorim quando escreveu na capa
do seu livro ASSALTO AO PODER, o seguinte: “O crime organizado se
infiltra nas instituições democráticas, nas empresas e na política. O país
cresce e as elites aproveitam, mas populações inteiras sofrem o apartheid
social. Enquanto isso, o crime corrompe a sociedade de alto a baixo.” Amorim previu
o que agora aí está: Funcionários públicos bandidos propondo uma lei para
coibir a ação saneadora de funcionários públicos zelosos no cumprimento do
dever. Absolutamente nada mais faz sentido. Quando se fala em bons advogados, está-se falando em profissionais
cuja profissão é ajudar bandidos a se livrarem das penas por roubo e dividir
com os bandidos o produto do roubo. Tá certo isso? O blog O IMPLICANTE publicou
matéria com a seguinte manchete: “Cachoeira e
Márcio Thomaz Bastos: A defesa de R$ 15 milhões.”? Então, na cara do povo, o advogado livra
a cara do ladrão e embolsa quinze milhões? Enquanto tudo isso acontece a
juventude futuca telefone! Inté
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