Dirijo-me a
quem perca tempo lendo estas mal traçadas porque há quem as lê como prova o
registro de quase vinte mil visitas a esse blog desengonçado. Peço, pois, a
estes desocupados que leiam o texto em negrito, depois do que exporei meu
pensamento: “O espaço deve ser considerado como um conjunto de relações
realizadas através de funções e de formas que se apresentam como testemunho de
uma história escrita por processos do passado e do presente. Isto é, espaço se
define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do
passado e do presente e por uma estrutura representada por relações sociais que
estão acontecendo diante de nossos olhos e que se manifestam através de
processos e funções. O espaço é, então, um verdadeiro campo de forças cuja
aceleração é desigual. Daí porque a evolução espacial não se faz de forma
idêntica em todos os lugares”. Alguém leu? Isto aí é de
autoria do Mestre do Saber doutor Milton Santos, expoente da fina flor de nossa
intelectual aristocracia literária. Agora, digaí quem tem juízo: Em que pode
isto contribuir para o combate ao analfabetismo político, fonte de todas as
infelicidade que assola não só a nós, mas também ao mundo? Coisas desse tipo
dão-me ânimo para expor meus pensamentos, mesmo sem saber onde colocar as
vírgulas ou a finalidade do ponto e vírgula, convicção de que dos intelectuais,
mesmo aqueles cujas opiniões não são vendidas, não dá para esperar contribuição
prática e necessária no sentido de trocar por sensatez a insensatez social que
nos infelicita. Primeiro, porque os intelectuais falam do modo falam de
um modo que só eles alcançam o sentido de sua mensagem, não levando em conta
que a única força capaz de promover mudança está depositada numa juventude cuja
capacidade de percepção se encontra a uma distância tão grande do alcance de
suas mensagens que não pode ser vencida nem por telescópio, razão pela qual,
creio, para se dirigir à juventude talvez seja melhor por meio de quem escreva
tão errado quanto os jovens.
Louvável o
esforço de intelectuais como Stephen Hawking, Lawrence Wright, Richard
Dawkings, e tantos outros, na tentativa de desfazer o crença em divindades por
ser a influência mais perniciosa a prejudicar a evolução espiritual da
humanidade. Entretanto, como tal crendice de tanto ser repetida tornou-se
integrante da personalidade dos seres humanos, a tentativa de fazê-los caírem
na realidade, basta insistir na praticidade de subir num murundu e olhar à
volta e ver que a religiosidade enfraquece à medida que fortalece o
conhecimento. Nos lugares de baixa escolaridade é onde ela é mais forte. Nos
casebres fala-se infinitamente mais em Deus do que nos palácios. O Fato de
abranger a religiosidade quase toda a humanidade não se deve a nenhuma força
divina. Deve-se, isto sim, à falta de conhecimento da qual provém a facilidade
com que aproveitadores convencem os inocentes de haver vantagem em lhes dar
dinheiro para representá-los perante Deus. Isto já era praticado no Egito
milenar quando sacerdotes usavam dos poderes do Livro dos Mortos de onde
copiavam fórmulas mágicas que eram vendidas a fim de garantir ao defunto o
direito de desfrutar das delícias do céu. O mal da religiosidade é impedir que
a humanidade empregue seu próprio poder para estabelecer a paz necessária ao
desenvolvimento espiritual que leva ao conforto pessoal, ficando a esperar que
esta felicidade lhe caia do céu. Inté.
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