INSENSATEZ,
é tudo insensatez nesse país de merda, e a principal delas todas é uma juventude
que leva para casa zero do Enem, não sabe quando um livro está virado de cabeça
para baixo e tem como de maior interesse assuntos relacionados com “famosos” e “celebridades”
cujos motivos de fama são futilidades como trepadas ou peitos e bundas
siliconados. É INSENSATEZ a declaração
de Aécio Neves quando afirma ter sido lícito, legal, o dinheiro que a
empreiteira lhe deu, simplesmente por não haver lisura no ato ilícito de se
vender a autoridade do cargo aos interesses de empresários, submetendo-se a
substituir seu dever de zelar pela sociedade pela obrigação de satisfazer
vontades espúrias do espírito de Midas que domina a personalidade de
empresários. Desta prática resulta que tais empresários cobrarão em troca desse
dinheiro preço tão alto que causam prejuízos irreversíveis à sociedade.
Empresário não dá prego sem estopa e a estopa, nesse caso, é a manada imbecil
de sacolejadores de quadris. A Operação Lava Jato está mostrando a realidade sobre
o retorno que a sociedade é obrigada por conta destas impropriamente chamadas
doações por se tratar de empréstimos escorchantes, uma das muitas imoralidades
que justificam as grandes fortunas exibidas na revista Forbes uma vez que os
financiadores praticam a mesma agiotagem que rende os lucros fabulosos e imorais
dos banqueiros. A concordância da justiça com esta ilegalidade decorre da INSENSATEZ
que anula a separação de poderes supostamente garantidora da lisura entre os
três poderes na democracia. Ficou assentado que os politiqueiros pinçam dos
seus quadros os juízes dos tribunais, que aprovam ou desaprovam as decisões dos
juízes de primeira instância, e aqueles , em retribuição ao favor, agem em
relação aos politiqueiros da mesma forma que os politiqueiros agem em relação
aos seus financiadores de campanha, isto é, colocando os interesses destes acima
dos interesses da sociedade. Como nas sociedades secretas, algum gato pingado
que se opuser a esta INSENSATEZ será perseguido ou “desaparecido”. Apesar de
secretas, as sociedades assim denominadas exteriorizam suas ações. Do conluio
política/justiça fica exteriorizada a ação do Foro Privilegiado, do qual
resulta não só a proteção da justiça aos politiqueiros que não puderam evitar o
julgamento, como visto no caso Mensalão, mas também a vista grossa que a
justiça faz à deficiência de juízes nos quadros da magistratura, o que é também
uma forma de proteção à bandidagem da política. Não havendo juízes suficientes
para julgar, muitas malandragens acabam tendo vencido o prazo de validade e
incorrem em prescrição, ficando os criminosos livres de julgamento.
É
INSENSATEZ o sistema de escolha dos governantes no Brasil de hoje que nenhuma
diferença tem do registrado pelo historiador Laurentino Gomes no livro 1808,
quando só os ricos podiam ser candidatos e eleitores. Se daquela forma de
escolha resultava num governo empenhado em cuidar dos interesses dos ricos,
nada mudou porque mesmo podendo os pobres votar e serem votados atualmente, só
se elegem aqueles que os ricos escolhem, garantindo com isso, do mesmo modo,
sua primazia no interesse das ações governamentais.
É
INSENSATEZ a declaração do goleiro Bruno de não haver vantagem em ser ele condenado
à prisão perpétua uma vez que disto não resultaria no retorno à vida a mulher
de cujo assassinato é acusado. Nesse caso, não podia mesmo ser coerente por
se tratar de um pobre jovem vítima do analfabetismo promovido a unhas e dentes
pelo governo a fim de evitar que a juventude aprenda o que aprendi nas lições
dos Grandes Mestres do Saber: A VERDADE, a única que liberta, como afirma a
bíblia, mas em sentido diametralmente oposto à realidade porque a liberdade de que trata a religiosidade é a conformação com a subserviência da escravidão. O estado letárgico em
que se encontra a mentalidade popular em função do sucesso governamental na implantação
do analfabetismo político foi magnificamente expressada pelo “famoso” carnavalesco
Joãozinho Trinta quando disse acertadamente que pobre gosta de luxo. Realmente,
o carnaval é a maior demonstração de estultice que o povo poderia dar. O porquê
desta afirmação está eficazmente explicado numa reportagem denominada Jamais vou entender este
fenômeno chamado Carnaval, publicada no jornal Tribuna Livre, matéria
atribuída ao jornalista Arnaldo Jabor, mas contestada a autoria. Embora seja na
mesma linguagem ferina do Jabor a matéria jornalística, a contestação parece
verdadeira por ser aquele jornalista mais próximo do mundo dos promotores do
pão e circo. Inclusive, o intelectualíssimo Jabor publicou matéria denominada Carnaval
ainda é a marca de nossa grandeza, de natureza diametralmente oposta à
primeira, o que faz mais forte a possibilidade de não ter sido ele o autor de
Jamais Vou Entender Este Fenômeno de Carnaval, onde se lê coisas assim: “Um
povo sofrido, roubado, explorado, muitas vezes sem perspectivas, de uma hora
para outra, explode numa alegria sem motivo... sem limites, sem pudor. Homens
que até sexta-feira trabalharam de terno e gravata, no sábado, vão para as ruas
maquiados, vestidos de mulher, sutien por cima de peitos peludos”. Ou
assim: “As ruas estão tomadas de foliões urrando de alegria... e eu me pergunto:
VOCÊ ESTÁ ALEGRE POR QUÊ, OTÁRIO??? Sua vida melhorou de ontem prá
hoje?” É realmente mais uma
das incoerências, um povo vitimado por todo tipo de falta de assistência e
exposto a sofrimentos, ao mesmo tempo numa tremenda explosão de alegria e o
luxo das escolas de samba.
A baixa capacidade mental do povo da qual provém a força da politicagem demonstrada
no fato de servir para angariar votos a presença de iletrado jogador de
futebola justifica a declaração do goleiro Bruno, declaração que se analisada
racionalmente levaria à conclusão da inutilidade de punição para autor de
assassinato uma vez ser impossível trazer morto de volta à vida. É tudo
INSENSATEZ. A papagaiada de microfone da Rádio CBN entrevistava na manhã do dia
04/03/17 um professor sobre a diferença entre coisa pública e privada. A
explicação daquele professor, em vez de explicar a questão posta, explicava de
modo completo o motivo pelo qual os jovens levam para casa o zero do Enem. Perguntado
pela diferença no trato da coisa pública em relação à coisa privada, tema tão
amplo que, na verdade, é a causa de todo o mal da humanidade em decorrência da
incivilização dos seres humanos ainda presos ao medo da necessidade dos tempos
das cavernas, medo do qual decorre a necessidade de acumular riqueza,
necessidade da qual decorre a deformação de personalidade do ser humano e o
leva a sobrepor à honradez o atendimento à falsa necessidade de riqueza a
qualquer custo. Em vez de se estender sobre tema tão vasto e apropriado para
intelectuais como é de supor o entrevistado, em vez disso o professor se
limitou a fazer apologia do governo de banqueiros chefiado pelo senhor Michel
Temer, inclusive incorrendo em falsidade ideológica ao limitar a prática de corrupção
ao governo realmente corrupto dos petistas e afirmar com todas as letras que o
atual governo a está combatendo. São falsas ambas as afirmações porque os
assuntos políticos continuam sendo também assuntos de polícia uma vez que os
escândalos pipocam diariamente, e, como prova de mentir mais uma vez, os livros
Os Ben$ que os Políticos Fazem, O partido da Terra, Honoráveis Bandidos e
Privataria Tucana denunciando crimes dos governos anteriores evidenciam o que
nunca foi novidade de terem os governos anteriores cometidos os mesmos crimes
dos petistas denunciados no livro O Chefe. Não menos falsa é a afirmação do
professor entrevistado pela papagaiada de microfone da rádio CBN quando afirma
que o atual governo está no caminho certo porque, como todos os governos, em
todos os tempos, também o atual governo cuida é do interesse dos banqueiros
através da privatização da previdência e do corte de gastos sociais. Fala-se em
economizar bilhões sem se atinar para a realidade de que todo e qualquer
dinheiro que entrar para o erário, inclusive o proveniente da sempre cogitada
CPMF, terá o mesmo destino: A tubulação de esgoto da corrupção mostrada
diariamente no Jornal Nacional. Inté.
Excelente reflexão, onde assino meu amigo Zé Mario ?
ResponderExcluirAcorda brasileiros !!...rss