O título do livro JESUS,
O HOMEM MAIS AMADO DA HISTÓRIA, de Rodrigo Alvarez, e o destino que a
humanidade deu ao homem mais amado da história mostra o quanto distante da
realidade está quem fala em civilização humana porque civilizar-se inclui evoluir
espiritualmente além das diversas manifestações artísticas. Não há vislumbre de
evolução espiritual em seres capazes de tamanha brutalidade prá cima de alguém
por pregar paz e sensatez. Tal comportamento é declaração de prevalência do
instinto animal sobre a sabedoria que justifica as guerras e a destruição do
meio ambiente de que depende a vida.
O que é interessante
nisso tudo é que os seres humanos procedem como procederam em relação a Cristo,
não obstante o reconhecimento de sua importância demonstrado no fato de tê-lo
transformado no divisor da história em antes e depois de seu suposto
nascimento. A realidade de ter sido tratado com porrada em vez de pão de ló,
sendo tão importante, é prova de inexplicável e inaceitável estupidez que
também aparece em livros apologizando a riqueza, despontando entre estas
imbecilidades o livreco Danem-se Os Normais, de João Estrela Bettencourt e
Mariana Torres.
A exaltação da riqueza
corresponde a desprezar os ensinamentos de Cristo. No entanto, nem é preciso
perguntar aos autores de tais livros se há vantagem em seguir tais ensinamentos
para saber que a resposta seria afirmativa. Se a grande riqueza dá origem à
pobreza que é fonte de sofrimentos como sobreviver de tráfico de drogas, prostituição
e disputar nos lixões com ratos e urubus restos de comida, evidente tratar-se
de estupidez opor-se aos ensinamentos do mestre contrários a tudo isto.
Se já somos quase oito
bilhões de pessoas no planeta e chegam mais oitocentos e cinquenta mil a cada
ano, em vez de colocar em poucas mãos montanhas de riqueza, o procedimento
certo estaria em distribuir corretamente a riqueza existente, se não de forma
igualitária, jamais na desproporcionalidade absurda adotada pela perversa
cultura capitalista.
Já existe estupidez em
demasia no comportamento humano. A que existe já causa infelicidade bastante
para motivar reflexões a respeito da necessidade de mudar desse rumo estúpido
de se deixar levar pelas mentiras com as quais os viciados em ajuntar riqueza procuram
justificar-se porque não pode haver justificativa para miséria existente se é
possível um padrão de vida de três mil dólares mensais para cada família de
quatro pessoas no mundo, conforme consta do livro O CAPITALISMO SE DESLOCA, de
Ladislau Dowbor.
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