segunda-feira, 19 de outubro de 2020

ARENGA 458

 

Na imprensa, notícia de pessoas criticando o "famoso" Luciano Huck por estar a navegar em luxuoso iate. Cabe indagar o motivo das críticas tanto quanto o motivo de ser famoso o jovem aculturado Luciano Huck. Seria ele famoso por ter criado algo que trouxesse benefício à humanidade superior ao benefício proveniente do trabalho de profissionais da saúde que nos livra dos sofrimentos causados por distúrbios infelicitantes, ou maior do que o benefício que nos prestam advogados honrados (porque os há desonrados) que com seus conhecimentos jurídicos podem nos livrar de injustiças? Não! Absolutamente, NÃO! O motivo da fama que a imprensa atribui ao senhor Huck é por ser ele apresentador de programas mambembes de televisão. O primeiro deles, cujo nível intelectual era tão baixo quanto o dos atuais, consistia em mostrar a um público tão inculto quanto o apresentador e a coadjuvante, uma mulher seminua a chicotear o nada. E no nada intelectual permanecem. Há alguma coisa demasiadamente estranha numa sociedade que se propõe a ser liderada por tão insignificante personalidade.

É pela atividade de marionete do pão e circo, manipulada para manter o nível de mediocridade mental da massa bruta de povo que o também mentalmente medíocre jovem Huck é famoso e rico. Tão rico e ridículo que como marionete da Rede Globo e políticos espertalhões visando continuarem aproveitando da incapacidade de indignação do senhor Luciano Huck pretendem mantê-lo na condição de agente de suas pretensões inconfessáveis.

Quanto ao iate, fichinha comparado ao jatinho, mansão e riqueza. Não é de se esperar que a mentalidade do senhor Huck permita que ele faça outra coisa senão tirar proveito do que o povo lhe dá por livre vontade. Pode alguém supor que um cachorro de rua recuse um osso que lhe é atirado?

Não se justifica censurar as imensas riquezas dos medíocres “famosos”, “celebridades” e reis de pau oco. O senhor Neymar, por exemplo, não forçou ninguém a lhe encher as burras de dinheiro suficiente para aparecer na imprensa como capaz de oferecer comilança e beberança à larga para várias centenas de apreciadores de uma “boquinha”.

Dir-se-ia estar errado o sistema por permitir tamanho desperdício de dinheiro. Mas também aí não há erro porque é o sistema que financia o pão e circo do qual se beneficia, levando jovens capazes de atrair a atenção da massa ignara de povo a um mundo fantasioso. Inocentes, estes jovens são levados a se acharem realmente importantes e não raro acabam na infelicidade do goleiro Bruno e do menino Robinho, razão para que suas famílias levassem o pão e circo às barras dos tribunais. 

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