Quando foi tratado aqui, neste
cantinho de pensar, sobre a apologia que no livro Criação Imperfeita o
brilhante físico brasileiro Marcelo Gleiser faz à religião, evitamos dizer
tratar-se de opinião falsa, emitida em troca de dinheiro, por não dispormos de
dados comprobatórios.
Mas eis que surge a prova do crime
ideológico do cientista. Trata-se realmente de opinião paga pelos Reis Midas do
mundo, prova que pode ser acessada invocando no Google o título MARCELO GLEISER
RECEBE PRÊMIO TEMPLETON 2019.
Sendo a arte de enganar o meio pelo
qual se fica rico, e sendo os americanos habilíssimos na arte de enriquecer,
criaram uma instituição chamada Fundação Templeton que, a exemplo da Fundação
Nobel, que paga cientistas em economia para que emitam opiniões favoráveis à
agiotagem do sistema financeiro, a Fundação Templeton paga cientistas de
qualquer área para emitirem opinião favorável a religiosidade para esconder a
realidade inegável de ser a religiosidade fruto da ignorância. Como nenhum
cientista desfila em carrinho peba escrito presente de deus, mas, como todo
mundo, também o cientista precisa de dinheiro, a Fundação Templeton lhe dá dinheiro
para defender a religiosidade da pecha de ser exclusividade da massa ignorante
que conta com uma vidona no reino do céu enquanto os ricos a têm aqui, em vida.
É totalmente impossível alguém
intelectualmente ilustre desconhecer a realidade de que a religiosidade é uma
monstruosidade por meio da qual os Reis Midas do mundo que parasitam a
sociedade humana gastam fortunas para sedar a humanidade e evitar que ela
descubra sua condição de hospedeira da pior qualidade de parasitas, os agiotas
do sistema financeiro, causadores de infelicidade maior do que as epidemias
porque não deixando evidência da mortandade que causam, não despertam
necessidade de combate.
Um pouco de reflexão basta para se
perceber que a religiosidade é uma grande tramoia urdida com a política para
que uma ajude a outra a incrementar a ignorância de que ambas se alimentam. Foi
esta realidade que provocou a fúria do Grande Mestre do Saber Nietzsche quando
disse que a religiosidade é a Circe da Humanidade.
Sendo um mal a religião, fica
duvidosa a sinceridade de intelectuais que como Leandro Carnal dizem respeitar
a religiosidade alheia porque corresponde a respeitar a ignorância da qual
emanam todos os males do mundo, como observou Bertold Brecht.
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