Os brutos
seres humanos ainda se encontram na condição de bichos. Já se teriam destruído
mutuamente se a natureza lhes tivesse permitido controlar toda a capacidade
mental que possui sem que o saiba, porquanto bicho nada sabe. Apenas cinco
por cento do poderio mental foram suficientes para que a ignorância monumental
da raça de bestas humanas deixasse o planeta e a humanidade na situação
deplorável em que se encontram. Para se ter uma idéia dos monstros que habitam
a Terra, embora pareça inacreditável, a destruição do meio ambiente está sendo
aplaudida por proporcionar lucros a certos grupos econômicos. É isso mesmo!
Riqueza auferida em troca da vida! É vender a alma ao satanás. A esse ponto
chega a maldição chamada Ciência Econômica, invenção maligna por fomentar a
discórdia, mas apreciada pelos papagaios que papagueiam em microfones a mando
de quem enriquece às custas do sofrimento alheio. Esta barbaridade de auferir
lucro ajudando a acabar com a biosfera e a vida no planeta pode ser lida no
blog Outras Palavras, com título “Brincando (e lucrando) Com A Catástrofe
Climática”. São os viciados em dinheiro, idiotas do tipo do que serra a galha
em que está sentado. Tão irracionais estas infelizes criaturas a ponto de
ignorar que não se respira, bebe ou come dinheiro. A ciência garante que o
planeta não tem condições de alimentar dez bilhões de patetas, mas esse número
logo será alcançado, o que resultará em tumulto e muito sofrimento
principalmente para as criancinhas que os adultos fazem por diversão quando chega
a realidade da inexistência do “felizes para sempre” ilusão logo substituída
pela inevitável mesmice depois de passada a fase do “só vou se você for”. De
criança em criança é que o número fatídico de dez bilhões de parasitas logo
será alcançado.
O batalhão
de baba-saco dos donos da tal de Economia dá nó no vento para as contorções
necessárias ao malabarismo de inverter as coisas de modo a fazer crer que o
errado é que é o certo. É por causa de tais malabaristas ou papagaios com
microfone que absurdos da Ciência Econômica são noticiados sem despertar
qualquer indignação a ninguém. Uma escritora chamada Eva Illouz assegura
que o mundo econômico e o afetivo vieram a se entrelaçar - As transações
econômicas tornaram-se mais afetivas, garante a escritora. Este absurdo está no
seu livro “O Amor nos Tempos do Capitalismo”. Era
só o que faltava! Amor no capitalismo! Essa gente perdeu totalmente a vergonha.
O capitalismo domina este mundo de tanto desamor que é chamado de Mundo Cão,
por ter como base a monstruosidade da competição defendida pelo não menos monstruoso
Secretário de Estado Americano Henry Kissinger, que pelo visto fez escola que
dá origem a criatórios de outros monstros. Não pode ninguém sadio mentalmente
deixar de perceber a situação perigosamente explosiva a que expõe a humanidade
a grande marginalização decorrente do acúmulo de toda a riqueza do mundo só no
mundo dos ricos. Está no jornal a notícia de que o banco Itaú teve lucro de
R.$15,7 bilhões. É insensatez sem tamanho uma população composta na sua grande
maioria de infelizes acomodados na religiosidade que enaltece o sofrimento, daí
a acomodação, e uma minoria de supostos felizes a fazer pose ao lado de
montanhas de dinheiro na Revista Forbes.
Aquela senhora escritora discípula do monstro americano capitalista,
aquela que faz malabarismo literário para afirmar a existência de amor nesse
sistema tão perverso quanto o pistoleiro que mata por dinheiro, certamente não
alcança aquela senhora escritora o verdadeiro sentido da palavra “amor” por ser
coisa infinitamente superior à melosidade do “só vou se você for” e é o amor sentimento
muito elevado para integrar a personalidade de seres muito baixos. Quem se
deixa levar pela mentira de haver afetividade para com as crianças por parte da
Coca-Cola ou da Souza Cruz é mesmo por ser digno de manada e certamente encara
o nobre sentimento do amor com a mesma disposição dos brutos que denominam de
amor o ato sexual. “Fazer amor”, é como denominam uma trepada. O verdadeiro
sentido da palavra “amor” se esconde numa sólida amizade porque na amizade
inexiste o interesse e existe solidariedade, único sentimento capaz de
proporcionar paz à humanidade. O que se entende por amor é apenas o desejo de
posse. Talvez por isso os papagaios com microfones encontrassem amor nas
relações capitalistas de possuir mais dinheiro. Esse tipo de amor leva à morte tanto
pela perda de dinheiro quanto pela perda do objeto do prazer sexual.
Diz-se muito bem que quem avisa amigo é. Pois, quem é filho ou pai de
quem anda com pasta 007 nos corredores dos palácios deve avisar a seu pai ou
seu filho de que os malabarismos do dono desse tipo de pasta só davam sempre
certos porque era na tela do cinema. Do lado de cá da tela, a dura realidade
exige mudança imediata. Não há futuro algum numa situação de completa
desfaçatez como se vive atualmente no mundo. Os tais de Chefes de Nação são
chefiados pelos ricos donos do mundo ou são da mesma classe. O que eles chefiam
mesmo é a defesa dos interesses dos desavisados posudos na Revista Forbes. Nossa
imprensa acaba de dar o exemplo com o qual até as “celebridades”, os
requebradores de quadris e os chutadores de futebola podem entender a falsidade
dos discursos. A notícia sob a manchete “Na cidade onde agrotóxicos contaminam
até o leite materno, Dilma apresentou modelo agrícola como exemplo para o
país”. Aí está: Na terra do agribiuzinesse a presidente de todos os brasileiros
afirma ser muito boa uma atividade que envenena o alimento dos lactantes. Tem
amor nisso aí não. Nem de longe.
Arengaremos ainda mais depois de desopilados os sacos. Inté.
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