sexta-feira, 11 de abril de 2014

ARENGA NÚMERO QUATORZE


Os brutos seres humanos ainda se encontram na condição de bichos. Já se teriam destruído mutuamente se a natureza lhes tivesse permitido controlar toda a capacidade mental que possui sem que o saiba, porquanto bicho nada sabe.   Apenas cinco por cento do poderio mental foram suficientes para que a ignorância monumental da raça de bestas humanas deixasse o planeta e a humanidade na situação deplorável em que se encontram. Para se ter uma idéia dos monstros que habitam a Terra, embora pareça inacreditável, a destruição do meio ambiente está sendo aplaudida por proporcionar lucros a certos grupos econômicos. É isso mesmo! Riqueza auferida em troca da vida! É vender a alma ao satanás. A esse ponto chega a maldição chamada Ciência Econômica, invenção maligna por fomentar a discórdia, mas apreciada pelos papagaios que papagueiam em microfones a mando de quem enriquece às custas do sofrimento alheio. Esta barbaridade de auferir lucro ajudando a acabar com a biosfera e a vida no planeta pode ser lida no blog Outras Palavras, com título “Brincando (e lucrando) Com A Catástrofe Climática”. São os viciados em dinheiro, idiotas do tipo do que serra a galha em que está sentado. Tão irracionais estas infelizes criaturas a ponto de ignorar que não se respira, bebe ou come dinheiro. A ciência garante que o planeta não tem condições de alimentar dez bilhões de patetas, mas esse número logo será alcançado, o que resultará em tumulto e muito sofrimento principalmente para as criancinhas que os adultos fazem por diversão quando chega a realidade da inexistência do “felizes para sempre” ilusão logo substituída pela inevitável mesmice depois de passada a fase do “só vou se você for”. De criança em criança é que o número fatídico de dez bilhões de parasitas logo será alcançado.

O batalhão de baba-saco dos donos da tal de Economia dá nó no vento para as contorções necessárias ao malabarismo de inverter as coisas de modo a fazer crer que o errado é que é o certo. É por causa de tais malabaristas ou papagaios com microfone que absurdos da Ciência Econômica são noticiados sem despertar qualquer indignação a ninguém. Uma escritora chamada Eva Illouz assegura que o mundo econômico e o afetivo vieram a se entrelaçar - As transações econômicas tornaram-se mais afetivas, garante a escritora. Este absurdo está no seu livro “O Amor nos Tempos do Capitalismo”.                                                                                                                                                                                   Era só o que faltava! Amor no capitalismo! Essa gente perdeu totalmente a vergonha. O capitalismo domina este mundo de tanto desamor que é chamado de Mundo Cão, por ter como base a monstruosidade da competição defendida pelo não menos monstruoso Secretário de Estado Americano Henry Kissinger, que pelo visto fez escola que dá origem a criatórios de outros monstros. Não pode ninguém sadio mentalmente deixar de perceber a situação perigosamente explosiva a que expõe a humanidade a grande marginalização decorrente do acúmulo de toda a riqueza do mundo só no mundo dos ricos. Está no jornal a notícia de que o banco Itaú teve lucro de R.$15,7 bilhões. É insensatez sem tamanho uma população composta na sua grande maioria de infelizes acomodados na religiosidade que enaltece o sofrimento, daí a acomodação, e uma minoria de supostos felizes a fazer pose ao lado de montanhas de dinheiro na Revista Forbes.

Aquela senhora escritora discípula do monstro americano capitalista, aquela que faz malabarismo literário para afirmar a existência de amor nesse sistema tão perverso quanto o pistoleiro que mata por dinheiro, certamente não alcança aquela senhora escritora o verdadeiro sentido da palavra “amor” por ser coisa infinitamente superior à melosidade do “só vou se você for” e é o amor sentimento muito elevado para integrar a personalidade de seres muito baixos. Quem se deixa levar pela mentira de haver afetividade para com as crianças por parte da Coca-Cola ou da Souza Cruz é mesmo por ser digno de manada e certamente encara o nobre sentimento do amor com a mesma disposição dos brutos que denominam de amor o ato sexual. “Fazer amor”, é como denominam uma trepada. O verdadeiro sentido da palavra “amor” se esconde numa sólida amizade porque na amizade inexiste o interesse e existe solidariedade, único sentimento capaz de proporcionar paz à humanidade. O que se entende por amor é apenas o desejo de posse. Talvez por isso os papagaios com microfones encontrassem amor nas relações capitalistas de possuir mais dinheiro. Esse tipo de amor leva à morte tanto pela perda de dinheiro quanto pela perda do objeto do prazer sexual.

Diz-se muito bem que quem avisa amigo é. Pois, quem é filho ou pai de quem anda com pasta 007 nos corredores dos palácios deve avisar a seu pai ou seu filho de que os malabarismos do dono desse tipo de pasta só davam sempre certos porque era na tela do cinema. Do lado de cá da tela, a dura realidade exige mudança imediata. Não há futuro algum numa situação de completa desfaçatez como se vive atualmente no mundo. Os tais de Chefes de Nação são chefiados pelos ricos donos do mundo ou são da mesma classe. O que eles chefiam mesmo é a defesa dos interesses dos desavisados posudos na Revista Forbes. Nossa imprensa acaba de dar o exemplo com o qual até as “celebridades”, os requebradores de quadris e os chutadores de futebola podem entender a falsidade dos discursos. A notícia sob a manchete “Na cidade onde agrotóxicos contaminam até o leite materno, Dilma apresentou modelo agrícola como exemplo para o país”. Aí está: Na terra do agribiuzinesse a presidente de todos os brasileiros afirma ser muito boa uma atividade que envenena o alimento dos lactantes. Tem amor nisso aí não. Nem de longe.

Arengaremos ainda mais depois de desopilados os sacos. Inté.   

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

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