“Quem quer, vai. Quem não quer, manda. Esta
sentença precisa ser observada pelo povo em relação à política. Enquanto
perdurar a cultura milenar de manter o povo longe da política, este belo país
de triste sorte estará nas mãos de gente como Sarney, Maluf, Jader, Renan, Collor,
Lula, PT, PSDB, etc. etc., enfim, a turma das páginas policiais. A História nos
mostra que o povo sempre fez a cama para que alguém durma. A Revolução Francesa
é prova disso. O povo francês vivia num sufoco igual ao daqui. Como ainda não tinha
inventado o circo que prende a atenção, e o pão faltava, aquele povo foi atraído
por ganhadores de dinheiro que, como os de hoje, convenceu-lhe com promessas.
Prometia liberdade, igualdade e fraternidade. Crédulo como sempre foi, o povo
caiu de pau em cima de quem lhe infernizava: integrantes da classe privilegiada
da nobreza, padres, freiras, um verdadeiro horror. Derrubou a velha liderança e
entregou na bandeja aos burgueses uma nova liderança que eles usam até hoje para
escalpelar o bolso, o lombo e a alma do povo, sempre o povo!
Como o interno
em manicômio, o povo não toma decisão, acata-as apenas, o que está
completamente errado. A juventude precisa despertar do torpor sem sentido em
que se encontra e tomar atitude inteligente sob pena de viver horrores
infinitamente maiores que os atuais. Acorde, juventude, para o fato de estar
sua sociedade liderada por velhos que foram jovens dentro da cultura de ser a
política um meio de roubar. Sabendo-se que a cultura está mais grudunhada que a
pele, sabe-se, consequentemente, ser a maior bobagem esperar honestidade em
quem teve a personalidade formada naquela cultura. As decisões das quais
depende o futuro dos filhos dos jovens não devia de jeito algum estar nas mãos
desta velharia carcomida na saúde e na moral, que gasta inutilmente seu
dinheiro em plásticas e cremes tentando em vão esconder a velhice que
ressurgirá ainda com maior evidência dentro de algum tempo. Em vez de educação,
saúde e segurança, tripé que sustenta uma sociedade de pessoas equilibradas
mentalmente, o dinheiro de fazer estas coisas é remetido para os infernos
fiscais, festas monumentais, suntuosos palácios onde o pé afunda no tapete e
até para orgias sexuais tanto em mansões como no azul do céu, em luxuoso avião,
tudo pago por você, juventude. Portanto, acordem jovens, deixem de tanta
burrice e procurem se interessar pelo que se passa, sob pena de enfrentar os
horrores por que passaram outras juventudes que deixaram sua sorte entregue a
falsos líderes. O jornalista bisbilhotador Alex Ferraz, da Tribuna da Bahia,
cita uma frase esclarecedora nesse sentido: O FALSO LÍDER DIZ VÁ. O VERDADEIRO
LÍDER DIZ VAMOS. A falsidade dos líderes da juventude está aí à mostra. Vida de
rei para eles e choro no corredor do hospital para a juventude. É por isso que
os jovens precisam resgatar o poder da velharia decrépita que contagiam os
jovens que chegam por lá de tal modo que eles abandonam sua turma para se
entrosar no mundo perverso da velharia e também transforma em imoralidade a
nobreza e a grandeza contidas na ciência política.
Se antes os
falsos líderes desbarataram toda a nossa riqueza natural destruindo as
florestas e mandando centenas de toneladas de pedras preciosas para enfeitar
bustos europeus, agora desbaratam a riqueza social proveniente do esforço
coletivo enquanto jovens conformados precisam se endividar para pagar os
estudos que a Constituição Federal lhes garante em troca dos impostos. Cadê a
vivacidade própria da juventude que não a deixa perceber o malogro a que está
envolvida? O que dirão os descendentes destes jovens alegres de uma alegria sem
razão de ser quando estiverem enfrentando o resultado desastroso em que
desembocará esta alegria?
Evidente a
necessidade de mudar de rumo, mas como a velharia é e sempre foi contra toda
inovação, só resta os jovens agirem no sentido de mudar esta situação esquisita.
O homem está tão desvalorizado a ponto de ser seu corpo encontrado em pedaços
pela rua; está tão crédulo que conversa com estátua e inflige sofrimento a seu
corpo para agradar ao seu Deus; está tão desinteligente que se deixa levar como
burro de carroça; está tão imaturo que, como as crianças, prefere as
brincadeiras aos assuntos menos rasteiros; está tão bobo que a propaganda o faz
acreditar ter um bom governo apesar das evidências contrárias; está tão devasso
que leiloa xoxota pela imprensa e assiste ao lado de seus filhos putarias e
violência na televisão.
Desmanchar
o feitiço, tirando o povo da condição de burro de carroça, e fazendo-o passar
para a condição de cidadãos, trará benefício tanto aos que ora agem como burros
quanto aos que os fazem agir assim. Este belo país de triste sorte carece de
quem o tire da miséria moral. O Jornal do Brasil publicou a opinião do
economista-chefe de investimentos do Saxo Bank da Dinamarca, Steen Jakobsen, sobre a
economia do país desta juventude imprestável para outra coisa que não burrice,
e ela, a opinião do doutor, motivaria preocupação e atitudes se não fosse a indiferença
burra pelos assuntos realmente pertinentes ao futuro dos filhos desta juventude
festeira. O economista disse QUE TANTO O PRESIDENTE QUANTO O BANCO CENTRAL
ESTÃO PERDIDOS E O PAÍS É CAMPEÃO EM FRACASSOS. Campeão em fracassos! E este
povo idiota a endeusar o Lula do livro O Chefe. Enquanto isso, brasileiros
entrevistados pelo mesmo Jornal do Brasil, sorrindo um sorriso de debilidade, contradizem
os inteligentes Ney Matogrosso e Paulo Coelho por suas declarações corretas
condenando o rumo incorreto que a falsa liderança impõe a esse povo festeiro.
Inté.
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