terça-feira, 27 de maio de 2014

ARENGA TRINTA E TRÊS


 “Quem quer, vai. Quem não quer, manda. Esta sentença precisa ser observada pelo povo em relação à política. Enquanto perdurar a cultura milenar de manter o povo longe da política, este belo país de triste sorte estará nas mãos de gente como Sarney, Maluf, Jader, Renan, Collor, Lula, PT, PSDB, etc. etc., enfim, a turma das páginas policiais. A História nos mostra que o povo sempre fez a cama para que alguém durma. A Revolução Francesa é prova disso. O povo francês vivia num sufoco igual ao daqui. Como ainda não tinha inventado o circo que prende a atenção, e o pão faltava, aquele povo foi atraído por ganhadores de dinheiro que, como os de hoje, convenceu-lhe com promessas. Prometia liberdade, igualdade e fraternidade. Crédulo como sempre foi, o povo caiu de pau em cima de quem lhe infernizava: integrantes da classe privilegiada da nobreza, padres, freiras, um verdadeiro horror. Derrubou a velha liderança e entregou na bandeja aos burgueses uma nova liderança que eles usam até hoje para escalpelar o bolso, o lombo e a alma do povo, sempre o povo!

Como o interno em manicômio, o povo não toma decisão, acata-as apenas, o que está completamente errado. A juventude precisa despertar do torpor sem sentido em que se encontra e tomar atitude inteligente sob pena de viver horrores infinitamente maiores que os atuais. Acorde, juventude, para o fato de estar sua sociedade liderada por velhos que foram jovens dentro da cultura de ser a política um meio de roubar. Sabendo-se que a cultura está mais grudunhada que a pele, sabe-se, consequentemente, ser a maior bobagem esperar honestidade em quem teve a personalidade formada naquela cultura. As decisões das quais depende o futuro dos filhos dos jovens não devia de jeito algum estar nas mãos desta velharia carcomida na saúde e na moral, que gasta inutilmente seu dinheiro em plásticas e cremes tentando em vão esconder a velhice que ressurgirá ainda com maior evidência dentro de algum tempo. Em vez de educação, saúde e segurança, tripé que sustenta uma sociedade de pessoas equilibradas mentalmente, o dinheiro de fazer estas coisas é remetido para os infernos fiscais, festas monumentais, suntuosos palácios onde o pé afunda no tapete e até para orgias sexuais tanto em mansões como no azul do céu, em luxuoso avião, tudo pago por você, juventude. Portanto, acordem jovens, deixem de tanta burrice e procurem se interessar pelo que se passa, sob pena de enfrentar os horrores por que passaram outras juventudes que deixaram sua sorte entregue a falsos líderes. O jornalista bisbilhotador Alex Ferraz, da Tribuna da Bahia, cita uma frase esclarecedora nesse sentido: O FALSO LÍDER DIZ VÁ. O VERDADEIRO LÍDER DIZ VAMOS. A falsidade dos líderes da juventude está aí à mostra. Vida de rei para eles e choro no corredor do hospital para a juventude. É por isso que os jovens precisam resgatar o poder da velharia decrépita que contagiam os jovens que chegam por lá de tal modo que eles abandonam sua turma para se entrosar no mundo perverso da velharia e também transforma em imoralidade a nobreza e a grandeza contidas na ciência política.

Se antes os falsos líderes desbarataram toda a nossa riqueza natural destruindo as florestas e mandando centenas de toneladas de pedras preciosas para enfeitar bustos europeus, agora desbaratam a riqueza social proveniente do esforço coletivo enquanto jovens conformados precisam se endividar para pagar os estudos que a Constituição Federal lhes garante em troca dos impostos. Cadê a vivacidade própria da juventude que não a deixa perceber o malogro a que está envolvida? O que dirão os descendentes destes jovens alegres de uma alegria sem razão de ser quando estiverem enfrentando o resultado desastroso em que desembocará esta alegria?

Evidente a necessidade de mudar de rumo, mas como a velharia é e sempre foi contra toda inovação, só resta os jovens agirem no sentido de mudar esta situação esquisita. O homem está tão desvalorizado a ponto de ser seu corpo encontrado em pedaços pela rua; está tão crédulo que conversa com estátua e inflige sofrimento a seu corpo para agradar ao seu Deus; está tão desinteligente que se deixa levar como burro de carroça; está tão imaturo que, como as crianças, prefere as brincadeiras aos assuntos menos rasteiros; está tão bobo que a propaganda o faz acreditar ter um bom governo apesar das evidências contrárias; está tão devasso que leiloa xoxota pela imprensa e assiste ao lado de seus filhos putarias e violência na televisão.

Desmanchar o feitiço, tirando o povo da condição de burro de carroça, e fazendo-o passar para a condição de cidadãos, trará benefício tanto aos que ora agem como burros quanto aos que os fazem agir assim. Este belo país de triste sorte carece de quem o tire da miséria moral. O Jornal do Brasil publicou a opinião do economista-chefe de investimentos do Saxo Bank da Dinamarca, Steen Jakobsen, sobre a economia do país desta juventude imprestável para outra coisa que não burrice, e ela, a opinião do doutor, motivaria preocupação e atitudes se não fosse a indiferença burra pelos assuntos realmente pertinentes ao futuro dos filhos desta juventude festeira. O economista disse QUE TANTO O PRESIDENTE QUANTO O BANCO CENTRAL ESTÃO PERDIDOS E O PAÍS É CAMPEÃO EM FRACASSOS. Campeão em fracassos! E este povo idiota a endeusar o Lula do livro O Chefe. Enquanto isso, brasileiros entrevistados pelo mesmo Jornal do Brasil, sorrindo um sorriso de debilidade, contradizem os inteligentes Ney Matogrosso e Paulo Coelho por suas declarações corretas condenando o rumo incorreto que a falsa liderança impõe a esse povo festeiro. Inté.

 

 

 

     

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário