Os Ricos
donos do mundo estão a se borrar de medo do monumento de dignidade, o ministro
Joaquim Barbosa. Os lacaios da imprensa dos ricos denigrem a imagem daquele
homem íntegro e amante da justiça. Como a ignorância do povo é do tamanho da
riqueza dos ricos donos do mundo, e sua incapacidade de raciocinar ainda é
maior, de calúnia em calúnia a banda podre da sociedade faz crer que a podridão
está é na banda sadia da qual fazem parte Joaquim Barbosa, Heloisa Helena e
Eliana Calmon. Na falta de uma juventude participante, acaba prevalecendo a
canalhice e o Brasil segue navegando seu mar de lama no qual chafurda um povo
de monumental ignorância e mal caráter que prefere a corrupção da Copa do Mundo
a escolas e hospitais, perpetuando o estado mórbido social que espalha pedaços
de corpo humano pelas ruas e o roubo aberto do erário.
É possível
um país de sorte tão desgraçadamente ruim quanto este Brasil de triste sorte?
Como podem canalhas se arvorar impunemente a denegrir a imagem de um homem de
quem nunca se ouviu uma canalhice sequer, em meio a tantas que inundam as
páginas dos jornais? À falta de alguma improbidade praticada pelo homem a quem
procuram a todo custo denegrir, acusam-no de comprar um apartamento modesto,
coisa absolutamente normal. Cadê uma juventude capaz de entender as entrelinhas
dos escritos desta corja assalariada pelos ricos para caluniar quem quer implantar
ordem nesse ambiente de canalhices e torpezas? O ódio que as matérias
jornalísticas destilam contra o ministro Joaquim Barbosa seria destilado contra
Lula se ele não fosse um politiqueiro apenas, mas fosse realmente o estadista
que fingia ser, tivesse feito o que prometia: imposto sobre grandes fortunas,
reforma agrária e educação eficiente para os pobres. Em vez disso, o que ele
fez foi dar a mão a Edir Macedo, aliar-se a Maluf, Sarney, Renan, Barbalho,
ficar tão rico quanto eles, razão pela qual, também como eles, tomado de pavor
ante a possibilidade de vir o ministro Joaquim Barbosa a pegar-lhes no pé.
Sempre foi
assim e assim será enquanto a burrice do povo impedir atitudes inteligentes que
permitam distinguir entre canalhas e homens de bem a quem entregar a administração
dos recursos de sua sociedade. Em vez disso, escolhem viciados em ajuntar
riqueza e canalhice. Entre os milhões de acontecimentos inaceitáveis em
qualquer ambiente normal, mas que nada significam para o povo, o mais recente
deles é o fato do presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro usar
policiais militares como vigias de sua fazenda, enquanto o povo das localidades
onde se implantou espalhafatosamente a palhaçada inútil da pacificação clama
por um vigia que o proteja dos bandidos sem gravata. São os adeptos da prática
de assenhorar-se dos bens públicos que bradam impropérios contra homens como Joaquim
Barbosa porque fosse ele o presidente da república, como os bandidos do
Mensalão, não encontrariam a moleza que encontram os bandidos nas CPIs onde
declaram nada haver a declarar, recebem afagos, pedidos de desculpas pelo
incômodo, autógrafos, salamaleques, e voltam para suas ricas residências e a vida
de mafiosos. Até quando? Isso vai dar em coisa muito ruim para as criancinhas
rechonchudas de hoje.
Vive-se uma
mentira maior do que o país. Juristas que contorcem as interpretações na medida
do bolso do favorecido fazem pose para demonstrar erudição inútil ao ministrar
aulas sobre uma constituição também inútil e que serve apenas para fornecer
brechas pelas quais escapam os protagonistas dos mais variados tipos de
sacanagens armadas contra o povo indiferente a tudo que não sejam brincadeiras,
“celebridades” e “famosos”, todos ridículos e desprezíveis num ambiente de
pessoas não idiotas. Os juristas frequentadores de palácios, posudos, e movidos
a altas recompensas em troca de bajulação aos ricos donos do mundo estão sempre
a alegar ofensa à constituição pelos mais variados motivos sempre que algum
figurão do mundo corrupto precisa legalizar uma canalhice, como ficou evidente
no julgamento do Mensalão, quando se viu um ministro mancomunar com bandidos para
ficar com parte do produto do roubo que eles fizeram do dinheiro público
considerado de ninguém pela turba de requebradores de quadris. No citado
julgamento, apenas o ministro Joaquim Barbosa, e somente ele, se empenhou em
punir os culpados, enquanto se percebia claramente o esforço de colegas seus
para beneficiar a cambada de Mensaleiros que o detestam juntamente com seu
partido pela justa razão de que o medo dá origem ao ódio e a todos apavora a
idéia de um Joaquim Barbosa na presidência da republica.
Os posudos
e eruditos juristas tão afeitos ao rigor constitucional não explicam o motivo
pelo qual não é inconstitucional a inexistência da segurança, a saúde e nem a
educação que lá estão garantidos.
Felizmente,
no meio do povo imbecilizado já despontam alguns gatos pingados que tomam
consciência de algo errado nesse ambiente de inversão de valores que premia os
menos aptos a uma convivência civilizada e premia os inimigos da paz e amantes
do banditismo e da ignorância. Assim, faz-se urgentemente necessário que mais e
mais indiferentes às investidas das mentiras e prestem atenção no que dizem Joaquim
Barbosa, Heloisa Helena e Eliana Calmon, e meditem sobre o que eles dizem. Quem
é capaz de meditar, é por não ser tão burro assim. E quem não é tão burro assim
haverá de concluir que naquelas pessoas está a salvação das futuras gerações.
Está na hora de deixar a burrice de lado. Inté.
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