O jornal
Folha de São Paulo publica matéria na qual o filho de um banqueiro acusado das
falcatruas próprias dos banqueiros adere ao modismo do “negar as acusações” e
garante que seu pai é um homem honesto. Não sendo analfabeto político,
portanto, interessado no que acontece na sociedade da qual participo, fiz o
sucinto comentário à reportagem: “BANQUEIRO HONESTO???” que foi rejeitado por
conter termos ofensivos. Absolutamente nenhum espécime de povo é capaz de
alcançar o significado desta blindagem contra a verdade. Atividade bancária é
roubo, é agiotagem, é antissocial, é sacanagem só considerada normal no atual
modo de administração pública adotado no mundo, fundamentado justamente no
roubo, na exploração do mais fraco pelo mais forte, na injustiça, portanto. Há
uma divisão insustentável entre aqueles que tudo podem, uma insignificância
numérica em relação à absolutíssima maior dos que nada podem, razão pela qual
logicamente acabará se autodestruindo esta forma de sociedade. A humanidade não
leva em conta o inter-relacionamento humano. Divide-se em grupos chamados
sociedades, entidades egoístas que se digladiam comercialmente cada uma
procurando roubar a outra do mesmo modo como procedem os indivíduos nestas
sociedades em relação uns aos outros. Como é mais fácil se tirar algo de quem é
mais inocente, o que fica provado com a facilidade como se engana uma criança
com apenas um pirulito, o extraordinário erro em termos de sociabilidade
materializado na falsa crença de haver vantagem no comportamento de enganar
para tirar proveito do enganado dá origem ao estado de infelicidade que assola
a humanidade.
Não há
outra razão para se explicar a origem dos grandes grupos econômicos que não
seja o roubo através da exploração de uma sociedade por outra e de um indivíduo
por outro. A expressão GRANDES GRUPOS ECONÔMICOS transmitiria com eficiência a
ideia de seus objetivos se trocada por CLUBES DA AMORALIDADE. Quando o
presidente americano se refere a Lula como “o cara” ou quando o socialmente
denominado de megaespeculador George Soros se refere ao secretário de fazenda
brasileiro Armínio Fraga como “meu garoto”, o que é motivo de orgulho para os
inocentes brasileiros, por trás disso daí há várias refinarias de Pasadena
através das quais estes pobres coitados inventados por Cabral Levam ferro sem
vaselina.
A
incapacidade dos brutamontes espirituais ajuntadores de riqueza de perceber o
resultado nefasto de suas ações predatórias sobre os frequentadores de igreja,
axé e futebola de um lado, e, de outro lado, a submissão dos predados aos
predadores foram resumidas na frase monumental de Rui Barbosa: A CAUSA DE TODOS
OS MALES DO MUNDO É A IGNORÂNCIA. Há ignorância tanto nos exploradores quanto
nos explorados. Os exploradores montaram um fabuloso aparato para atrofiar a mentalidade
dos explorados a fim mantê-los dóceis como criança bem comportada como exige
Papai-Noel, cuja finalidade é impor o bom comportamento desde cedo. Esta
manchete na imprensa “Papa destaca misericórdia de deus com os pobres” é o resultado do atrofiamento mental por ser a pobreza uma criação dos
ricos a fim de haver sempre quem esteja disposto a movimentar suas máquinas de
fazer dinheiro a troco de um salário mínimo mensal. Os esgotos que adoecem os
pobres não são cobertos por Deus. As cabecinhas
deformadas pela picada do mosquito não são consertadas por Deus. Ao contrário,
bombas derrubam igrejas sobre seus frequentados e suas crianças que são também
estupradas pelos representantes de Deus. É do trabalho criminoso dos Clubes de
Amoralidade que resulta uma sociedade de mentalidade tão tacanha onde as notícias
giram em torno de ladroagem e putarias encontradas no Yahoo Notícias, nos
programas BBB e Fazenda, nas novelas. No final, perceberão os predadores terem
armado uma arapuca para si próprios. Inté.
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