Em que
mundo anda a cabeça desses papagaios que papagaiam em microfones a necessidade
de se aumentar o consumo para que a economia esteja bem, se para isso é preciso
agredir ainda mais a natureza que já não suporta mais tanta agressão? A sandice
desses insufladores de necessidades desnecessárias cujo atendimento enche as
burras de quem faz pose na revista Forbes, crime que se comete contra os jovens
ao viciá-los em compras em lugar das coisas sobre as quais há real necessidade
de atenção. Sempre existiram os pregadores do apocalipse que marcam com seu rastro
de casco partido as sociedades de sua época, martelando feito araponga de dia e
de noite sua pregação enfadonha de desenvolvimento a troco de se comer, beber e
respirar veneno. É de se supor que estas pessoas não tenham filhos ou que não
gostam deles. O grande representante dos cascos rachados, a figura física e
moralmente monstruosa de Henry Kissinger a endeusar a competição, um processo,
segundo sua opinião de rei Midas, que envolve ganhadores e perdedores. Cada
sistema vigente em cada fase histórica teve seus lacaios para defender quem quer
que estivesse na posse da chave do cofre. Essa necessidade de vencedores e
perdedores é a causa de toda a desarrumação uma vez que não há mais motivo para
competição porque ela dá origem à desarmonia, impossibilitando a paz social só
encontrada na harmonia. Do mesmo jeito que acontece com os sons musicais que
precisam se harmonizar para formar melodiosos e belos acordes, também as
pessoas precisam se harmonizar entre si para formar belas sociedades.
O modo de
administração pública perdeu de vez a compostura e assumiu desavergonhadamente
seu papel de fingir preocupação com o povo incapaz de reivindicar algo que não
sejam festas em troca do imposto que paga. Esta alienação mental a que é
submetido o povo a ponto de não se interessar pela segurança dos próprios
filhos visa facilitar a enganação e funciona tão bem que jogador de futebola serve
de chama voto para o candidato que aparece ao seu lado no retrato. É de
irrealidades tanto a vida social quanto a individual, e não podia ser de outra
forma uma vez que a personalidade social é o resultado da soma das
personalidades individuais. Quando as personalidades individuais tem a mesma
propensão gastronômica do peru, o resultado é uma sociedade na qual podem ser
encontrados pedaços de corpo humano pelas ruas.
Deixando a
inocência da criação divina, o bicho que veio a se tornar homem tinha
necessidade de matar porque disse dependia sua vida. Um tigre que não matar vai
morrer de fome. Embora a mutação física nem de longe permita mais a semelhança
com outros bichos, salvo as macaquices de fazer compras em Me Ame, o mesmo não
aconteceu com o lado espiritual que continua com raízes lá no tempo de bicho,
razão pela qual a humanidade carrega a saga da destruição. As guerras são fruto
de uma estupidez maior que o mundo. Não há sensatez em criar filhos para se
matarem em campos de batalha e nem para virem a sofrer falta de tudo quando
chegar a declaração de guerra da natureza.
A história
da humanidade envolve muito sangue. Até na história de um Deus cuja bondade não
tem limite se encontram morticínios. Já são tempos de se pensar em paz e
harmonia entre nós. Não deve a juventude continuar total e socialmente inútil
para sua sociedade. A única contribuição que os jovens dão à sociedade é em
dinheiro, nenhuma contribuição espiritual que aprimore a vida social carente de
valores positivos. Tão carente está nossa sociedade que se tornou ridícula ao
transformar um órgão da nobreza de um Congresso Nacional em lugar de recreio
altamente remunerado pela juventude para jogador de futebola, cantor de
bobagem, palhaço, enfim, para quem esboçou atitude de quem pensa e pediu
mudança nas ruas, o que recebeu foi uma mudanças às avessas como avesso é tudo
nesse país de jovens imprestáveis. Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário