Nem só a grande quantidade de farmácias e
igrejas atesta o atraso mental de uma comunidade. As urnas também denunciam o
atraso mental ou a ignorância de um povo, visto que em maior ou menor dose,
todos os povos do mundo ainda são constituídos de bichos da pior espécie porque
permanecem bichos destruidores de tudo, mesmo podendo raciocinar e concluir não
valer a pena e nem necessidade de viver destruindo as coisas, principalmente
aquelas que precisam ser reconstruídas. Do mesmo modo como o cão faminto rosna
e defende uma quantidade de comida infinitamente maior que sua capacidade de
comer, deste mesmo modo seres humanos rosnam em defesa de uma quantidade de
riqueza infinitamente maior que sua capacidade de consumir. Em busca de cada
vez maior quantidade de riqueza estão estes seres irracionais a provocar sua
própria extinção e a dos outros, portanto um comportamento antissocial, mas
endeusado pelos papagaios da economia. Ainda não perceberam que o dinheiro não
serve para beber, comer ou respirar. A capacidade cerebral que separa a raça
humana das outras raças ainda é tão pouco desenvolvida que pouca diferença
causa no comportamento de uma e das outras espécies. Para piorar ainda mais a
situação da humanidade, da constante usurpação de riqueza resultou na ira da
natureza e na transformação dos usurpados em uma quantidade tão grande de
pobres diabos impedidos de impedir sua condição de indignos. Vieram os indignos
a ser chamados de povos em desenvolvimento, como se pudesse haver algo no mundo
que não estivesse em desenvolvimento. Além disso, o sentido de desenvolvimento
para os seres humanos ajuntadores de riqueza é o contrário de bem-estar. É como
a doença que quanto mais desenvolve, maior aflição causa ao doente. Entre os
significados que o dicionário dá para a palavra desenvolver está “aumentar as
faculdades intelectuais”. Ora, isso corresponde exatamente à maior capacidade
de raciocinar, o que equivaleria a distanciar das espécies dos irracionais, o
que, na realidade, não acontece, não podendo, portanto, falar-se em
desenvolvimento, a não ser um desenvolvimento às avessas que a ninguém deve
interessar por aumentar os sofrimentos.
Para completar
os desatinos, os menos espertos entre todos, aqueles que ainda não perceberam
absolutamente nada da vida, foram convencidos de que viver é apenas trabalhar,
comer, cagar e trepar, principalmente TRABALHAR. A insensatez dos ainda quase
irracionais humanos levou a humanidade a dividir-se entre pobres coitados de
espírito e ricos de dinheiro, e pobres coitados de tudo, que foram relegados à
condição de escravos encarregados da produção e venda de bugigangas, num
frenesi incompreensível, simplesmente para formação da riqueza dos ricos de
dinheiro e pobres de espírito que espoliaram os pobres de tudo desde o passado,
e, no presente, além do restinho de minério, também espoliam o suado
dinheirinho dos impostos que lotam infinitas pastas 007 a navegar majestosas e
soberanas pelos corredores dos luxuosos palácios onde há abundância de mármore
e de tudo, para viajar depois de bem recheadas prá bem longe em jatinhos que
também transportam pessoas do mundo dos ricos ou seus servidores do mundo da
administração pública.
Do mesmo modo como os bichos do mato não precisam
de permissão para nada, desse mesmo modo pessoas há que furam a fila, que transformam
o carro numa caixa de fazer o barulho que segundo os cientistas da ONU, além de
surdez, o barulho também causa nervosismo, ressecamento de pele, envelhecimento
precoce e impotência sexual. Pode parecer mentira, mas quem afirmou isso aí foi
ninguém menos que o corpo de cientistas da Organização das Nações Unidas, onde
o sujeito não chega pela bênção do poder das sombras dos palácios de mármore.
Além destas estupidezes, há quem festeje o Halloween, que lotam igrejas, campos
de futebola e de axé. São pessoas socialmente ignorantes do que se faz
necessário para que a vida não seja agradável apenas daquela agradabilidade que
faz imensamente feliz uma criancinha ante um brinquedo que lhe agrada. Não é
outra a ilusão de quem vive para juntar dinheiro e quem vive para fazer as
coisas desnecessárias para trocar por dinheiro. As montanhas de fortunas
ajuntadas tem o mesmo destino das montanhas de trigo que os egípcios ajuntavam
nos seus famosos silos: virou tudo bosta.
Na imaginação
das pessoas mentalmente atrasadas existem demônios, duendes, espíritos, santos,
feitiços, estátuas e estatuetas que gostam de dinheiro, coisas totalmente
inexistentes, mas que ocupam a mente e o tempo precioso que deveria ser ocupado
em adquirir conhecimento sobre uma forma de viver todo mundo bem. Em função
desta obstrução mental, vive a humanidade um mundo inteiramente fora da
realidade. Não descobriram ainda que a corrida ao ouro causa mais desassossego
que paz.
Na verdade,
só se desenvolve mentalmente através de um programa educacional elaborado com a
finalidade de ensinar o oposto do que se aprende atualmente. Os papagaios de
microfone até chegam a afirmar uma tal de educação através do esporte, mas isso
é coisa lá dos papagaios com microfones que apenas repetem o que seus patrões
mandam. Afinal, papagaio só repete. Os papagaiamentos visam exatamente impedir
o verdadeiro conhecimento porque os que decidem o destino do mundo não podem
enxergar direito por terem cifrões em vez de pupilas, carecendo de quem lhes
oriente em outra direção.
Como não há
problema sem solução, a falta de instrução que impede a humanidade de chegar a
um grau de civilização que lhe permita viver em paz pode ser superada com o
empenho dos pais em superar a imbecilidade a que estão submetidos e ministrar a
seus filhos a verdadeira educação, aquela educação que visa o bem-estar através
da simplicidade de uma vida simples onde haja harmonia entre os seres humanos,
fauna e flora. Não é preciso impedir que as crianças vejam os papagaios na
televisão ou nos aparelhos de futucar, mas é preciso fazê-las entender a
verdade sobre as mentiras que eles estão papagaiando como afirmar que a cultura
intensiva do eucalipto chega a ser benéfica para o lugar onde é plantado. Tal
absurdo, caso fossem esclarecidos os pais das criancinhas rechonchudas, deveria
ser tirado a prova dos noves fora. Se cientistas independentes afirmam que é
ruim, uma pobre juventude sem qualquer experiência sobre as artimanhas dos
ricos foi convencida do contrário, do mesmo modo como convencidos do contrário
está quem prega o olho na igreja em vez do erário. Uma vez convencido da
verdade de haver necessidade de se observar princípios espirituais de moralidade,
sinceridade e respeito às outras pessoas para que haja boa convivência acima de
qualquer outra coisa, nenhum papagaio impedirá que a atenção se volte para um
bom caminho, um caminho que leve a um ambiente no qual se pode passear por ruas
limpas, arborizadas e seguras.
O
desenvolvimento mental só pode agraciar quem vai à procura de conhecimento. Ele
não vem até as pessoas porque o sistema educacional tem por objetivo impedir o
conhecimento que leva as pessoas à paz. Ao contrário, como defendeu abertamente
o monstruoso Henry Kissinger, o negócio é a competição. Nada de união. E assim
a humanidade segue seu caminho às avessas levada por líderes que empunham numa
mão a bandeira da usura, e, na outra, a da religião. Quando acontece de um
mesmo líder empunhar estas duas bandeiras como os Bush, o resultado é o Estado
Islâmico que ameaçará ao lado do Ebola o futuro dos pais idiotas e de suas inocentes
e pobres criancinhas rechonchudas dignas de pena pela péssima qualidade cívica
de seus pais. Tudo isso em função do impasse de se encontrarem em campos
opostos a necessidade de uma educação que ensine verdades e a impossibilidade
de se ministrar este tipo de educação por não ser do interesse de quem dá as
ordens uma vez que da verdadeira educação resultaria no aparecimento da
situação contra a qual o governador de São Paulo promete montar uma fábrica de guilhotinas
da melhor qualidade. Inté.
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