sábado, 14 de janeiro de 2017

ARENGA 350


Depois de encher o saco ao extremo papagaiando sobre a eleição americana, a papagaiada de microfone agora volta o papagaiamento para as rebeliões nos presídios. Até meninos com brinco nas orelhas têm opinião sobre o assunto. São convidados e mais convidados que agradecem a oportunidade de falar bobagens para um público alheio à realidade de não interessar nem às “autoridades” e nem aos meios de comunicação uma sociedade onde o crime não seja considerado irrelevante porquanto não se pode construir fortunas sem se praticar crimes. Foi cometendo crimes pavorosos como jogar bombas sobre crianças que o religioso povo americano construiu sua riqueza.

Nem mesmo aos papagaios de microfone, em função da necessidade do emprego que lhes garante abastecida a despensa, embora não contem com um batalhão de guarda-costas pagos pelo povo para protegê-los e aos familiares, são obrigados pelos seus patrões donos da imprensa a fazer arrodeios, a tergiversar, mas nunca admitir a realidade de ser toda a desorganização social decorrente da falta do dinheiro roubado pelos assaltantes do erário, inclusive a própria imprensa que embolsa fortunas em troca do crime social de convencer a malta ignorante a votar em criminosos. Não é de espantar a possibilidade de que os papagaios de microfone desconheçam esta realidade porquanto tal conhecimento demanda tempo, dedicação e estudo das lições dos Grandes Mestres do Saber, o que não se aprende nas escolas por ser desinteressante aos ricos donos do mundo que determinam o rumo a ser dado à sociedade pelas “autoridades” submissas ao seu comando de facilitar o abastecimento das contas nos infernos fiscais por lhes interessar uma sociedade voltada unicamente para produção de riqueza.

Não tem outra finalidade senão fomentar uma sociedade de excessivamente ricos e excessivamente pobres as famosas universidades montadas pelos ricos donos do mundo objetivando deformar caracteres de modo a formar deformadores de opinião capazes de garantir e assinar embaixo que a melhor sociedade é a que tem a competição por princípio. Como a verdade sempre dá um jeitinho de botar o nariz de fora no mar de mentiras a fim de respirar, o jornal Le Monde Diplomatic publica matéria do jornalista Silvio Caccia Bava mostrando o resultado em que dá este tipo de sociedade: “Nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), os atos terroristas não têm origem religiosa; eles são gerados pelo alto desemprego entre os jovens, pela descrença nas instituições democráticas, pela crise econômica, pelo extremismo de direita e pelos nacionalismos”.

Entretanto, a papagaiada de microfone não vai além dos efeitos. Por inexperiência de quem fura a orelha para dependurar argola, por ignorância ou por medo de perder o emprego, os papagaios de microfone fazem um alarde dos diabos sobre como começou a rebelião, quantos presos morreram, o choro dos familiares, o motivo que deu início à contenda, mas sem alusão à realidade mostrada pelo jornalista Silvio Caccia Bava, realidade que outra não é senão o fato de estar toda a riqueza do mundo em mãos de apenas alguns gatos pingados, enquanto os desvalidos são levados por mil uma artimanhas desses gatos pingados a pensar que a solução para seus infortúnios pode ser encontrada nas igrejas. Há pouco encontrei um fazendeiro aflito com a seca. Ele disse que se Deus quiser logo haverá de chover. Inté.  

 

 

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