Depois de
encher o saco ao extremo papagaiando sobre a eleição americana, a papagaiada de
microfone agora volta o papagaiamento para as rebeliões nos presídios. Até
meninos com brinco nas orelhas têm opinião sobre o assunto. São convidados e
mais convidados que agradecem a oportunidade de falar bobagens para um público
alheio à realidade de não interessar nem às “autoridades” e nem aos meios de
comunicação uma sociedade onde o crime não seja considerado irrelevante
porquanto não se pode construir fortunas sem se praticar crimes. Foi cometendo
crimes pavorosos como jogar bombas sobre crianças que o religioso povo
americano construiu sua riqueza.
Nem mesmo
aos papagaios de microfone, em função da necessidade do emprego que lhes
garante abastecida a despensa, embora não contem com um batalhão de
guarda-costas pagos pelo povo para protegê-los e aos familiares, são obrigados
pelos seus patrões donos da imprensa a fazer arrodeios, a tergiversar, mas
nunca admitir a realidade de ser toda a desorganização social decorrente da
falta do dinheiro roubado pelos assaltantes do erário, inclusive a própria
imprensa que embolsa fortunas em troca do crime social de convencer a malta
ignorante a votar em criminosos. Não é de espantar a possibilidade de que os
papagaios de microfone desconheçam esta realidade porquanto tal conhecimento
demanda tempo, dedicação e estudo das lições dos Grandes Mestres do Saber, o
que não se aprende nas escolas por ser desinteressante aos ricos donos do mundo
que determinam o rumo a ser dado à sociedade pelas “autoridades” submissas ao seu
comando de facilitar o abastecimento das contas nos infernos fiscais por lhes
interessar uma sociedade voltada unicamente para produção de riqueza.
Não tem
outra finalidade senão fomentar uma sociedade de excessivamente ricos e
excessivamente pobres as famosas universidades montadas pelos ricos donos do
mundo objetivando deformar caracteres de modo a formar deformadores de opinião
capazes de garantir e assinar embaixo que a melhor sociedade é a que tem a competição
por princípio. Como a verdade sempre dá um jeitinho de botar o nariz de fora no
mar de mentiras a fim de respirar, o jornal Le Monde Diplomatic publica matéria
do jornalista Silvio Caccia Bava mostrando o resultado em que dá este tipo de
sociedade: “Nos países da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE), os atos terroristas não têm origem religiosa;
eles são gerados pelo alto desemprego entre os jovens, pela descrença nas
instituições democráticas, pela crise econômica, pelo extremismo de direita e
pelos nacionalismos”.
Entretanto, a papagaiada de microfone não vai
além dos efeitos. Por inexperiência de quem fura a orelha para dependurar
argola, por ignorância ou por medo de perder o emprego, os papagaios de
microfone fazem um alarde dos diabos sobre como começou a rebelião, quantos
presos morreram, o choro dos familiares, o motivo que deu início à contenda,
mas sem alusão à realidade mostrada pelo jornalista Silvio Caccia Bava,
realidade que outra não é senão o fato de estar toda a riqueza do mundo em mãos
de apenas alguns gatos pingados, enquanto os desvalidos são levados por mil uma
artimanhas desses gatos pingados a pensar que a solução para seus infortúnios
pode ser encontrada nas igrejas. Há pouco encontrei um fazendeiro aflito com a
seca. Ele disse que se Deus quiser logo haverá de chover. Inté.
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