terça-feira, 17 de janeiro de 2017

ARENGA 352


Este país de bosta não terá mesmo jeito enquanto a mentalidade de sua juventude for também feita do mesmo material. Os assuntos que absorvem a atenção desse povo mais bicho que gente são liberdade de expressão e reforma política, tudo dentro do mesmo nível de mediocridade, canalhice,  falta de vergonha e uma monumental burrice que por aqui faz parte da cultura do povo mais ordinário que a natureza podia conceber. Há dezenas de anos se fala numa reforma política, que, finalmente, segundo a canalha parlamentar, saiu do papel. Mas o que saiu do papel foi apenas mais uma das muitas ridicularidades que abundam soberanamente nas ações da malta de frequentadores de igrejas e futebola. Da tão esperada mudança, mudou apenas a duração do tempo em que os chefes politiqueiros vão dispor da chave do cofre para fazer os malabarismos de sempre, assim mesmo para valer depois de sete anos esta palhaçada. Até lá, e depois também, as coisas continuarão do mesmo modo como sempre estiveram: uma camarilha de cleptomaníacos rondando o erário, de onde saem iates, jatinhos, e até helicóptero para traficar drogas, passando pela transformação que fez virar milionário um pau-de-arara que ficou tão rico a ponto de fazer orgias sexuais acima das nuvens, façanha que o fez merecer honrarias de Portugal. O BNDES, então, sob o comando da politicagem prodigaliza empréstimos de pai prá filho, inclusive para que gringos das bundas brancas adquiram imensas áreas de terras, expulsem os trapos humanos que lá viviam, e se refastelem com negociatas através do agribiuzinesse amaldiçoado que envenena as criancinhas que os espécimes de povo dizem amar, tudo isso sob a indiferença daqueles que sustentam esse estado mórbido de coisas. Entre a trupe de parlamentares, em discurso inútil como todos eles, uma deputada disse que atacar a câmara federal (com minúsculas) não é solução para coisa alguma, quando, na realidade, é a solução para tudo. Não apenas a câmara, mas todo o congresso, o executivo, os ministérios, as secretarias, prefeituras, enfim, todo o aparato da administração pública precisa do mesmo tratamento que se dá a um galpão empesteado de pulgas: tacar fogo lá dentro.

Não menos ridículo que tudo isso é a discussão sobre liberdade de expressão. Diz-se ser sagrado tal direito. Entretanto, não se deve ter o direito de mentir e enganar, coisa comum na forma de administrar a riqueza pública em todo o mundo, às escondidas. É crime dos mais hediondos evitar que povo vire gente, mantendo-o na infantilidade de olhar para o céu em busca do bem-estar que está no cofre do erário. É verdade que palpite de povo não serve para nada por ser palpite de quem não pensa. Por esta justa razão, precisa reformar a mentalidade de jegue do povo para uma mentalidade sadia de gente. Este mal amanhado blog tem uma solução de reforma capaz de acabar com todos os problemas deste país de triste sorte, habitado por manada: entregar a responsabilidade de governar esta população de xucros a domadores enérgicos e honrados como os doutores Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Eliana Calmon e a senadora Heloisa Helena.

A putaria que tomou o lugar de política levou a França a voltar a esculhambar essa terra de merda. Primeiro, o estadista, figura que estas terras infelizes nunca tiveram oportunidade de conhecer, o general Charles de Gaulle, afirmou que este não é um país sério, o que equivale a dizer tratar-se de país de safados.  Agora, com inteira razão, os franceses disseram que o Brasil só presta para futebol e corrupção, o que foi confirmado na resposta do Brasil de que também lá há corrupção, atitude do corrupto Lula, segundo o livro O Chefe. Ao ser apanhado no flagra se justifica alegando que todo mundo rouba, o que é verdade, mas só pode servir de justificativa nesse Brasil de juventude tão burra que leva zero no Enem. Quanto à esculachada de só prestar para futebol, respondeu o Brasil que realmente é bom de bola e que prova isso não precisando importar jogadores, outra resposta burra porque o que leva os jovens brasileiros e se transformarem em bons jogadores é exatamente a causa de toda a infelicidade por aqui existente. Vagabundos, por não terem oportunidade de participar de atividades nobres como adquirir cultura e aprender cidadania, os jovens perambulam pelaí, passando a vida nas peladas que os papagaios de microfone da Rádio Bandeirantes AM de São Paulo dizem ser salutar por resultar em bons jogadores. Realmente resulta. A ciência diz que à medida que se usa determinado instrumento, o cérebro faz com que aquele instrumento passe a ser considerado como parte do próprio corpo, o que certamente explica o fato de ter a juventude outro membro além dos de quem é normal: o telefone. Fica a dúvida se é realização do cérebro em face da escassez desse material nos jovens cujo comando parece ter origem nos intestinos. Então, o fato de passar a vida correndo atrás da bola, termina por fazer com que o sujeito se acostume tanto com ela que nem precisa mais apenas da visão para saber a posição em que se encontra a pobre bola antes de receber o coice que leva a turba ao delírio. Entretanto, sendo o objetivo de todos viverem bem, em que sociedade se haveria de viver melhor, uma sociedade de jogadores de futebola, ou uma sociedade formada por gente?

Em consequência de termos uma juventude de bosta, também temos de conviver com absurdos sobre o alarido a respeito da biografia de Roberto Carlos. Que importância tem para a sociedade o senhor Roberto Carlos? Na verdade, a mesma importância que tem os reis do futebola: enriquecer às custas da ignorância própria dos bobos que suam a camisa feita com lixo dos americanos para fazer as fortunas destes parasitas sociais. Na verdade, a contribuição de Roberto Carlos é a mesma do boneco global Cid Moreira: através de misticismo explorar a ignorância do povo para dele arrancar fortunas, indiferentes ao choro de quem chora no corredor do hospital. Nada senão a estupidez e a má intenção podem justificar que um analfabeto mental leve da sociedade fortunas imensas a ponto de distribuir dinheiro entre amigos, enquanto um professor amarga dificuldades. Manada é pouco para definir a capacidade mental deste povo de quem o general Figueiredo preferia a companhia de cavalo. Inté.

      

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