Este país
de bosta não terá mesmo jeito enquanto a mentalidade de sua juventude for
também feita do mesmo material. Os assuntos que absorvem a atenção desse povo
mais bicho que gente são liberdade de expressão e reforma política, tudo dentro
do mesmo nível de mediocridade, canalhice,
falta de vergonha e uma monumental burrice que por aqui faz parte da
cultura do povo mais ordinário que a natureza podia conceber. Há dezenas de
anos se fala numa reforma política, que, finalmente, segundo a canalha
parlamentar, saiu do papel. Mas o que saiu do papel foi apenas mais uma das muitas
ridicularidades que abundam soberanamente nas ações da malta de frequentadores
de igrejas e futebola. Da tão esperada mudança, mudou apenas a duração do tempo
em que os chefes politiqueiros vão dispor da chave do cofre para fazer os
malabarismos de sempre, assim mesmo para valer depois de sete anos esta
palhaçada. Até lá, e depois também, as coisas continuarão do mesmo modo como
sempre estiveram: uma camarilha de cleptomaníacos rondando o erário, de onde
saem iates, jatinhos, e até helicóptero para traficar drogas, passando pela
transformação que fez virar milionário um pau-de-arara que ficou tão rico a
ponto de fazer orgias sexuais acima das nuvens, façanha que o fez merecer
honrarias de Portugal. O BNDES, então, sob o comando da politicagem prodigaliza
empréstimos de pai prá filho, inclusive para que gringos das bundas brancas
adquiram imensas áreas de terras, expulsem os trapos humanos que lá viviam, e
se refastelem com negociatas através do agribiuzinesse amaldiçoado que envenena
as criancinhas que os espécimes de povo dizem amar, tudo isso sob a indiferença
daqueles que sustentam esse estado mórbido de coisas. Entre a trupe de parlamentares,
em discurso inútil como todos eles, uma deputada disse que atacar a câmara
federal (com minúsculas) não é solução para coisa alguma, quando, na realidade,
é a solução para tudo. Não apenas a câmara, mas todo o congresso, o executivo, os
ministérios, as secretarias, prefeituras, enfim, todo o aparato da
administração pública precisa do mesmo tratamento que se dá a um galpão
empesteado de pulgas: tacar fogo lá dentro.
Não menos
ridículo que tudo isso é a discussão sobre liberdade de expressão. Diz-se ser
sagrado tal direito. Entretanto, não se deve ter o direito de mentir e enganar,
coisa comum na forma de administrar a riqueza pública em todo o mundo, às
escondidas. É crime dos mais hediondos evitar que povo vire gente, mantendo-o na
infantilidade de olhar para o céu em busca do bem-estar que está no cofre do
erário. É verdade que palpite de povo não serve para nada por ser palpite de
quem não pensa. Por esta justa razão, precisa reformar a mentalidade de jegue
do povo para uma mentalidade sadia de gente. Este mal amanhado blog tem uma
solução de reforma capaz de acabar com todos os problemas deste país de triste
sorte, habitado por manada: entregar a responsabilidade de governar esta
população de xucros a domadores enérgicos e honrados como os doutores Joaquim
Barbosa, Sergio Moro, Eliana Calmon e a senadora Heloisa Helena.
A putaria
que tomou o lugar de política levou a França a voltar a esculhambar essa terra
de merda. Primeiro, o estadista, figura que estas terras infelizes nunca
tiveram oportunidade de conhecer, o general Charles de Gaulle, afirmou que este
não é um país sério, o que equivale a dizer tratar-se de país de safados. Agora, com inteira razão, os franceses disseram
que o Brasil só presta para futebol e corrupção, o que foi confirmado na
resposta do Brasil de que também lá há corrupção, atitude do corrupto Lula,
segundo o livro O Chefe. Ao ser apanhado no flagra se justifica alegando que
todo mundo rouba, o que é verdade, mas só pode servir de justificativa nesse Brasil
de juventude tão burra que leva zero no Enem. Quanto à esculachada de só
prestar para futebol, respondeu o Brasil que realmente é bom de bola e que prova
isso não precisando importar jogadores, outra resposta burra porque o que leva
os jovens brasileiros e se transformarem em bons jogadores é exatamente a causa
de toda a infelicidade por aqui existente. Vagabundos, por não terem
oportunidade de participar de atividades nobres como adquirir cultura e
aprender cidadania, os jovens perambulam pelaí, passando a vida nas peladas que
os papagaios de microfone da Rádio Bandeirantes AM de São Paulo dizem ser
salutar por resultar em bons jogadores. Realmente resulta. A ciência diz que à
medida que se usa determinado instrumento, o cérebro faz com que aquele instrumento
passe a ser considerado como parte do próprio corpo, o que certamente explica o
fato de ter a juventude outro membro além dos de quem é normal: o telefone.
Fica a dúvida se é realização do cérebro em face da escassez desse material nos
jovens cujo comando parece ter origem nos intestinos. Então, o fato de passar a
vida correndo atrás da bola, termina por fazer com que o sujeito se acostume
tanto com ela que nem precisa mais apenas da visão para saber a posição em que
se encontra a pobre bola antes de receber o coice que leva a turba ao delírio.
Entretanto, sendo o objetivo de todos viverem bem, em que sociedade se haveria
de viver melhor, uma sociedade de jogadores de futebola, ou uma sociedade
formada por gente?
Em
consequência de termos uma juventude de bosta, também temos de conviver com
absurdos sobre o alarido a respeito da biografia de Roberto Carlos. Que
importância tem para a sociedade o senhor Roberto Carlos? Na verdade, a mesma
importância que tem os reis do futebola: enriquecer às custas da ignorância
própria dos bobos que suam a camisa feita com lixo dos americanos para fazer as
fortunas destes parasitas sociais. Na verdade, a contribuição de Roberto Carlos é
a mesma do boneco global Cid Moreira: através de misticismo explorar a
ignorância do povo para dele arrancar fortunas, indiferentes ao choro de quem
chora no corredor do hospital. Nada senão a estupidez e a má intenção podem
justificar que um analfabeto mental leve da sociedade fortunas imensas a ponto
de distribuir dinheiro entre amigos, enquanto um professor amarga dificuldades.
Manada é pouco para definir a capacidade mental deste povo de quem o general
Figueiredo preferia a companhia de cavalo. Inté.
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