terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ARENGA 361


O alvoroço infernal que a papagaiada de microfone está fazendo em torno do ministro Teory demonstra a cegueira mental desta sociedade cuja administração pública se resume numa enorme safadeza sobre um povo tão estúpido que por não saber quem foi Bertolt Brecht, também não sabe que ele disse o seguinte: “Pobre do povo que precisa de herói”. Se nem mesmo um salvador da dimensão de um filho de um brasileiro como dia a malta ignorante que curava lepra sem remédio e ressuscitou Lázaro, não foi capaz de livrar esta sociedade de bosta da estupidez que a levará a infelicidades cada vez maiores, não será, portanto, um homem normal que terá sucesso na tarefa de substituir o instinto pelo raciocínio nesse povinho de igreja, axé e futebola. A elevação espiritual é a única forma de colocar comportamento civilizado no legar de comportamento bárbaro. Como esperar civilização em republiqueta de banana se os seres humanos das sociedades mais civilizadas do mundo recusam em se desenvolver espiritualmente, optando pela estupidez de viver trocando socos como exige a cultura do TER em vez de cultivar a paz e harmonia na cultura do SER? A cultura estúpida do TER generalizou de tal forma que até pessoas intelectualmente distantes anos luz do populacho ignorante deslumbrado pelo “American Way of Life” se deixam levar pela esparrela do desenvolvimento econômico papagaiado por economistas assalariados pelos ignorantes acumuladores de riqueza orientados pelo instinto animalesco dos tempos primitivos quando se temia a escassez de comida. O desenvolvimento econômico baseado no consumismo tido como solução dos problemas, na realidade, é a fonte de todos os problemas que a todos infernizam, apesar de aplaudido pelos egressos das Harvards do mundo este modelo canalha de política que administra a riqueza pública do mundo.
O livro ANATOMIA DE UM DESASTRE, de Claudia Safatle, João Borges e Ribamar Oliveira, de leitura enfadonha como não podia deixar de ser por tratar de assunto repugnante como é a politicagem brasileira, pinta um quadro perfeito da canalhice em que envolve a administração pública nesta republiqueta de banana. Na página 34 está dito que FHC fez um empréstimo no Fundo Monetário no valor de trinta bilhões de dólares. Daí resulta a canalhice monumental mostrada no livro Dívida E(x)terna, de Marcos Arruda, Editora Vozes. Onde estará todo o dinheiro dos empréstimos que redundaram na monumental dívida que o país tem se ele está à míngua? Na página 132 consta que o BNDES disponibilizava cento e sessenta e seis bilhões de reais para a Petrobrás, setor elétrico, rodovias e ferrovias. Certamente essa dinheirama foi para os infernos fiscais através da corrupção de Pasadena e empreiteiras. Na página 133, o BNDES emprestou quarenta e quatro bilhões de reais a juros abaixo do mercado e o Tesouro pagou a diferença, o que significa que o povo pagou juros de dinheiro emprestado a empresários. A administração pública no atual sistema de democracia resume-se na frase constante da capa do livro Dívida E(x)terna: PARA O CAPITAL, TUDO; PARA O SOCIAL, MIGALHAS. Como esperar, então, de alguém solução para um merdeiro desse tamanho? Jamais existirá uma sociedade sadia com uma juventude de mentalidade tão medíocre que tem por atividades adorar “celebridades”, “famosos”, futucar telefone, se ligar em igreja, axé, futebola, promover festival de trepadas coletivas como éguas, cavalos, bois e vacas, sociedade na qual as mulheres ingerem bebidas alcoólicas pela xoxota e os pseudo machos, pelo rabo. Inté.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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