O alvoroço
infernal que a papagaiada de microfone está fazendo em torno do ministro Teory
demonstra a cegueira mental desta sociedade cuja administração pública se
resume numa enorme safadeza sobre um povo tão estúpido que por não saber quem
foi Bertolt Brecht, também não sabe que
ele disse o seguinte: “Pobre do povo que precisa de herói”. Se nem mesmo
um salvador da dimensão de um filho de um brasileiro como dia a malta ignorante
que curava lepra sem remédio e ressuscitou Lázaro, não foi capaz de livrar esta
sociedade de bosta da estupidez que a levará a infelicidades cada vez maiores, não
será, portanto, um homem normal que terá sucesso na tarefa de substituir o
instinto pelo raciocínio nesse povinho de igreja, axé e futebola. A elevação
espiritual é a única forma de colocar comportamento civilizado no legar de
comportamento bárbaro. Como esperar civilização em republiqueta de banana se os
seres humanos das sociedades mais civilizadas do mundo recusam em se
desenvolver espiritualmente, optando pela estupidez de viver trocando socos como
exige a cultura do TER em vez de cultivar a paz e harmonia na cultura do SER? A
cultura estúpida do TER generalizou de tal forma que até pessoas
intelectualmente distantes anos luz do populacho ignorante deslumbrado pelo
“American Way of Life” se deixam levar pela esparrela do desenvolvimento
econômico papagaiado por economistas assalariados pelos ignorantes acumuladores
de riqueza orientados pelo instinto animalesco dos tempos primitivos quando se
temia a escassez de comida. O desenvolvimento econômico baseado no consumismo
tido como solução dos problemas, na realidade, é a fonte de todos os problemas
que a todos infernizam, apesar de aplaudido pelos egressos das Harvards do mundo este modelo canalha de política
que administra a riqueza pública do mundo.
O livro ANATOMIA DE UM DESASTRE, de Claudia Safatle, João Borges e
Ribamar Oliveira, de leitura enfadonha como não podia deixar de ser por tratar
de assunto repugnante como é a politicagem brasileira, pinta um quadro perfeito
da canalhice em que envolve a administração pública nesta republiqueta de
banana. Na página 34 está dito que FHC fez um empréstimo no Fundo Monetário no
valor de trinta bilhões de dólares. Daí resulta a canalhice monumental mostrada
no livro Dívida E(x)terna, de Marcos Arruda, Editora Vozes. Onde estará todo o
dinheiro dos empréstimos que redundaram na monumental dívida que o país tem se
ele está à míngua? Na página 132 consta que o BNDES disponibilizava cento e
sessenta e seis bilhões de reais para a Petrobrás, setor elétrico, rodovias e
ferrovias. Certamente essa dinheirama foi para os infernos fiscais através da
corrupção de Pasadena e empreiteiras. Na página 133, o BNDES emprestou quarenta
e quatro bilhões de reais a juros abaixo do mercado e o Tesouro pagou a
diferença, o que significa que o povo pagou juros de dinheiro emprestado a
empresários. A administração pública no atual sistema de democracia resume-se
na frase constante da capa do livro Dívida E(x)terna: PARA O CAPITAL, TUDO; PARA
O SOCIAL, MIGALHAS. Como esperar, então, de alguém solução para um merdeiro
desse tamanho? Jamais existirá uma sociedade sadia com uma juventude de
mentalidade tão medíocre que tem por atividades adorar “celebridades”,
“famosos”, futucar telefone, se ligar em igreja, axé, futebola, promover
festival de trepadas coletivas como éguas, cavalos, bois e vacas, sociedade na
qual as mulheres ingerem bebidas alcoólicas pela xoxota e os pseudo machos, pelo
rabo. Inté.
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