A
inteligência, produto da atividade cerebral, a princípio, levou o ser humano
não só a engendrar meios de sobrevivência, mas também de conquistar conforto ou
bem-estar ao encontrar meios de proteção contra as feras, o frio, a fome e o
desabrigo. Passado o “a princípio” eis que o ser humano passou a buscar meios
não só de desconforto, mas também de matar a si próprio. A fim de poder
continuar vivendo, aquele ímpeto inicial da inteligência precisa ser
ressuscitado a fim de permitir à humanidade abandonar a fase infantil de
propensão à destruição que leva as crianças a matar passarinho e quebrar os
brinquedos, e perceber ter chegado à maturidade quando predomina a sensatez de
preservar o que se conquistou, sobretudo a grande conquista da compreensão ocorrida
no tempo do “a princípio” da importância do inter-relacionamento. Falta
compreender que este inter-relacionamento não pode prescindir da harmonia. A
humanidade precisa dar uma chance à inteligência e acordar para a insensatez do
comportamento egoísta de cada um por si que adotou. Não é assim que a
inteligência recomenda. Por conta desse comportamento insensato os recursos
conquistados não têm mais finalidade de servir à coletividade como tinha o
produto da caça e da coleta de alimentos nos tempos do “a princípio” quando
tinham início os primeiros ajuntamentos humanos.
A História
dá notícia de ter havido um tempo em que em alguns lugares no mundo o povo
passou a encontrar maiores valores morais no herói-profeta em vez do
herói-guerreiro, como era costume até então. Entretanto, como sempre acontece,
a lucidez de apenas alguns seres humanos sempre foi suplantada pela estupidez
da maioria dos seres humanos. Nesse exato momento, está o mundo em polvorosa em
torno da eleição de um presidente americano típico herói-guerreiro, cuja
ignorância de sociabilidade ou egoísmo levou-o a ser detentor de uma riqueza
tão grande que para protegê-la de ladrões o Midas ora leito presidente do
religioso povo americano gasta um milhão de dólares por dia. Monstros
espirituais desse quilate merecem a atenção ora dispensada pela imprensa do
mundo, principalmente das republiquetas de banana onde se faz alarde sobre o
ressentimento do presidente desta bosta de Brasil por não ter sido convidado
para a posse do ridiculamente alcunhado mega-magnata, conferida aos ajuntadores
de ouro que assassinam crianças jogando bombas sobre elas para desobstruir a
superfície do lugar onde há petróleo embaixo. Assim, carece a humanidade de uma
juventude que em vez de prestar atenção em bichos desse tipo, preste atenção na
resposta que segundo o livro História da Raça Humana, de Henry Thomas, página
77, o herói-pacifista Confúcio deu à pergunta de como se livrar dos ladrões: “O
ÚNICO MEIO DE ACABAR COM O FURTO É ACABAR COM VOSSA PRÓPRIA AVIDEZ. QUANDO
DEIXARDES DE SER ÁVIDOS, NÃO TEREIS MAIS BENS EM ESCESSO PARA SEREM FURTADOS
POR NINGUÉM”. Inté.
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